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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Elvis Presley chora cantado essa musica Bridge Over Troubled Water Leg...

Quando o seu coração estiver abatido,triste,
busque a cada dia a direção
de quem esta contigo a todo instante....Jesus!!!
Fiz este video pq Elvis tinha muito temor a Deus e sabia
que sem Deus, NADA SOMOS!!!



Fraturas e "ossos de vidro" em crianças devem receber tratamento especial


Normalmente, as crianças não se poupam nas brincadeiras e atividades em que participam. Dessa forma, e até por elas serem frágeis, os riscos de fraturas e lesões aumentam.

Quando acontecem as fraturas, é necessário que especialistas da área acompanhem de perto. Miguel Akkari, chefe do departamento de ortopedia pediátrica da Santa Casa de São Paulo, explica: "Os ossos longos, tais como coxas, pernas, braços e antebraços, são os mais comuns de serem fraturados devido à localização no organismo.

Durante o tratamento buscamos alinhar totalmente os fragmentos para que depois de curada, a lesão não tenha a aparência torta. Quanto menor a criança, maior o potencial de remodelação, uma vez que elas estão em pleno desenvolvimento ósseo e corporal".

Porém, se a criança apresentar um quadro de seguidas lesões, a preocupação deve ser maior. A síndrome conhecida como "ossos de vidro" (osteogenesis imperfecta) é hereditária e causada por deficiência na produção de colágeno, a matriz óssea.

"A maioria dos pacientes são identificados tardiamente, pois a criança que quebra os ossos do corpo com frequência acaba sendo vista pelos pais como agitada e levada. Assim, eles podem não perceber que estão diante de um problema mais sério", diz Akkari.

A doença provoca fragilidade nos ossos e ocorre em um bebê entre cada 25 a 30 mil nascidos. Em suas piores manifestações, a criança sofre fraturas ainda no útero da mãe, por causa das contrações e pode não sobreviver ao parto.

Os portadores podem sofrer diversas fraturas ao longo da vida e mesmo o encurvamento dos ossos, principalmente de membros como braços e pernas.

Fonte: Folha de S. Paulo

Portadora de "Ossos de vidro" afirma ter sido discriminada em unidade de saúde.


Paulo Rogério
Rádio CBN Vitória (93,5 FM | 1.250 AM)
foto: Paulo Rogério
Posto de saúde de Andorinhas, em Vitória, onde funcionária diz ter sofrido discriminação - Foto: Paulo Rogério
Posto de saúde de Andorinhas, em Vitória, onde funcionária diz ter sofrido discriminação
A fonoaudióloga Débora Eler Rossow, 33 anos, portadora de deficiência física, que trabalha há dez anos na unidade de saúde de Andorinhas, em Vitória, afirma ter sido alvo de discriminação, no local de trabalho, por parte de uma equipe de publicidade da Prefeitura de Vitória. A servidora foi comunicada pela equipe de gravação que não poderia aparecer no vídeo que mostraria o atendimento nas unidades de saúde do município.
Havia cerca de 40 funcionários no posto de saúde, além de alguns pacientes. Todos ficaram revoltados, de acordo com a servidora. Os funcionários resolveram suspender os trabalhos, enquanto a equipe de gravação permanecesse na unidade de saúde. As filmagens seriam realizadas na tarde desta terça-feira (03), mas foram suspensas.
Débora Rossow sofre da Síndrome de Osteogênese Imperfeita, popularmente conhecida como 'Doença dos Ossos de Vidro', que dificulta o desenvolvimento corporal dos portadores. Débora possui uma baixa estatura. A fonoaudióloga afirma que tomará medidas judiciais contra a Prefeitura de Vitória.
"É inacreditável que uma coisa dessas aconteça. Eu não consigo acreditar até agora. Acontecer isso justamente em uma administração que fala em 'Vitória para Todos'. Minha ficha não caiu ainda", declarou.

Uma das pessoas que presenciou toda a movimentação e que foi solidária à fonoaudióloga é a comerciante Luciana Lima, 41. "Ela é uma pessoa maravilhosa e nunca destratou ninguém. Uma coisa dessas é muito revoltante", afirmou.
O outro lado

A Prefeitura de Vitória informou, por meio de nota, que adotou as devidas providências para apurar os fatos e identificar se houve, por parte da empresa prestadora de serviço, qualquer abordagem ou comportamento divergente das políticas públicas de igualdade praticadas por esta Administração.

Caso seja comprovado que houve ação discriminatória, a Secretaria de Comunicação, juntamente com as secretarias municipais de Saúde e Cidadania e Direitos Humanos, adotará as medidas cabíveis.

Por fim, a prefeitura afirma que pauta sua atuação e seus instrumentos de comunicação pelo comportamento ético, respeito ao próximo e tratamento igualitário, considerando em seus produtos institucionais a plena diversidade de perfis dos moradores de Vitória.

Enxerto à base de vidro desenvolvido na UFSCar regenera tecidos ósseos.


Material tem baixo risco de infecção, segundo resultados da pesquisa. Expectativa é de que em 5 anos o enxerto possa ser aplicado em humanos.

Uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pode mudar a cirurgia de enxerto ósseo. Uma tecnologia desenvolvida a partir do vidro resultou em um material que permite o crescimento de tecidos e com baixo risco de infecção.
O enxerto foi feito a partir de uma mistura de vários componentes químicos parecidos com os que existem nos ossos. Depois de passar pelo forno duas vezes, a temperaturas entre 1 mil e 1,2 mil graus, o vidro se transforma em cristais. As pequenas pedras são moídas até virar pó, que vai servir como base para fabricação do enxerto.
Parecido com uma pequena esponja, o enxerto é colocado bem no meio do osso quebrado. Os buracos, minúsculos, facilitam a regeneração, já que permitem que o tecido ósseo passe por dentro e por fora dele, até que todo material seja absorvido.

O método é mais seguro do que as cirurgias feitas atualmente, em que são retirados ossos do próprio paciente para fazer os enxertos. “Existem limitações de tamanho. Se existe um paciente que sofreu várias fraturas, ele não terá material suficiente no corpo dele para ser enxertado nessas várias fraturas. Então o nosso material vem suprir essa necessidade”, disse a pesquisadora da UFSCar Ana Cândida Martins Rodrigues.

Os pesquisadores descobriram a nova técnica quando estudavam um produto para ser usado em pacientes com sensibilidade nos dentes. “Ele era um material compatível com o corpo humano. Daí veio a ideia de transformar esse pó em enxertos ósseos”, afirmou a pesquisadora.


Material permite crescimento de tecido com baixo risco de infecção (Foto: Reprodução/EPTV)
Material permite crescimento de tecido com baixo

risco de infecção (Foto: Reprodução/EPTV)
Pesquisa
Foram cinco anos de pesquisa e as primeiras análises foram feitas em 100 ratos. O material foi colocado na pata traseira das cobaias, que se recuperaram em poucos meses. “Esses testes foram realizados em amostrar pequenas em tíbias de ratos e nós descobrimos a formação de tecido ósseo dentro do material, assim como a multiplicação dessas células ao redor do material”, explicou o pesquisador Murilo Crovace.

Agora o novo enxerto também vai ser testado nos pacientes, mas, por enquanto, o material só pode ser usado em lesões menores e mais leves. “Num primeiro momento ele será utilizado em regiões onde não haja movimentação, como os ossos do crânio e da face. Porém já estamos trabalhando no desenvolvimento de um material mais resistente que possa ser utilizado em ossos da perna e do braço, por exemplo”, ressaltou Crovace.

A tecnologia já foi patenteada e a expectativa é de que em cinco anos o enxerto possa ser aplicado em humanos.

Fonte: G1

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Alexandra Szafir lança livro sobre os excluídos pela Justiça 'DesCasos' tem 82 páginas, foi escrito com o nariz e ajuda de um software. Advogada de 42 anos convive há 5 com Esclerose Lateral Amiotrófica.



