..... EU REGINA ESPÓSITO,FUI TRATADA NA AACD,POR UM MEDICO MARAVILHOSO CHAMADO DR.IVAN FERRARETO E FIZ MUITA NATAÇÃO,FISIOTERAPIA E TRATAMENTOS COM GRANDES MÉDICOS DA AACD E SEI QUE ELES FAZEM SIM....VAMOS AJUDAR A AACD E MEUS AMIGUINHOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS!!! CONTO COM VCS AMIGOS,PARA MAIS UM TIJOLINHO DA AACD!!! OBRIGADA!! REGINA ESPOSITO
EU REGINA ESPÓSITO,APRESENTADORA DE TV,FILHA,MÃE,ESPOSA,AVÓ,MULHER GUERREIRA QUE SOU,Postarei tudo que puder de informações,retiradas da internet,retirada de amigos portadores de Osteogêneses Imperfeita,OUTRAS DEFICIÊNCIAS e MEUS DEPOIMENTOS DE VIDA, a todas pessoas interessadas em conhecer sobre O.I.(Osteogêneses Imperfecta)CONHECIDA COMO A DOENÇA DOS OSSOS DE VIDRO!!“NÃO SINTO O GOSTO AMARGO DO PRECONCEITO, MAS O DOCE SABOR DE SER DIFERENTE”.BY REGINA ESPÓSITO
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
AACD- TELETON VAMOS AJUDAR SIM ...EU FUI UMA DAS PRIMEIRAS A SER TRATADA NA AADC E HOJE DEVO MUITO A ESTES GRANDES PROFISSIONAIS...
..... EU REGINA ESPÓSITO,FUI TRATADA NA AACD,POR UM MEDICO MARAVILHOSO CHAMADO DR.IVAN FERRARETO E FIZ MUITA NATAÇÃO,FISIOTERAPIA E TRATAMENTOS COM GRANDES MÉDICOS DA AACD E SEI QUE ELES FAZEM SIM....VAMOS AJUDAR A AACD E MEUS AMIGUINHOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS!!! CONTO COM VCS AMIGOS,PARA MAIS UM TIJOLINHO DA AACD!!! OBRIGADA!! REGINA ESPOSITO
terça-feira, 16 de outubro de 2012
REVISTA SOU MAIS EU...MÁTERIA COM REGINA ESPÓSITO EDITORA ABRIL - JORNALISTA HELENA DIAS
Atenção amigos !!! Dia 25 de Outubro sairá a matéria que fiz para a Revista Sou Mais Eu com a jornalista HELENA DIAS,uma reportagem sobre minha doença genética mas principalmente sobre a minha SUPERAÇÃO DE VIDA pois quem quer FAZ ,VAI A LUTA pois a FÉ EM DEUS NOS FORTALECE A CADA DIA!!! O valor da revista é R$1,99 reais e conto com todos adquirindo a mesma e conhecendo um pouquinho de Regina Esposito... Obrigada desde já!!
Obs:“NÃO SINTO O GOSTO AMARGO DO PRECONCEITO, MAS O DOCE SABOR DE SER DIFERENTE”.!!
Morar com dignidade, viver com acessibilidade
Luiz Baggio Neto
O caminho que trilhamos em direção às soluções
afirmativas dos direitos das pessoas
com deficiência em São Paulo tem se
alargado gradativamente, mas ainda
não chega até as paisagens áridas e
desprovidas de cor do cenário urbano.
A incorporação pelo Brasil, como emenda
A incorporação pelo Brasil, como emenda
constitucional, da Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,
promulgada pela ONU, colocou em pauta a
responsabilidade do Estado de garantir
Aos vinte e cinco milhões de brasileiros
com deficiência direitos fundamentais à educação,
à saúde, ao transporte, à livre circulação
sem barreiras e, entre outros mais, a viver
em suas casas com autonomia e independência.
Parte das afirmações dos direitos presentes
na Convenção já tem respaldo legal e políticas públicas
relativamente garantidas.
No caso particular da acessibilidade,
No caso particular da acessibilidade,
o Decreto Federal 5.296, de 2004,
trouxe referências mais seguras para a implantação
de diretrizes para a eliminação de barreiras
arquitetônicas em concordância com as Normas Técnicas
NBR 9050 da ABNT. As edificações públicas e de uso público,
assim como os serviços prestados às pessoas com deficiência,
estão condicionados a medidas de acessibilidade total.
Bancos, hotéis, restaurantes, teatros e escolas
Bancos, hotéis, restaurantes, teatros e escolas
não podem funcionar sem que haja acessibilidade.
A habitação, por outro lado, ainda não é concebida
para atender as necessidades do morador com deficiência
ou redução na mobilidade. Morar sempre se torna
um “adaptar-se às condições”, não raro com reformas
demoradas e custosas, cujo preço maior é o indivíduo
não se reconhecer em sua própria casa.
