A FISIOTERAPIA:
A MELHOR AMIGA DO PORTADOR DE OI
Carolina Pacheco
Atendimento Domiciliar
(Fisioterapeuta Voluntária do Núcleo São Paulo da ABOI)
E-mail: carolinapbs@gmail.com
Telefone:
Atendimento Domiciliar
(Fisioterapeuta Voluntária do Núcleo São Paulo da ABOI)
E-mail: carolinapbs@gmail.com
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ABOI - O que é Fisioterapia?
R: É uma ciência que utiliza métodos e técnicas apropriadas para recuperar, desenvolver, ou manter as habilidades físicas do indivíduo. Além disso promove a auto-estima ao melhorar a qualidade de vida e integrar o indivíduo à sociedade como ser participativo e, sempre que possível, produtivo.
ABOI - Por que a Fisioterapia é importante para OI?
R: A Fisioterapia é importante para:
Estimular o desenvolvimento dos sistemas de movimento do corpo.
Estimular movimentação ativa reduzindo os graves problemas da inatividade.
Melhorar a condição dos músculos, ossos, nervos, articulações ("juntas") e da circulação do sangue.
Prevenir complicações pulmonares.
Melhorar a resistência do coração e dos pulmões.
Prevenir o mau posicionamento do corpo e, conseqüentemente, as deformidades dos ossos.
Orientar os familiares, cuidadores e pessoal do ambiente escolar sobre adequação de equipamentos, métodos e técnicas de lidar com a movimentação do portador de OI..
R: A Fisioterapia é importante para:
Estimular o desenvolvimento dos sistemas de movimento do corpo.
Estimular movimentação ativa reduzindo os graves problemas da inatividade.
Melhorar a condição dos músculos, ossos, nervos, articulações ("juntas") e da circulação do sangue.
Prevenir complicações pulmonares.
Melhorar a resistência do coração e dos pulmões.
Prevenir o mau posicionamento do corpo e, conseqüentemente, as deformidades dos ossos.
Orientar os familiares, cuidadores e pessoal do ambiente escolar sobre adequação de equipamentos, métodos e técnicas de lidar com a movimentação do portador de OI..
ABOI - Com que idade é necessário começar a Fisioterapia?
R: A Fisioterapia deve ser iniciada o mais cedo possível para oferecer o máximo de benefício para o portador de OI e aos familiares. Mesmo os bebês devem receber fisioterapia adequada a sua idade e condição. Crianças que recebem tratamento com pamidronato terão o melhor resultado fazendo fisioterapia e alinhando (sempre que possível) os ossos curvos.
R: A Fisioterapia deve ser iniciada o mais cedo possível para oferecer o máximo de benefício para o portador de OI e aos familiares. Mesmo os bebês devem receber fisioterapia adequada a sua idade e condição. Crianças que recebem tratamento com pamidronato terão o melhor resultado fazendo fisioterapia e alinhando (sempre que possível) os ossos curvos.
Dicas:
Evite a imobilização prolongada, pois isso pode aumentar a fragilidade óssea, a perda de massa muscular (fraqueza muscular) e diminuir a mobilidade das articulações, enfraquecendo ainda mais o osso e prejudicando o portador de modo total.
O uso de coletes ortopédicos para a coluna vertebral não é mais comum por imobilizar o tronco, facilitando desse modo a perda de massa muscular e limitando a expansão do tórax, necessária para uma boa ventilação dos pulmões.
Reduzir o grau de atividade do portador ao mínimo não reduz o número de fraturas. Ao contrário, já foi comprovado que o imobilismo aumenta a fragilidade óssea e desencadeia muitas complicações como, por exemplo, atrofias musculares, além de problemas respiratórios graves.
O alto risco de fraturas leva os pais a sentirem medo de manusear a criança. Isso é um erro, pois as fraturas podem ocorrer até espontaneamente.
Troque a fralda da criança com cuidado, nunca puxando pelas pernas e sim rolando a criança cuidadosamente ou deslizando a fralda até que ela esteja acomodada sob o corpinho da criança.
As roupas devem ser largas, leves e com botões na frente para facilitar a troca.
Mudanças de postura são fundamentais para evitar posturas viciosas e encurtamentos musculares.
Durante o transporte as pernas de um portador de OI nunca devem ficar balançando. A cabeça e tronco devem estar bem apoiados, de preferência com os braços sobre o tronco.
A postura sentada (ou pelo menos cabeceira elevada) é fundamental para prevenir complicações pulmonares. Problemas pulmonares têm sido a causa da morte de portadores de OI em todo o mundo. Eles podem ser prevenidos com fisioterapia respiratória.
Os exercícios físicos são comprovadamente eficazes para melhorar as condições dos músculos, ossos e de respiração do portador de OI. Os exercícios vão evoluindo com a melhora do quadro do paciente.
O uso de coletes ortopédicos para a coluna vertebral não é mais comum por imobilizar o tronco, facilitando desse modo a perda de massa muscular e limitando a expansão do tórax, necessária para uma boa ventilação dos pulmões.
Reduzir o grau de atividade do portador ao mínimo não reduz o número de fraturas. Ao contrário, já foi comprovado que o imobilismo aumenta a fragilidade óssea e desencadeia muitas complicações como, por exemplo, atrofias musculares, além de problemas respiratórios graves.
O alto risco de fraturas leva os pais a sentirem medo de manusear a criança. Isso é um erro, pois as fraturas podem ocorrer até espontaneamente.
Troque a fralda da criança com cuidado, nunca puxando pelas pernas e sim rolando a criança cuidadosamente ou deslizando a fralda até que ela esteja acomodada sob o corpinho da criança.
As roupas devem ser largas, leves e com botões na frente para facilitar a troca.
Mudanças de postura são fundamentais para evitar posturas viciosas e encurtamentos musculares.
Durante o transporte as pernas de um portador de OI nunca devem ficar balançando. A cabeça e tronco devem estar bem apoiados, de preferência com os braços sobre o tronco.
A postura sentada (ou pelo menos cabeceira elevada) é fundamental para prevenir complicações pulmonares. Problemas pulmonares têm sido a causa da morte de portadores de OI em todo o mundo. Eles podem ser prevenidos com fisioterapia respiratória.
Os exercícios físicos são comprovadamente eficazes para melhorar as condições dos músculos, ossos e de respiração do portador de OI. Os exercícios vão evoluindo com a melhora do quadro do paciente.
É importante salientar que, em se tratando de OI, cada paciente tem uma história específica e um quadro clínico bastante particular. A Fisioterapia deve ser, portanto, individualizada, com orientações e adequação postural estudadas para cada paciente em particular, visando a maior independência motora física possível para cada caso.
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