Alexandra SzafirNo quarto de Alexandra, livros e documentos dividem espaço com aparelhos como respirador (Foto: Daigo Oliva/G1)
Foi por sempre “meter o nariz onde não era chamada” que Alexandra Lebelson Szafir deu a dezenas de pessoas o direito a uma defesa justa. Foi com o mesmo nariz - que alguns diriam intrometido - que a advogada criminalista de 42 anos escreveu o livro que lança nesta segunda-feira (31), em São Paulo.
“DesCasos: uma advogada às voltas com o direito dos excluídos” (Editora Saraiva) é um apanhado de histórias presenciadas pela autora em mais de dez anos de prática nos fóruns criminais. Nesse período, Alexandra conciliou seu trabalho como sócia de um importante escritório em São Paulo com a atividade gratuita prestada em penitenciárias, delegacias e associações.
Eu, que sempre prezei minha independência, tive que aprender a depender dos outros"
Alexandra Szafir
Irmã do ator Luciano Szafir, mãe de um casal de filhos (10 e 12 anos), Alexandra ganhou reconhecimento, recebeu do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) o Prêmio Advocacia Solidária e livrou da cadeia pessoas que passariam anos a fio sem ter direito a um defensor. Foi nesse período também que os primeiros sinais da ELA começaram a se manifestar.
ELA é a abreviação que mudou a vida de Alexandra e colocou seu nariz novamente em evidência. Esclerose Lateral Amiotrófica, a mesma doença do físico Stephen Hawking. Os primeiros sintomas começaram em 2005 e como ela descreve no livro “é um vilão bem pior que os seres humanos conseguem ser.”
Primeiro foram as pernas, depois as mãos e os braços também foram afetados. Em pouco tempo atingiu as costas, a capacidade de deglutir e falar. “Estava praticamente incomunicável, minhas ideias e meus pensamentos presos em minha cabeça”, relata Alexandra no livro.
Em seu quarto, ao lado da cama, livros empilhados e processos criminais disputam espaço com o respirador e todo o aparato necessário para mantê-la longe das complicações da doença. “Eu, que sempre prezei minha independência, tive que aprender a depender dos outros. Mas estou cercada de pessoas maravilhosas e não tenho vocação para ser infeliz, então minha vida familiar é o mais normal possível”, disse Alexandra ao G1, em entrevista por e-mail.
E-mail, computador, peças jurídicas, tudo isso graças ao seu nariz e a um software instalado no notebook por sua fonoaudióloga. O programa utiliza a webcam para reconhecer em seu rosto o ponto central: o nariz, que passa a comandar o mouse. Assim, cada letra vai sendo digitada em um teclado virtual
Alexandra levou cerca de dois anos para escrever o livro utilizando esse software. O que pode parecer resultado de um esforço sobre-humano se revela, na verdade, a consequência de um trabalho que nunca parou. “Meu trabalho hoje consiste, quase que todo, em redigir peças: defesas, habeas corpus. Mas, quando necessário, vou ao júri (escrevo meu texto de antemão), oriento outros advogados por e-mail ou Messenger. E, claro, continuo advogando gratuitamente”, afirma.

O que Alexandra relata nos 21 pequenos capítulos de seu livro mais do que surpreender, assusta. São histórias colhidas ao longo de mutirões carcerários, visitas às delegacias (numa época em que serviam de depósito de presos) e até mesmo em audiências.
Não tenho vocação para ser infeliz, então minha vida familiar é o mais normal possível"
Alexandra Szafir
São casos como o de José Roberto, um jovem paraplégico –após ser baleado pela polícia e que necessitava de cuidados médicos constantes– e que a promotoria insistia em colocar atrás das grades mesmo sem poder garantir sua integridade. As idas e vindas da cadeia de “Lady Laura”, uma senhora de 75 anos com claros problemas mentais; ou ainda o período de 1 ano e 8 meses de prisão de um acusado que morava na favela e não teve seu endereço encontrado por um oficial de Justiça, o que o levou à prisão. A narrativa de Alexandra corre solta e revela histórias de pessoas tratadas como não humanos.
Para ela, a razão de Carnegundes –outro personagem real de seu livro– ter sido preso sem direito a defesa, advogado e nem mesmo um juiz que pudesse julgar seu caso não é a desigualdade do Judiciário. “A razão porque os pobres passam mais tempo presos é que não há defensores públicos em número suficiente para levar os casos de réus pobres com rapidez ao conhecimento do Judiciário”, afirma.
AbrELA
Alexandra SzafirCom o nariz, Alexandra escreve em um teclado 
virtual (Foto: Daigo Oliva/G1)
ELA, ou Esclerose Lateral Amiotrófica, é uma doença rara e com causa ainda não completamente conhecida. Afeta os neurônios motores da medula espinhal e é progressiva.
Na maioria dos casos, leva de seis meses a um ano entre os primeiros sintomas e a completa paralisia, explica Jorge El-Kadum, titular e vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) entre 2004 e 2008. “Quando começa a atingir a musculatura do bulbo cerebral começa a ter a falência respiratória”, diz.
Apesar da paralisia, a sensibilidade em todo o corpo é preservada. No entanto, não existe cura e as complicações podem se tornar constantes. “Existe sempre o risco da aspiração pulmonar, por isso é importante que o paciente fique sempre sob cuidados”, afirma El-Kadum.
Casos em que a doença evolui mais lentamente são mais raros, mas podem acontecer. “Cerca de 10% dos pacientes tem uma evolução da ELA mais lenta”, diz o neurologista.
A renda do livro de Alexandra será revertida para a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica

Saúde libera R$ 24,5 milhões para atendimento a deficientes Os recursos são destinados a municípios de 22 estados, além do Distrito Federal


Cadeirante (deficiente físico) entra em ônibus BRT em estação de Uberlândia (MG)
Cadeirante entra em ônibus BRT em estação de Uberlândia (MG):  o montante será destinado a municípios que concedem órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção

O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 24,5 milhões para o atendimento de pessoas com deficiência. Os recursos são destinados a municípios de 22 estados, além do Distrito Federal. Os valores variam, de acordo com a cidade, mas o mínimo é R$ 12 mil por ano. A Portaria nº 25 está publicada na edição de hoje (24) do Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério da Saúde, os R$ 24,5 milhões anuais serão repassados para estados e municípios que concedem órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPMs). Os recursos serão repassados em 12 parcelas para manutenção e adaptação de OPMs ortopédicas, auditivas e oftalmológicas. Atualmente, cerca de 370 mil pessoas recebem este tipo de equipamento, por ano, no país.
O fornecimento de OPMs faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo da medida é reforçar as ações do Plano Viver Sem Limite e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. No país, há cerca de 45,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, 23,9% da população, de acordo com Instuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há dez anos está em vigência no país a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que institui uma série de orientações sobre o tratamento dessa parcela da população. A política visa à proteção da saúde da pessoa com deficiência, assim como a reabilitação da sua capacidade funcional, por meio de ações que contribuam para a sua inclusão em todas as esferas da vida social, além da prevenção de problemas físicos ou psicológicos.
Pela política nacional, devem ser elaborados planos, projetos e atividades voltados à saúde dessas pessoas nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. O principal objetivo é garantir cuidados desde a atenção básica até a reabilitação, incluindo a concessão de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, por exemplo.
Também devem ser executadas ações para a promoção da qualidade de vida, a melhoria dos mecanismos de informação, a capacitação de recursos humanos e a organização e o funcionamento dos serviços.
O Ministério da Saúde ressalta que 70% das ocorrências envolvendo pessoas com deficiência podem ser evitadas ou pelo menos atenuadas. Por isso, defende a adoção de medidas de prevenção. Segundo o ministério, é fundamental ainda que a inclusão dessa população ocorra por meio de ações na comunidade.
Essas ações envolvem a transformação dos ambientes, eliminando barreiras, por exemplo, além de atitudes, que impedem a efetiva participação social das pessoas com deficiência. “Uma cidade acessível e acolhedora será melhor para todos os cidadãos”, informa o Ministério da Saúde

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DÚVIDAS FREQUENTES....OBESIDADE MORBIDA....




O que é Obesidade Mórbida ou Obesidade Grave ?
É o excesso de peso tão grande que causa efeitos negativos para a saúde, como: diabetes, hipertensão arterial (pressão alta), arteriosclerose, ataques do coração, derrames cerebrais, artrites, varizes, flebites, doenças pulmonares, infertilidade, feridas nas pernas por má circulação, doenças de pele; além de problemas de ordem social. Esses efeitos acabam por dificultar e encurtar a vida. O índice de massa corpórea (IMC) é útil para se avaliar a gravidade do excesso de peso. IMC = 40kg/m² fala a favor de tratamento cirúrgico da obesidade. Já o IMC = 35 kg/m², só quando existirem doenças associadas..
 
Estou qualificado para a Cirurgia ?
Com algumas exceções, são candidatos a cirurgia:
1. Tentativas de redução de peso com orientação médica sem sucesso.
2. Ausência de doenças graves, com riscos inaceitáveis para cirurgia.
3. Estar com índice de massa corpórea de 40 Kg/m² ou mais.
4. Ter passado por avaliação psicológica.
* Pessoas com IMC menor de 40 Kg/m², poderão ser submetidos a cirurgia em casos especiais.
 