De fato, a indústria da construção civil
De fato, a indústria da construção civil
ainda não adotou como princípio a acessibilidade
nas matrizes dos projetos habitacionais, mesmo
que a adote obrigatoriamente quando projeta
novas edificações de uso público. Proporcionar
meios de livre circulação e condições de orientar-se
para os moradores de um edifício ou de um conjunto
de residências, já deve ser entendido não mais como
uma concessão, mas como o atendimento de uma exigência
de usabilidade e de respeito humano às pessoas que
necessitam desses recursos para viverem da forma
digna que todos desejam.
Não vivemos mais um mundo onde uns merecem o respeito
Não vivemos mais um mundo onde uns merecem o respeito
e outros a indiferença e a discriminação. Quem pensa
desse modo, mesmo disfarçadamente, atrasa o país e
prejudica a todos. O Estado tem como função estabelecer
as condições necessárias e suficientes para que
a sociedade se desenvolva de maneira constante
e harmoniosa. Por isso, sua ação deve interferir
profundamente nas questões que acentuam as
desigualdades e injustiças.
A habitação acessível para todos é uma dessas
A habitação acessível para todos é uma dessas
urgências que exigem uma atitude verdadeiramente
comprometida com a justiça social, uma ação exemplar,
que estabeleça um novo parâmetro para se morar e
construir no público e no privado. Com o Decreto
Estadual Nº 53.485/2008, que introduz o conceito
do Desenho Universal em todas as construções das
habitações de interesse social, projetou-se um novo
horizonte para a acessibilidade. Essa medida indica
um verdadeiro avanço em duas frentes da cidadania:
contemplar as pessoas com deficiência na acessibilidade
a qualquer unidade habitacional – não segregando as
famílias a ocuparem, por exemplo, locais vulneráveis
e com menos conforto – e reconhecendo a deficiência
como uma condição, transitória ou permanente, possível
de se adquirir em qualquer momento da vida, sobretudo
na velhice.
Novas tipologias habitacionais serão planejadas,
Novas tipologias habitacionais serão planejadas,
com área maior e detalhes que surpreenderão os
mais conservadores, mas ficará evidente cada
vez mais quanto o modelo praticado é injusto
e insustentável. O horizonte a nossa frente exige
que prefeitos e vereadores privilegiem a cidadania,
revendo as legislações dos municípios para contemplar
os novos parâmetros habitacionais. Será tarefa de
todos assegurar que o direito de morar seja
exercido com liberdade e segurança.
Fonte: Sensibiliza -
Fonte: Sensibiliza -
"A surdez priva do convívio social"
O médico Rodolpho Penna Lima Júnior fala dos cuidados e benefícios de um implante coclear.
Um pioneirismo que começou a partir da inquietação do jovem médico Rodolpho Penna Lima Júnior quando soube que o seu estado de origem não tinha um serviço de acompanhamento para pacientes que fizessem implante coclear. Foi a partir dessa constatação que ele começou a se aprofundar e buscar meios de trazer o serviço para as terras potiguares."A surdez é uma deficiência invisível. As pessoas tendem a achar que é um problema menor, quando comparado com um problema físico, como a cegueira. Mas a surdez implica em duas grandes deficiências, quando ocorre ainda na criancinha, no ouvir e falar. Se você não ouve você não fala", frisa o médico. Ele lembra ainda do diálogo de uma bancária, que ficou surda ao longo da vida. Questionada sobre o que era a surdez, a bancária respondeu: "Você já assistiu o filme Ghost (Do outro lado da vida)? Pois é, eu sou o fantasma, eu vejo tudo, mas não participo de nada".
O convidado de hoje do "3 por 4" é um médico com todo perfil de empreendedor, um profissional que foi além do ofício e fez do Rio Grande do Norte um dos estados pioneiros no país na audiologia. Com vocês, Rodolpho Penna Lima Júnior:
O implante coclear, hoje considerado revolução para a audição, é recomendado para quem?