O que é Índice de Massa Corpórea (IMC) ?
É o peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros.
                                                                 Peso   
                  
                  IMC =_______________________
                                
                         Altura x Altura
De acordo com o IMC pessoas são consideradas:

 de 25 a 30 kg/m²
pesadas
de 30 a 35 kg/m²
obesidade grau I
de 35 a 40 kg/m² 
obesidade grau II
mais de 40 kg/m²
obesidade grau III

Um paciente , por exemplo, com peso de  136 Kg e altura de 1,60m terá o seguinte índice de massa corpórea: 
IMC =  136 ¸ (1,6 x 1,6) =  53,12 kg/m²(obesidade grau III ) 
 
Quais os modelos de operações para obesidade mórbida ?
Há basicamente três tipos de técnicas cirúrgicas para o tratamento da obesidade: restritiva, má absortiva e, combinações das duas. A técnica de Capella, é a combinação da restritiva e da má absortiva, chamada gastroplastia vertical com bandagem e bypass. Esta técnica cirúrgica é realizada desde 1982, apresentando perda 35 a 42 % do peso inicial no primeiro ano e, mantendo-se o peso dai em diante. Pode ser realizada através de um corte no abdome superior com 10 a 15 cm de comprimento, ou através da vídeolaparoscopia (6 pequenos cortes na barriga).
Outras combinações de restrição e má absorção são as chamadas técnicas de Scopinaro e o “duodenal switch”, em que a pessoa pode comer uma maior quantidade de alimentos, pois o estômago fica maior. Mas a absorção dos alimentos é bem menor. Se por um lado é vantagem poder comer mais, por outro, há uma maior tendência a diarréias, gases com odores fétidos e eventualmente tendência a desnutrição.
A técnica puramente restritiva, é a chamada banda gástrica, que transforma o estômago em uma ampulheta, sendo a parte superior muito pequena, dificultando assim ingerir grandes volumes de alimentos. A banda gástrica requer regulagens do estreitamento. A perda de peso geralmente não chega aos índices das cirurgias anteriores.
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O que é a Cirurgia para a Obesidade Mórbida ?
Há basicamente três técnicas cirúrgicas para o tratamento da obesidade: restritiva, má absortiva e, uma combinação das duas. A  técnica de Capella, é a combinação da restritiva e da má absortiva, chamada gastroplastia vertical com bandagem e bypass. Esta técnica cirúrgica é realizada desde 1.982, apresentando perda 35 a 42 % do peso inicial no primeiro ano e, mantendo-se o peso dai em diante. Esta cirurgia é realizada através de um corte que se inicia no final do osso esterno, indo em direção ao umbigo, com 10 a 15 cm de comprimento. Alguns pacientes podem fazer esta cirurgia através da videolaparoscopia (cerca de 7 pequenos cortes na barriga ), mas algumas vezes é necessário se converter para a cirurgia aberta, por dificuldades técnicas, principalmente nos super obesos.
Outra combinação de restritiva e má absortiva, a chamada técnica de Scopinaro, ou “duodenal switch”, em que a pessoa pode comer uma maior quantidade de alimentos, pois o estomago fica maior (metade), mas a absorção dos alimentos é bem menor. Se por um lado é vantagem poder comer mais, por outro há  uma maior tendência a diarréias, gases com odores fétidos e eventualmente tendência a desnutrição.
A técnica puramente restritiva, é a chamada banda gástrica e a técnica de Mason, que transforma o estomago como se fosse uma ampulheta, sendo a parte superior muito pequena, dificultando assim uma ingesta grande de alimentos. A banda gástrica requer regulagens do estreitamento causado pela banda. A perda de peso, em ambas, geralmente, não chega aos índices das cirurgias anteriores.
 
Como a Cirurgia de Capella ajuda a perder peso ?
A cirurgia cria uma sensação de "estômago cheio" e satisfação, porque a capacidade do estômago fica muito pequena (cerca de 20ml de capacidade). Ingerindo-se uma pequena porção de alimento há a sensação de se ter comido uma grande quantidade. O "estômago pequeno" mantém a inervação, levando ao cérebro, a informação de saciedade. Além disto desvia-se o alimento de uma pequena parte do intestino fino, fazendo com que haja um pouco de má absorção, que também ajuda na perda de peso.
Após a cirurgia pode-se comer de tudo em pequenas quantidades, porém, uma "mordida" além do necessário causa náuseas e vômitos. A perda de peso em 1 ano varia de 30 a 40 % do peso inicial.
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Como a Cirurgia de Scopinaro ajuda a perder peso ?
Nesta cirurgia o estômago é reduzido em cerca de 70%, mas é realizado um "curto-circuito" no intestino, que reduz muito a absorção dos alimentos. Portanto, pode-se comer bem mais que na técnica de Capella, mas há uma tendência a diarréia e grande produção de gases, ambas com odor geralmente fétidos. A perda de peso em 1 ano é semelhante a técnica de Capella.
 
E a banda do estômago ?
É a banda gástrica (como uma cinta envolvendo o estômago), que "divide" o estômago em duas partes, sendo que a parte superior é muito pequena, dando a sensação de "estômago cheio" com pouca comida. Neste tipo de cirurgia, a perda de peso fica entre 18 e 28 %; estando indicada a pacientes selecionados, que não estejam com o índice de massa corpórea muito elevado e não necessitem de uma perda de peso tão grande.
 
E o balão do estômago ?
O balão é colocado dentro do estômago não por cirurgia, mas por endoscopia. Não é um tratamento definitivo da obesidade. O tempo que você poderá permanecer com o balão é limitado, devendo ser retirado após  4 a 6 meses. Somente colocar-se o balão, não faz com que o paciente perca peso, sendo necessário acompanhamento clínico e dieta.
 
Quais os riscos da Cirurgia da Obesidade ?
O risco é o mesmo de qualquer outra cirurgia de grande porte (mortalidade < 0,5%), mas existe e deve ser considerado, principalmente porque o obeso, normalmente, já possui alterações respiratórias, circulatórias e cardíacas. Deiscência (abertura) dos grampos ou das costuras podem ocorrer numa minoria, podendo exigir uma reoperação. Embolia pulmonar (sangue coagulado nos pulmões) é também uma complicação temível, às vezes mortal.
 
Tenho pedras na vesícula, posso operar?
Pode operar. Seu médico avaliará a possibilidade de remover também a vesícula no mesmo procedimento cirúrgico.
 
Tenho hérnia de hiato, posso operar?
A cirurgia para tratamento da obesidade corrige o refluxo que irrita o esôfago e resolve o problema causado pela hérnia de hiato.
 
Tenho diabete, colesterol aumentado e pressão alta, posso operar?
Se você estiver controlando por seu médico clínico, poderá operar.
Vou operar, há algum preparo na véspera?
Somente deverá fazer jejum, a partir da meia noite do dia anterior, inclusive de água. No dia da cirurgia, para os homens, são raspados (tricotomia) os pêlos do abdome. Todos recebem cerca de 2 horas antes da operação uma injeção de anticoagulante (aplicada na gordura da barriga).
 
Qual o tempo de duração de uma operação?
Cerca de 2 a 3 horas.
 
Na sala de cirurgia.
Quando estiver na sala de cirurgia, as primeiras pessoas que você verá, serão os anestesistas, os assistentes da equipe e a instrumentadora. Será aplicado um soro à veia, alguns adesivos na região do tórax (para o monitor de batimentos do coração), um dedal em um dedo de sua mão (para medir o oxigênio). Suas pernas serão enfaixadas, para diminuir o risco de formação de coágulos.
 
E se eu acordar com tubo de respiração ainda na garganta?
Acordar após a cirurgia e ainda estar com o tubo do respirador na garganta (entubado), pode às vezes acontecer, e não é sinal de nenhuma complicação; significa apenas que você demorou um pouco mais para acordar da anestesia. Se isto acontecer, procure não respirar, procure ficar relaxado, pois o respirador vai encher e esvaziar seus pulmões; e logo esse tubo vai ser retirado.
 
Logo após a cirurgia.
Quando termina a operação, o paciente é levado à sala de recuperação pós-anestésica, ficando lá por cerca de 3 à 6 horas; até estar bem acordado, para então ser levado ao quarto. Alguns pacientes, por estarem muito acima do peso ou por terem algum problema clínico prévio, passam a primeira noite na UTI (unidade de terapia intensiva), mas apenas por excesso de zelo, não significando que houve qualquer complicação. Chegando ao quarto, procure ficar deitado, podendo se levantar para urinar, com ajuda. Não poderá ingerir nada por boca. Você vai estar com 3 tubos finos na sua barriga (drenos), 1 fica na gordura, sob a pele; e será retirado no dia da alta; outro à sua direita (que será retirado com 7 dias) e o 3° à sua esquerda (que permanecerá por 1 mês e está dentro do estômago excluído). Também estará com soro, para as medicações. É normal sentir um pouco de dor e náuseas, apesar de estar tomando medicações; estas sensações podem persistir com menor intensidade no dia seguinte.
 
O dia seguinte da cirurgia.
Ainda receberá soro, até a noite; começará a tomar água e chá (em pequenos goles), tomar banho de chuveiro, sentar fora da cama e andar.
 
O segundo dia após a cirurgia.
Você se sentirá bem melhor, mais disposto, passará a tomar caldos, refrescos, água de coco, leite desnatado, gelatina; tudo em pequenos goles, a cada 3 ou 4 minutos. 
Terceiro dia após a cirurgia.
Normalmente você deverá receber alta do hospital e será retirado o dreno que está na gordura abaixo da pele.
 
Primeiro retorno - 5 a 7 dias.
Neste dia você, no consultório, fará a retirada do dreno que está a sua direita.
 
Segundo retorno - 10 a 15 dias.
Serão retirados os pontos.
 
Terceiro retorno - 30 dias.
É retirado o dreno que está à sua esquerda e são dadas novas orientações alimentares.
 
1 mês só de líquidos!!!
Sua alimentação nos 30 primeiros dias após a cirurgia, será apenas de líquidos pouco calóricos. Se quiser use adoçantes. 
Tome pelo menos 1,5 litros de líquidos por dia, incluindo caldos salgados, isso fará com que sua urina fique clara, evitando assim a desidratação e a formação de "pedras" nos rins. Portanto, a cada 2 ou 3 minutos, enquanto estiver acordado tome 20 ml (1/2 xícara de café) de liquido.
  • Água (sem gás) e chás.
  • Refrescos de frutas, coados.
  • Caldos coados e não batidos (legumes, carne magra, frango sem pele, peixe), temperados normalmente.
  • Água de coco ou gatorade® (até 300ml por dia).
  • Gelatina dietética.
  • Leite e iougurte natural, desnatados. (podem ser batidos com frutas e coados). 
 
Não posso comer nada nos 30 primeiros dias?
Alimentos sólidos, não. Comer alimentos sólidos, ou sopas cremosas nos primeiros 30 dias, poderá prejudicar a cicatrização do grampeamento do estômago, fazendo com que você corra o risco de nova cirurgia. Portanto não confie na sorte, ou em informações de terceiros. 
 
E remédios?
Durante os primeiros 30 dias de cirurgia, pode tomar pequenos comprimidos inteiros, gotas, xaropes e comprimidos grandes dissolvidos ou macerados. Isso permite tomar analgésicos, antibióticos e medicação para o estômago, diabetes ou pressão alta.
 
Tenho que usar a faixa ? E exercícios, quando posso fazer?
Use a faixa abdominal por 30 dias ou mais, podendo retirá-la para dormir. Não faça esforços físicos, como carregar pesos ou exercícios abdominais, nos primeiros 90 dias após a cirurgia. No entanto você pode caminhar à vontade, e subir escadas quando necessário.
 
E dirigir, quando posso?
Você só poderá dirigir 3 a 4 semanas depois de uma operação aberta e 1 a 2 semanas depois de uma laparoscópica.
 
Minha cirurgia está "vazando" um liquido amarelado!!!
Saída de líquido amarelo ou rosado claro pela incisão, às vezes ocorre, até mesmo em grande quantidade, mas não significa necessariamente infecção ou problemas internos; é apenas liquido acumulado na gordura sob a pele.
 
30 dias de cirurgia. Comida finalmente!!!
Após 1 mês sua dieta será orientada gradativamente, evoluindo para alimentos sólidos. No início comece por alimentos bem cozidos e de fácil digestão: arroz, macarrão fino, legumes picados, pescada branca, carne macia bem moída; ovo mexido mole, torradas e frutas. Depois, sua dieta evoluirá para outros alimentos, até que você possa comer de tudo.
Quando começar a ingestão de alimentos sólidos, deverá fazê-lo com cuidado, para não ingerir uma quantidade de alimentos maior do que a capacidade de seu "novo" estômago. No início coloque cerca de 4 colheres, das de sopa, de alimentos sólidos no prato, e coma com uma colher pequena (de chá), mastigando bem, para que não ingira uma quantidade além de sua capacidade, evitando assim a sensação de "estufamento", náuseas e vômitos. Não tome líquidos junto com os alimentos sólidos, tome-os antes ou 30 minutos após os sólidos.
 
Posso comer doces e gorduras ?
O uso de alimentos calóricos, doces (pudins, sundaes, milk shake, leite condensado, sorvetes etc.) e gorduras poderão lhe causar a chamada "síndrome de dumping" (diarréia, tontura, suor frio, batimento acelerado do coração e queda da pressão arterial), além de prejudicar a perda de peso.
 
E bebidas alcoólicas e refrigerantes ?
Nos primeiros 6 meses você não deve tomar refrigerantes, que devido ao gás lhe causará sensação de mal estar e "estufamento", além ocasionar náuseas e vômitos. As bebidas alcoólicas, são absorvidas rapidamente devido a cirurgia, o que além de embebedá-lo mais depressa, prejudica muito mais o fígado.
 
Posso fumar ?
Não. O fumo além de reconhecidamente ser prejudicial a saúde, vai lhe trazer sérios transtornos no pós-operatório. A tosse devido ao cigarro causa dores, forçando o corte que não cicatrizará bem, favorecendo a formação de uma hérnia. Fumando, você terá mais chances de ficar gripado e até mesmo de adquirir uma pneumonia.
 
E quanto a relação sexual ?
Após 30 dias da cirurgia, você poderá manter relações sexuais.
 
E as vitaminas?
O uso de complexos de vitaminas e minerais também será orientado, e serão administradas a partir de 30 ou 60 dias após a cirurgia. Uma vez por ano, se houver necessidade, você será orientado a tomar 1 ampola intramuscular de vitamina B 12.
Queda de cabelos acontece com certa freqüência, principalmente na fase de perda de peso mais intensa, do 3° ao 6° mês. Mas não é permanente, e eles voltam a crescer; assim como também é comum as unhas tornarem-se fracas e a pele ressecada, por algum tempo.
Sensação passageira de mal estar, tontura ao se levantar rapidamente, ocorrem ocasionalmente.
 
Será que estou perdendo pouco peso?
A perda de peso varia para cada pessoa de maneira diferente. Uns perdem mais no início, outros mantém uma perda menor, mas constante. No entanto esta perda é sempre proporcional ao peso inicial. Os mais pesados perdem mais peso.   Existe uma média de perda de peso, que ao final de 1 ano da cirurgia varia de 30 a 40 % do peso inicial ( de 8 a 15 % no primeiro mês, de 15 a 20 % no primeiro trimestre, de 25 a 29 % no primeiro semestre), lembre-se que em sendo uma média alguns perdem mais e outros menos.
 
E as cirurgias plásticas
Nem todos os operados necessitam ou querem fazer cirurgia plástica, mas sempre se deve aguardar pelo menos 1 ano da cirurgia da obesidade, para iniciar as plásticas. Naqueles que perderam muito peso, às vezes são necessárias várias cirurgias para remodelar o corpo; e por vezes são necessários "retoques" para melhora uma região já operada.
  
Posso engravidar?
Sim. Recomendamos que você espere 1 ano após a realização da cirurgia da obesidade, e faça uma avaliação prévia com um dos clínicos da nossa equipe, assim como o acompanhamento paralelo no pré-natal. É importante evitar a gravidez nos 12 primeiros meses da operação.
 

Obesidade Mórbida....EU TINHA,OPEREI,FIZ GASTROPLÁSTIA E HOJE SOU UMA NOVA MULHER!!!




obesidade é uma disfunção que já atinge 35% da população adulta brasileira. Ela está relacionada a diversos problemas de saúde e compromete o bem estar dos indivíduos, inclusive, colocando suas vidas em risco.
O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de pessoas que sofrem de obesidade mórbida, pessoas com Índice de Massa Corporal acima de 40.
Só em Salvador, o universo é de 90 mil obesos mórbidos, além de 300 mil obesos. A doença é denominada “mórbida” pois traz consigo patologias associadas que o obeso pode vir a apresentar e que representam risco de vida.
As mais comuns são:
diabetes
hipertensão arterial
insuficiência cardíaca
apnéia do sono
impotência nos homens
infertilidade nas mulheres
falta de ar ao menor esforço
Também pode apresentar problemas:
Sociais
Como irregularidade no trabalho, perda de emprego ou dificuldade de conseguir emprego, dificuldades para realizar tarefas simples como sentar numa cadeira, andar de ônibus, subir escadas e até mesmo se locomover em casa
Psicológicos
Como dificuldades afetivas e sexuais, sentimento de isolamento e discriminação, frustração em relação ao vestuário.
Causas da Obesidade Mórbida
comer em excesso
comer rápido demais
comer mal
falta de exercício
predisposição genética
fatores psicológicos
Fonte: www.hportugues.com.br
Obesidade Mórbida
Obesidade mórbida é definida, como o nome indica, como sendo aquela que traz consigo as doenças, ou o alto risco de adquiri-las, associadas ao excesso de peso. A obesidade é, atualmente, um dos maiores problemas de saúde pública no mundo ocidental, atingindo cerca de um terço da população e com aumento progressivo de incidência sendo por isso chamada de a "epidemia" do terceiro milênio. No Brasil, cerca de 15% dos adultos são obesos.
A obesidade não é um problema moral ou de falta de vontade, mas sim um sério problema médico, geralmente mal tratado e com muitas causas, envolvendo componentes genéticos, metabólicos, hormonais, comportamentais, culturais, psicológicos e sociais.
Dentre as várias doenças associadas à obesidade, as mais freqüentes são a hipertensão arterial, diabetes, doenças nas articulações - principalmente coluna baixa e membros inferiores -, insuficiência respiratória, apnéia do sono, varizes e trombose nas veias das pernas, doenças coronarianas, derrame cerebral, perda de urina - em mulheres, impotência, infertilidade e vários tipos de cânceres (mama, útero, intestino). Estas doenças, não só pioram a qualidade como também diminuem o tempo de vida do obeso em 20%.
O tratamento conservador da obesidade, através de mudanças no hábito alimentar, comportamental, exercícios físicos e medicamentos tem o seu lugar, porém, são ineficazes quando se trata de obesidade mórbida - Índice de Massa Corporal maior que 40 -. Vários estudos demonstram que, mesmo com emprego de novos medicamentos emagrecedores como a sibutramina, a cada 100 pacientes tratados apenas 34 conseguem perda ponderal de 10% ao final de 12 meses, perda esta que é muito pequena considerando-se o obeso mórbido.
Além destes maus resultados na perda ponderal, o tratamento conservador falha na manutenção desta perda com o passar do tempo, sendo que a quase totalidade dos pacientes recupera o peso perdido e, muitas vezes, ultrapassam-no após 5 anos de acompanhamento.
Desta forma, no consenso mundial sobre tratamento da obesidade, organizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, em 1991, ficou estabelecido que o único tratamento eficaz na perda e manutenção ponderal do obeso mórbido é o tratamento cirúrgico.

Classificação da Obesidade

Para se graduar a obesidade, é adotado pela Organização Mundial da Saúde o Índice de Massa Corporal (IMC) que é encontrado pela formula:
IMC = Peso em kilos dividido pelo resultado da multiplicação da Altura em metros por ela mesma. Exemplo, uma pessoa de 1,70 m e peso de 90 kg tem um IMC = 31, 14, ou seja, tem uma Obesidade Leve. Assim, de acordo com a tabela abaixo são classificadas as diferentes categorias de obesidade.

Índice de Massa Corporal - Categoria

IMC de 20 a 25 - Peso Saudável
IMC de 25 a 30 - Sobrepeso
IMC de 30 a 35 - Obesidade Leve
IMC de 35 a 40 - Obesidade Moderada
Acima de 40 - Obesidade Mórbida

Quando está indicada a cirurgia?

A cirurgia, também por consenso mundial, esta indicada naqueles obesos que preencherem os seguintes critérios:
Índice de Massa Corporal (IMC) maior que 40
IMC maior que 35 com doenças associadas à obesidade
Falhas de tratamentos conservadores prévios sob orientação profissional
Ausência de doenças com riscos inaceitáveis para cirurgia
Ausência de doenças endócrinas como causa da obesidade
Ausência de psicopatias graves, incluindo viciados em droga e álcool.

Quais os objetivos da cirurgia?

O objetivo do tratamento cirúrgico é não só eliminar ou minimizar as doenças associadas à obesidade, como também resolver os problemas psicológicos e sociais causados pela mesma nas coisas mais simples da vida. Como na higiene pessoal, problemas de locomoção, atividades sociais, sexuais e no trabalho.
Resumindo, o objetivo do tratamento cirúrgico é melhorar não somente a qualidade, como também o tempo de vida do obeso, resolvendo os problemas de ordem física e psicossocial que o excesso de peso acarreta.

Quais os tipos de técnicas de cirurgia para obesidade mórbida?

Existem basicamente 3 tipos de cirurgias para o tratamento da obesidade: as restritivas, as má absortivas e as híbridas.
As primeiras cirurgias para obesidade iniciaram-se na década de 50 e eram do tipo má absortiva, ou seja, diminuíam o tamanho do intestino delgado de cerca de 6 a 7 metros para 35 a 45 cm de extensão, fazendo com que os alimentos não fossem adequadamente digeridos e absorvidos levando à diarréia e má absorção. A perda ponderal com este método era alta - 60% a 70% do peso -, porém complicações graves surgiram com o tempo levando à altas taxas de mortalidade, fazendo com que fossem totalmente abandonadas.
Nos anos 80, iniciou-se a era das cirurgias restritivas, ou seja, aquelas que restringem a ingestão alimentar por diminuição do volume do estômago de aproximadamente 2,0 litros para algo em torno de 20 ml promovendo assim, saciedade precoce. Com esta técnica a perda ponderal média ao final de 1 ano é de 20 % a 25% porém, a partir do 2º ano os pacientes novamente voltam a ganhar peso, principalmente aqueles que ingerem alimentos líquidos e pastosos altamente calóricos, como sorvete, leite condensado e pudins.
Baseando-se no mesmo princípio restritivo estão as bandas, ou prótese de silicone, inicialmente colocadas por cirurgia aberta e ultimamente por laparoscopia. Estas bandas "estrangulam" a parte superior do estômago formando um estômago em "ampulheta" dificultando o esvaziamento do compartimento superior para o inferior, levando da mesma forma acima citada à saciedade precoce, e como aquela, promove perda ponderal semelhante (20% a 25 %) e reganho de peso a partir do 2º ano. Deve, portanto, ter sua indicação bem precisa, já que para os grandes obesos e comedores de doce traz maus resultados. Outras desvantagens são o custo - cerca de 2.000 dólares - e a durabilidade da prótese de aproximadamente 15 anos.
No final dos anos 80 e início dos anos 90, surgiu o tipo híbrido de cirurgia para obesidade, o qual associava a restrição através da redução do estômago com uma leve má absorção através da diminuição de apenas 1 metro do intestino. Esta cirurgia foi desenvolvida pelo cirurgião colombiano Rafael Capella, radicado nos Estados Unidos e leva o seu nome.
Com essa técnica a perda ponderal média após 1 ano chega a 40 % do peso pré-operatório e mantém-se assim com o passar dos anos. Esta é atualmente a técnica mais utilizada em todo o mundo, inclusive no Brasil, sendo considerada no momento o padrão ouro do tratamento cirúrgico da obesidade mórbida.

Quais os riscos da cirurgia?

O risco é o mesmo de qualquer outra cirurgia de grande porte, mas existe e deve ser considerado. Abertura dos grampos ou das emendas podem ocorrer, mas é pouco comum, podendo levar o paciente a uma nova cirurgia. Embolia pulmonar - sangue coagulado nos pulmões -, e morte podem ocorrer, como em qualquer cirurgia, mas é raro (1%). No pós-operatório tardio poderá ocorrer queda de cabelo por volta do terceiro mês, mas recuperável. Pode ainda ocorrer vômitos esporádicos e diarréia associada a mal estar quando se comer doces.
Fonte: www.agendasaude.com.br

O que é Obesidade?

Obesidade
A obesidade resulta do acúmulo excessivo de gordura que excede aos padrões estruturais e físicos do corpo.
A Obesidade é reconhecida hoje como importante problema de saúde pública. É doença crônica, progressiva, fatal, geneticamente relacionada e caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura e desenvolvimento de outras doenças (co-morbidades).
Os dados atuais são preocupantes: o número de obesos no Brasil e no mundo tem aumentado com muita rapidez.

Um estudo comparativo do Setor de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP mostrou que, em apenas duas décadas (entre 1974 e 1997), o número de pessoas obesas no Brasil quase triplicou. Outra pesquisa, feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), indicou que o aumento da obesidade é um problema que atinge dezenas de países.

Mas se quem é obeso sofre com o excesso de peso e sabe que a obesidade é fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e alguns tipos de câncer, por que esse número cresce cada vez mais?

A obesidade é uma doença que depende de vários fatores para se desenvolver: a genética da pessoa, fatores culturais e étnicos, sua predisposição biológica, estilo de vida e hábitos alimentares.

As pessoas, no entanto, engordam por uma simples questão: consomem mais calorias do que gastam. Em outras palavras, não se alimentam de forma equilibrada e muitas levam uma vida sedentária. Se o corpo não usa a energia que ingeriu, por meio de atividades físicas, essa energia se transforma em gordura e se acumula no corpo, causando o aumento de peso.

Como a perda de peso é algo que requer muita força de vontade e disciplina, melhor do que combater, é prevenir a obesidade. E o cuidado começa já na infância.
Definição e Prevalência
De acordo com o "National Institutes of Health (NIH)" - Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, um aumento de 20% ou mais acima de seu peso corporal ideal significa que o excesso de peso tornou-se um risco à saúde.
Quem resiste à tentação de, ao passar por uma farmácia, dar aquela "pesadinha" na balança, para ver se os quilos aumentaram ou diminuíram? Apesar desse “controle” que as pessoas costumam fazer, as balanças do Brasil e do mundo estão recebendo, cada vez mais, pessoas acima de seu peso ideal.

O Brasil e o mundo vivem uma verdadeira epidemia de obesidade. Para se ter uma idéia da gravidade do problema, cerca de 70 milhões de brasileiros – ou 40% da população – está com excesso de peso. Além disso, 13% das mulheres e 8% dos homens sofrem de obesidade em nosso país.

50% dos brasileiros estão acima de seu peso corporal ideal.

Além dos números altos, o que assusta é a rapidez com que eles cresceram. Estudos comparativos do Setor de Epidemiologia da Faculdade Pública da USP indicam que, na década de 1970, os homens obesos no Brasil somavam 2,8% da população masculina. Em apenas 23 anos, esse número quase triplicou, passando para os atuais 8%. No mesmo período, o índice feminino passou de 4,9% para 13%.

Nos Estados Unidos a situação é ainda mais preocupante: 61% da população está com o peso acima do normal, e em 2001 foram contabilizadas 300 mil mortes decorrentes da obesidade.

A obesidade mata por ano, cerca de 300 mil pessoas nos Estados Unidos, e quase 100 mil no Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Hoje 97 milhões de americanos, mais de um terço da população adulta, estão acima do peso ou obesos. Estima-se que 10 milhões dessas pessoas sejam considerados Obesos Mórbidos.
"Acima do Peso" vs. "Obesidade"
Mas qual é, afinal, a diferença entre “estar acima do peso” e “ser obeso”?

A obesidade é um excesso de gordura na composição do corpo, mas só pode ser chamada assim quando mais de 20% da massa corporal total for constituída por gordura (30% no caso das mulheres).

Quem se encontra nessas condições, têm a saúde comprometida e corre o risco de contrair diversas doenças, como as cardiovasculares, vários tipos de câncer, diabetes e hipertensão, entre outras.
Causas da Obesidade
As pessoas engordam por diferentes motivos:
• Ou porque se alimentam de forma desequilibrada e consomem mais calorias do que necessitam e do que gastam (por levarem uma vida sedentária);
• Ou porque o corpo metaboliza os alimentos de forma desequilibrada.

Há casos de obesos que comem pouco mas têm grande capacidade de armazenar energia em forma de gordura, bem como magros que comem muito, mas seu organismo gasta o que foi consumido com enorme rapidez.

O mau funcionamento de determinadas substâncias em nosso organismo também alteram seu equilíbrio natural, causando obesidade.

Uma deficiência na produção da proteína leptina, por exemplo, pode levar o indivíduo a comer mais do que ele realmente precisa, pois é ela que “avisa” o hipotálamo, localizado no sistema nervoso central, que o organismo está satisfeito. Este, por sua vez, manda uma mensagem para o corpo avisando que ele pare de comer e passe a queimar calorias. Se há deficiência nessa comunicação a tendência é comer excessivamente.

Como você pode concluir, a obesidade é um assunto que tem de ser encarado com muita responsabilidade e cuidado. Procure se informar melhor sobre o tema e, se você sofre com excesso de peso, consulte seu médico regularmente para avaliar sua saúde.
As razões para a obesidade são diversas e complexas. Apesar da ciência convencional, a obesidade não é simplesmente um resultado de alimentação excessiva.
Tipos Físicos
Entendendo os Tipos Físicos para entender os Tipos Diferentes de Ganho de Peso
Os tipos físicos descritos pelos especialistas são: tubo, pêra, ampulheta e maçã.
Tubo (linhas finas, pouca cintura)
O perfil é basicamente reto. Membros longos e esguios. quadris estreitos com largura semelhante à do busto e dos ombros. A cintura não é bem definida.
Pêra (quadris à brasileira)
Típica brasileira, com quadris e coxas mais largos que os ombros. Cintura bem marcada e bumbum definido e proeminente.
Ampulheta (risco de gorduras localizadas)
Sua figura mostra as curvas femininas clássicas. Cintura fina e curvada. Coxas bem formadas. Ombros e quadris têm larguras semelhantes.
Maçã (ombros e costas largos)
Ombros, costas e peito proporcionalmente maiores que os quadris e as coxas. Bumbum pequeno. Aparência pesada na parte superior.
Tipos Diferentes de Ganho do Peso
"Maçã" vs. "Pêra"
Embora o total de gordura no nosso corpo seja importante, é mais relevante ainda, saber onde ela está localizada. A gordura depositada na região abdominal (andróide) acarreta mais riscos à saúde do que se ela estiver concentrada em outra parte do corpo, como região dos quadris e coxas (ginóide). Uma medida que é comum ser usada na prática médica para avaliar os risco de saúde é a Relação Cintura:Quadril.
Mulheres com Cintura:Quadril > 0,80 cm = Risco
Homens com Cintura:Quadril > 1,00 cm = Risco
Muitos especialistas utilizam, conjuntamente, os métodosIMC e Cintura:Quadril, para avaliar com mais segurança os risco de saúde do paciente. Cabe destacar, que outros autores têm aceite que a simples circunferência abdominal maior que 95 cm é representativa de risco elevado de doenças.
"Maçã" vs. "Pêra"
O ganho do peso na área acima da cintura (tipo físico maçã) é mais perigoso do que o peso ganho em torno da área dos quadris e do flanco (tipo físico pêra).

As células gordas na parte superior do corpo têm qualidades diferentes do que aqueles encontrados nos quadris e nas coxas.

As pessoas com o perfil em formato de maçã têm mais facilidade de desenvolver outras doenças, como problemas cardiovasculares, pois a gordura visceral, ao contrário da subcutânea, dirige-se diretamente para o fígado antes de circular até os músculos, podendo causar resistência à insulina, levando à hiperinsulinémia, que são níveis elevados de insulina, aumentando assim o risco de diabetes mellitus tipo II, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Conceitos de Biologia em Relação às Gorduras
• O papel das células
O corpo humano é formado por mais de 75 trilhões de células, unidades microscópicas, mas que contêm estruturas complexas que desempenham funções vitais. Para isso, elas precisam de energia, que provém das calorias absorvidas na alimentação. Dentro desse rol gigantesco de células, algumas são especializadas, desenvolvendo atividades específicas, como as células de absorção e as células gordurosas (adipócitos), imprescindíveis para a digestão e o armazenamento da gordura, respectivamente.
• Células de absorção
Uma vez terminada a digestão dos alimentos, estes são absorvidos pelo organismo. No caso das gorduras, esse processo é feito no interior do intestino delgado, que apresenta protuberâncias minúsculas, chamadas de vilosidades, que participam da absorção dos nutrientes. Há também as microvilosidades, que são protuberâncias muito diminutas que contribuem para o transporte dos nutrientes, como as gorduras, da luz do intestino para a corrente sanguínea.
• Células gordurosas
São chamadas de células gordurosas ou adipócitos, aquelas que armazenam gorduras dentro do corpo e as liberam quando for necessário. A energia é armazenada na forma de triglicerídeos, que são moléculas de lipídios compostas basicamente por gordura.

As células gordurosas armazenam energia na forma de triglicerídeos.
• Distribuição anatômica da gordura
Em pessoas com peso normal, a maior parte do tecido adiposo está localizado sob a pele, atuando como protetor contra a perda de calor, o que é chamada de gordura subcutânea. Os indivíduos com sobrepeso ou obesos, além da gordura subcutânea, carregam tecido adiposo na região abdominal, o que representa uma importante reserva de energia, chamada de tecido adiposo visceral, mas que contribui para muitas das doenças associadas à obesidade.
Gordura Subcutânea + Tecido Adiposo Visceral = Gordura Abdominal
• Maçã ou Pêra
Quando o tecido adiposo se acumula predominantemente na região abdominal, há um predomínio da gordura visceral e diz-se que a pessoa apresenta obesidade do tipo andróide ou tipo "maçã". Se a tendência é acumular gordura na região dos quadris e coxas, a obesidade é classificada como ginóide ou tipo "pêra".
Lipocytes (Células Gordas)
A gordura adicional é armazenada nos "lipocytes", que expandem no tamanho até que a gordura seja usada para o combustível.
Quando a entrada de energia é igual à saída da energia, não há nenhuma expansão das células gordas (lipocytes) para acomodar o excesso. Somente quando são consumidas mais calorias, é que são produzidas a gordura extra que está armazenada nos "lipocytes" e a pessoa começa a acumular gordura.
Mecanismo da Fome
O mecanismo da fome é controlado por um sistema complexo de comunicação entre diversas proteínas liberadas pelo aparelho digestivo e envolve mais de 250 genes herdados de nossos pais. Visando a manter o equilíbrio energético do organismo, cada um desses genes produz uma determinada proteína. Sua regulação é tão precisa que se a pessoa ingerir 120kcal a mais do que suas necessidades energéticas por dia (o que equivale a um copo de refrigerante), no final de 10 anos terá engordado 50k.

O estômago é um importante regulador do apetite. Quando está vazio, há a liberação de grelina, um hormônio que age no cérebro e dispara a sensação de fome que diminui gradativamente à medida que comemos.

A passagem dos alimentos para os intestinos provoca a liberação de outro hormônio, representado pela sigla PYY, que também age no cérebro, ativando o centro de saciedade e provocando a perda de apetite. O balanço estabelecido entre esses dois hormônios, grelina e PYY, indica quando se deve iniciar ou terminar uma refeição.

Dependendo do tipo de alimentos ingeridos, há uma composição diferente na liberação desses hormônios. Por exemplo, carboidratos simples, como a batata e os doces, são absorvidos antes de os intestinos liberarem o hormônio PYY inibidor da fome. Quebrados pela insulina produzida pelo pâncreas, esses carboidratos ingeridos em excesso transformam-se em células gordurosas.

No entanto, a gordura de alimentos, como a da carne vermelha, por exemplo, passa rapidamente para os intestinos e libera PYY induzindo mais depressa a sensação de saciedade. Essa constatação derruba antigos mitos que condenavam a ingestão de certos alimentos mais gordurosos como prejudiciais à saúde.
Saiba quais substâncias são liberadas pelas células de gordura
Célula Adiposa
Quando uma pessoa engorda, suas células adiposas (de gordura) aumentam em até seis vezes o seu tamanho e começam a se multiplicar, passando de cerca de 40 bilhões para cerca de 100 bilhões. Quando isso acontece, as células de gordura liberam na corrente sanguínea substâncias inflamatórias e hormônios, que causam diversos prejuízos ao organismo.
• Ácidos Graxos
As células de gordura armazenam triglicérides e os liberam na corrente sanguínea como ácidos graxos, que têm a função energética. Mas quando são secretados em grande quantidade, são armazenados diretamente no fígado, coração e músculos, causando doenças.
• IL-6 e TNF-ALFA
Proteínas produzidas pelo tecido adiposo e pelo sistema imunológico. Essas substâncias estão envolvidas no entupimento de artérias. Elas levam à formação de radicais livres (relacionados ao envelhecimento celular) e à lesão do endotélio (camada que reveste artérias e veias por dentro), favorecendo o acúmulo de placas de colesterol, que faz com que o indivíduo tenha mais doenças do coração e circulatórias.
• Adiponectina
Proteína produzida pelo tecido adiposo. Tem um papel antiinflamatório e protege as artérias do entupimento pelo acúmulo de gordura. Ela é secretada pelo tecido adiposo em condições normais, mas quando a pessoa engorda, sua produção diminui. Está mais presente nos magros do que nos obesos.
• Angiotensinogênio e PAI-1
O angiotensinogênio é convertido em uma substância que causa constrição dos vasos sanguíneos, causando hipertensão. A diminuição do PAI-1, um anticoagulante natural, está relacionada à formação de trombos e coágulos.
• Resistina
Proteína produzida pelo tecido adiposo. Quando secretada em grandes quantidades está relacionada à resistência à insulina (condição que leva ao desenvolvimento do diabetes tipo 2).
• Leptina
Hormônio produzido exclusivamente pelas células de gordura. É ele o responsável pela sensação de saciedade no cérebro. Quanto mais gordura a pessoa tem no corpo, mais leptina é produzida. O problema é que as pessoas obesas, apesar de produzir grande quantidade do hormônio, acabam criando resistência à sua ação.
Colesterol
Hiperlipidemia é o aumento dos lípides (gorduras) do sangue. Os lípides incluem colesterol, esteses do colesterol, fosfolípides e triglicérides. No sangue estão ligadas às moléculas grandes, chamadas de lipoproteínas. São LDL, HDL e triglicérides

Lípides é um termo amplo para designar todas as gorduras do organismo inclusive as do sangue.

O Colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio produzido em nosso organismo. Ele está presente em alimentos de origem animal (carne, leite integral, ovos, etc). Em nosso organismo, desempenha funções essenciais como produção de hormônio, vitamina D, entre outras. No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Em nosso sangue existem 2 tipos de colesterol:
LDL colesterolConhecido como “ruim”, ele pode se depositar nas artérias e provocar seu entupimento.
HDL colesterolConhecido como “bom”. Retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito diminuindo a formação da placa de gordura.

TriglicéridesÉ um dos componentes gordurosos das lipoproteínas junto com os fosfolípides.
Colesterol
• O que é?
O Colesterol é o resultado do metabolismo de duas substâncias em nosso organismo: *HDL, o bom colesterol, e *LDL, o mau colesterol. O LDL é adquirido pela ingestão de alimentos gordurosos de origem animal.

* LDL: É a abreviação, em inglês, das primeiras letras de Low Density Lipoprotein= lipoproteína de baixa densidade. É chamado também de LDL- colesterol ou colesterol mau, porque essa lipoproteína entra na composição da placa da ateroesclerose e na formação do trombo
* HDL: É a abreviação, em inglês,das primeiras letras de Hight Density Lipoprotein. Ao contrário do LDL, é uma lipoproteína de alta densidade. O HDL é considerado parte do colesterol que protege o coração (o bom colesterol).

• Causas
Os níveis de LDL-colesterol podem se elevar por 2 fatores principais: o genético e a dieta. O fator genético é o mais importante, porém dietas inadequadas também elevam o LDL-colesterol. Pessoas que têm parentes diretos com colesterol alto e história familiar de *aterosclerose devem ter seu colesterol dosado. Já a dieta rica em gorduras saturadas e colesterol aumenta os níveis de LDL-colesterol no sangue. O colesterol só existe nos alimentos de origem animal.

* Aterosclerose: É o mesmo de arteriosclerose. Envolve o depósito de gorduras (colesterol), cálcio,fibrina na camada interna das artérias. Palavra de origem grega que significa artérias endurecidas.

• Descrição
O colesterol na realidade é uma gordura do ponto de vista químico. Ele é um álcool monoídrico não saturado, fundamental para o homem porque faz parte da constituição da membrana que reveste as células dos tecidos e constitue matéria prima para a fabricação de ácidos biliares, hormônios e vitamina D. No sangue ele pode estar livre ou fazendo parte das chamadas lipoproteínas (aglomerado de colesterol, proteínas e gorduras que circulam pelas artérias e veias). Do ponto de vista prático nos interessa dois tipos destas lipoproteínas: as LDL ( Low Density Proteins ou lipoproteínas de baixa densidade) e as HDL (High Density Lipoproteins ou lipoproteínas de alta densidade). O colesterol que faz parte das LDL é o que participa da formação das placas de aterosclerose que obstruem as artérias. Quando ele é absorvido pelos macrófagos que são células sangüíneas, estas se transformam nas chamadas células espumosas que marcam o início do processo de aterosclerose. Sua elevação é portanto indesejável e deve ser combatida. Já o colesterol contido nas lipoproteínas HDL é o bom colesterol. Ele não participa do processo de obstrução das artérias e tem ainda um efeito protetor. Estas lipoproteínas, na realidade retiram o colesterol dos tecidos e o leva para o fígado onde é eliminado ou reaproveitado. Esta ação é o que se chama de transporte reverso do colesterol que tem ação anti-aterogênica. Portanto, quanto maior o teor destas lipoproteínas HDL ou de alta densidade, mais se evita a obstrução arterial pela aterosclerose.

• Diagnóstico
Assim o risco de doença aumenta significativamente e progressivamente quando estão acima dos valores desejáveis o colesterol total e o colesterol ligado às lipoproteínas LDL. Para o HDL colesterol a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco de doença arterial coronariana. Existem evidências atuais que os *triglicérides acima de 200 mg/dl aumentam o risco de doença apenas quando estão presentes níveis de HDL diminuídos e de LDL aumentados. Um outro fato muito importante em todas estas evidências é que a redução dos níveis de LDL colesterol reduz, a longo prazo, o risco de doença nos indivíduos saudáveis e diminue as manifestações da doença já instalada nas pessoas com aterosclerose conhecida. É extremamente importante conhecer o chamado "perfil lipídeo" e modificá-lo caso esteja anormal.

* Triglicérides: É um dos componentes gordurosos das lipoproteínas junto com os fosfolípides

Valores para Adultos em mg/dl
 DesejáveisLimitrofesAumentados
Colesterol totalAbaixo de 200200-239Acima de 240
LDL colesterolAbaixo de 130130-159Acima de 160
HDL colesterolAcima de 40--
TriglicéridesAbaixo de 200-Acima de 200

• Sintomas
Formam-se as placas de gordura ou *ateromas que se depositam nas artérias estreitando-as e prejudicando a passagem do sangue para o coração.

* Ateromas: É a formação, dentro da artéria, que estreita a passagem do sangue. É o que constitue-se na ateroesclerose ou arteriosclerose.

• Tratamento
Recomendações para quem tem colesterol elevado: Muita atenção com alimentos originários do reino animal. São eles que contém colesterol. Os alimentos do reino vegetal não contém colesterol.

Evite leite integral e seus derivados (queijos, principalmente amarelos, manteiga, creme de leite), biscoitos amanteigados, croissants, folhados, sorvetes cremosos, embutidos em geral (lingüiça salsicha e frios), carnes vermelhas gordurosas, carne de porco (bacon, torresmos), vísceras (fígado, miolo, miúdos); pele de animais terrestres, animais marinhos (camarão, lagosta, sardinha e outros frutos do mar).

Especial atenção deve-se dar à redução da ingestão de gema de ovo (225mg/unidade), não se esquecendo que ela participa também do preparo de diversos alimentos (bolos, tortas, panquecas, macarrão, etc).

AlimentosPreferirEvitar
Peixes, carnes, aves e frutos do marPeixes, frango sem pele, carnes magras. Retirar toda a gordura visível.Carnes gordurosas, vísceras (fígado, coração), embutidos.
Leite e derivadosLeite e iogurte desnatado, queijo branco ou ricota.Leite e iogurte integrais, queijos amarelos, cremosos.
OvosClara de ovo.
Receitas: 2 claras = 1 ovo
Gema de ovo.
Frutas e verdurasFrutas e verduras frescas.Verduras na manteiga
DocesMassas de bolo sem gema de ovo, sorvete e doces de frutas.Massas de bolo com gema de ovo, sorvetes com leite, doces com coco, chocolate, e chantilly.
Paes, cereais e grãosPães pobres em gordura, cereais integrais (aveia, trigo, farelo), massas sem gema de ovo, grão de bico, feijão, ervilha, lentilha, batata, arroz, mandioca.Pães com recheio, manteiga, croissants, bolachas, massas com gema de ovo.
Gorduras, óleos e molhosMargarinas, óleos vegetais (soja, milho, canola e azeite de oliva).Frituras, manteiga, óleo de coco e de dendê, maionese, gordura animal (toucinho, banha), molhos com creme de leite.

• Entenda o Colesterol

A maior parte do colesterol é fabricada pelo próprio corpo, cerca de 70%, no fígado, enquanto que apenas 30% provém da alimentação. Existem pessoas que já nascem geneticamente destinadas a serem grandes produtoras dessa molécula. Se elas conseguissem cortar todo o colesterol da dieta missão impossível, ainda não resolveriam seu problema e precisariam de remédios.

Os vilões do colesterol são os hábitos pouco saudáveis na alimentação. Mas o problema é quando ele circula em excesso, e acaba estacionando na parede das artérias, obstruindo-as, contribuindo assim, para uma doença conhecida por aterosclerose. As consequências desta doença são perigosas, podendo causar invalidez precoce, infartos, derrames, aneurismas podendo levar o indivíduo a morte.

O ideal é ter menos de 200 miligramas dessa gordura por decilitro sanguíneo. Mas isso depende de duas proteínas encarregadas do transporte do colesterol no sangue: a HDL e a LDL.

LDL (deve estar sempre abaixo de 100mg/dl) - É a abreviação, em inglês, das primeiras letras de Low Density Lipoprotein = lipoproteína de baixa densidade. É chamado também de LDL- colesterol ou colesterol mau, porque essa lipoproteína entra na composição da placa da ateroesclerose e na formação do trombo

HDL (deve ficar acima de 40 mg/dl) - É a abreviação, em inglês, das primeiras letras de Hight Density Lipoprotein. Ao contrário do LDL, é uma lipoproteína de alta densidade. O HDL é considerado parte do colesterol que protege o coração (o bom colesterol).

O colesterol pode ser levado a todas as células do organismo que necessitam dele para diversificadas funções como: formação de hormônios, ácidos biliares e vitamina D, que é muito importante para os ossos. Lembramos também, que quanto mais colesterol uma pessoa ingerir, com os alimentos que possuam gordura saturada e os de origem animal, as chances de aumentá-lo na corrente sangüínea será maior. Mas, não é apenas através da ingestão que os níveis desse elemento se eleva em nosso sangue, as doenças genéticas podem possibilitar o aumento do colesterol.

O colesterol contido nas lipoproteínas HDL é o bom colesterol. Ele não participa do processo de obstrução das artérias e tem ainda um efeito protetor. Estas lipoproteínas, na realidade retiram o colesterol dos tecidos e o leva para o fígado onde é eliminado ou reaproveitado. Esta ação é o que se chama de transporte reverso do colesterol que tem ação anti-aterogênica. Portanto, quanto maior o teor destas lipoproteínas HDL ou de alta densidade, mais se evita a obstrução arterial pela aterosclerose.

Já o LDL , tem relação direta com a doença aterosclerótica, geralmente, quanto maior for o LDL da pessoa, mais chances ela terá de sofrer das doenças decorrentes deste problema.

Infelizmente, o indivíduo só vai saber que tem a doença tarde demais, quando o vaso se rompe. A má circulação do sangue prejudica a oxigenação do organismo como um todo. Nos idosos, os sinais podem ser perda de memória, falta de atenção, dormir e acordar enquanto está conversando, dor nas pernas ao andar. A angina, dor no peito causada pela falta de oxigênio no coração, é também um sintoma.

O que é Aterosclerose ?
É o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de gordura em suas paredes. Existe uma predisposição genética que, combinada com o fumo, o estresse, a vida sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.

Tratamento
Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a aterosclerose só melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida. Reduzir o estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e o peso sob controle são fundamentais. As pessoas que tem diabetes devem ficar mais atentas.

Sintomas
A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias. Os sintomas dependem do órgão afetado pela obstrução da artéria, que podem inclusive levar o indivíduo a desenvolver algum fator de risco.

Prevenção
Quem tem predisposição deve seguir as mesmas recomendações descritas no tratamento: manter hábitos de vida saudáveis, evitando o fumo, controlando o colesterol e a pressão.

• Alimentação Balanceada
Comendo comida saudável você pode ajudar a reduzir sua taxa de colesterol LDL, e isto vai protegê-lo dos efeitos danosos do colesterol. Você pode elevar seu colesterol HDL com exercícios, parando de fumar (se você fuma), e perdendo peso (se você tiver a mais). Ingerindo comida saudável geralmente reduzimos os níveis de colesterol.

Eis aqui algumas dicas de como comer com boa qualidade:

Dicas para Evitar o Colesterol:
- Gordura saturada e chocolates;
- Carnes fritas, bacon, lingüiça;
- Batatas fritas, refrigerantes;
- Pães doces, bolos prontos, tortas, massas com ovos;
- Queijos amarelos, leite integral;
- Molhos gordurosos que contenham manteiga, coco e creme;
- Evite lanches rápidos como cachorro-quente e sanduíches gordurosos.

Dicas para Adotar no Combate ao Colesterol:
- Coma mais frutas e vegetais;
- Coma mais peixe grelhado ou assado e menos carnes fritas;
- Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras, como aveia, pães integrais e maçãs. As fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol;
- Limite a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de derivados de leite;
- Limite os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado;
- Utilize derivados de leite pobres em gordura, leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light;
- Evite frituras.

Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados com pessoas diabéticas, devido apresentarem riscos de manifestações da aterosclerose de três a quatro vezes maior, que as pessoas não-diabéticas. O ideal é que o nível de LDL em pessoas que tenham o diabetes, não passe de 100mg/dL.

• Quem pode ter o colesterol elevado?
O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem tem história de morte na família por infarto, doença Aterosclerótica, tem Obesidade, é Sedentário, e alimenta-se com ingestão exagerada de gorduras saturadas, tem mais chances de ter colesterol alto.
Fibras
As fibras são substâncias presentes em alimentos de origem vegetal que o organismo não é capaz de digerir e absorver.

São nutrientes indispensáveis, que não fornecem energia, e que desempenham funções importantes.

Existem 2 tipos de fibras: as solúveis e as insolúveis, e elas possuem papéis diferentes no organismo.

Fibras Solúveis
Fibras solúveis em água, formando uma estrutura em forma de gel no intestino. retardam o esvaziamento do estômago, dando sensação de saciedade. Ajudam a diminuir o nível de colesterol, prevenindo o aparecimento de doenças cardiovasculares. Principais fontes: frutas, leguminosas (feijão, ervilha, etc), aveia e cevada.

Fibras Insolúveis
São insolúveis em água e aceleram o movimento do bolo fecal até o intestino, regulando o trânsito intestinal e evitando a constipação (prisão de ventre). As principais fontes são: verduras cruas, frutas e cereais integrais (trigo, aveia, milho, arroz, etc). Para o bom funcionamento do intestino o consumo de fibras deve ser acompanhado da ingestão de água ou líquidos.
Controle do Peso Corpóreo
Toda a vez que nos alimentamos, o estômago se distende e os alimentos começam a passar para o intestino. Esse processo de distensão do estômago e passagem dos alimentos para o intestino libera uma série de substâncias ativas que vão agir sobre o cérebro e sobre os centros que controlam a saciedade, indicando a hora de parar de comer. Simultaneamente, o cérebro envia outras substâncias mensageiras que atuam no aparelho digestivo. Além disso, o tecido gorduroso, que não é inerte mas um tecido endócrino, produz hormônios que também desempenham papel importante no controle do equilíbrio entre fome e saciedade.
O controle do peso corpóreo é feito pelo cérebro. Cabe a ele regular a quantidade de alimentos que ingerimos e garantir o aporte energético para que as células do organismo se mantenham vivas. Para ele, não faz diferença se elas são neurônios que controlam a inteligência humana ou células adiposas localizadas no abdômen ou nas nádegas.
Um desequilíbrio qualquer nesse mecanismo delicado pode gerar aumento excessivo ou perda de peso corpóreo. Nos dias de hoje, a obesidade constitui uma epidemia mundial. O tratamento dos casos mais graves é bastante complexo especialmente o dos casos classificados como obesidade grave ou grau 3, (nomenclatura que substituiu a denominação obesidade mórbida).
Os cariocas na balança
Pesquisa em capitais brasileiras mostra que o Rio de Janeiro é o campeão do excesso de peso
Uma pesquisa inédita realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em quinze capitais brasileiras mais o Distrito Federal, coloca o Rio em primeiro lugar no número de ocorrências de casos de sobrepeso e obesidade – 48,1% da população com mais de 18 anos pesa mais do que deveria.

Em segundo lugar vem Porto Alegre, com 45,1%, seguida de Curitiba (43%) e São Paulo (42,8%).

A pesquisa mostra que, no total de cidades investigadas, os entrevistados que apresentam Índice de Massa Corporal (o IMC, que é o peso dividido pela altura ao quadrado - Kg/m2) acima do considerado normal – a faixa que vai de 18,5 a 24,9 – chegam a 40,3%, sendo que pouco mais de 10,9% destes são obesos e 29,4% estão acima do peso ideal. Ou seja, quase metade dos brasileiros tem problemas com a balança.
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