São adultos e crianças. Não existe idade máxima. Há 20 dias operei um paciente com 83 anos. Também pode ser feito em criança a partir de 6 meses de idade. Em pessoas que podem ter adquirido a surdez ou nascido surdos. Obviamente, você tem paciente de melhor prognóstico e aqueles de pior prognóstico, que não tem indicação de fazer. Os casos melhores adultos dividimos os que perderam a audição durante a vida, que é chamado pós lingual, é um resultado muito bom porque você já aprendeu a ouvir, sua linguagem está toda estabelecida. Agora se nasce surdo, hoje na fase adulta o resultado normalmente não é bom. Não é que não tenha indicação de fazer, porque aí entra outros aspectos. Na hora que você decide fazer o implante não é só o aspecto médico, tem o aspecto audiológico, o aspecto psicológico e nos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) o aspecto social porque ele precisa ter a mínima condição para fazer reabilitação. Apesar de ser tudo de graça, tem a questão do transporte e ele (o paciente) precisa ter condição de fazer isso. Nas crianças a gente divide em pré-lingual, aquelas que nasceram surdas ou perderam a audição antes dos 3 anos de idade, que são os melhores resultados. A melhor idade para você aprender a ouvir e falar é até 3 anos e meio. Se você quiser que uma pessoa aprenda a falar duas línguas sem sotaque exponha essa criança bem cedo. Então, nessa idade é o melhor resultado. A partir dessa idade pode ser feito, mas o prognóstico não é tão bom. As crianças pós-linguais o resultado também é muito bom. A criança com 10 anos se perde a audição esse caso tem um bom resultado. Mas a criança, no caso das que nasceram surdas, quanto mais cedo fizerem melhor o resultado.
Uma técnica dessa se imagina que seja muito desejada pela população. Há filas de espera para o implante coclear pelo SUS?
Hoje a gente tem aproximadamente 230 pessoas de todo Brasil em avaliação, que estão no programa de implante coclear. Elas preenchem informações preliminares, a gente agenda uma consulta, passa pelo médico, pela psicóloga, assistente social, faz todos os exames necessários.
O senhor disse que há aspectos psicológicos e sociais. Que tipo de problema psicológico há?
O papel do psicólogo dentro do programa é trabalhar a ansiedade e expectativa daquela família. Imagine uma mãe e um pai super ansiosos pela chegada de um filho e a criança chega e vê que é surda. O impacto na família é muito grande. O psicólogo tem a função de trabalhar essa ansiedade. E também quando a gente decide para o implante trabalhar as expectativas da família. Não é você fazer a cirurgia, ligar o implante e a pessoa sair ouvindo e falando. Não. Ele (o paciente) vai nascer do ponto de vista auditivo no dia que for ligado o implante. Ali é o começo de uma grande jornada. Você tem que explicar para família que é lento, que precisa fazer reabilitação, terapia. Se não fizer terapia a evolução é mais lenta. Você tem que tratar a expectativa e explicar que como qualquer cirurgia pode ter complicação, que existe o risco da cirurgia por algum motivo não dar certo.
E que aspectos sociais são esses para o implante coclear?
O implante coclear é um procedimento, não é fazer uma cirurgia e dá adeus ao paciente. É um verdadeiro casamento entre o centro que implantou e o paciente. Você faz esse implante e o paciente precisa retornar depois regularmente ao centro. Ele tem que voltar no primeiro ano de dois em dois meses porque a gente vai ajustando os parâmetros do implante para ele ouvir cada vez melhor, mais claro. No primeiro ano é de dois em dois meses, no segundo ano de três em três meses, depois de quatro em quatro meses, no quarto ano de seis em seis meses e depois uma vez por ano ad eternum. As vezes a pessoa não pode pagar uma passagem de ônibus para vir, tem que ter um nível cultural para entender como cuidar bem do implante. Nós temos uma das melhores políticas de saúde auditiva do mundo, mas não é perfeita. Por exemplo, se quebrar a unidade externa (do implante) fora da garantia o governo não dá outro. A gente tem uma preocupação muito grande com a credibilidade do implante, ele é uma tecnologia maravilhosa desde que seja feito dentro dos critérios. A gente sempre orienta as pessoas a procurarem um centro correto, com experiência.
Deixando o lado técnico, agora falando como testemunha presencial daquela pessoa que nunca ouviu nada e passa a ouvir. O que o senhor escuta dessas pessoas?
É algo extremamente emocionante. A surdez é uma deficiência invisível. As pessoas tendem a achar que é um problema menor, quando comparado com um problema físico, com a cegueira. Mas a surdez implica em duas grandes deficiências, quando ocorre ainda na criancinha; no ouvir e falar. Se você não ouve, você não fala. O surdo-mudo não fala não é porque tem problema na língua, ou na corda vocal, ele não fala porque não tem o modelo. Se você não tem audição e não tem fala, seu processo de convívio social, familiar são prejudicados. Conseqüentemente emocional. Você vê cego comediante, surdo você não vê porque ele (o surdo) não consegue nem se comunicar. Surdo normalmente é irritado. E conseqüentemente o processo educacional é mais difícil. A surdez tem implicação muito grande. Já ouvi depoimentos aqui de pai e mãe dizendo que a criança ficava chorando e ela dizia "não consigo me comunicar com meu filho". Quando a criança (com deficiência auditiva e depois de colocar o implante coclear) fala pela primeira vez "papai", "mamãe" é maravilhoso. Tem o depoimento de uma bancária que perdeu a audição com o tempo, e um dia a psicóloga disse para ela defina a surdez. Ela perguntou: você já assistiu o filme Ghost (Do outro lado da vida)? A psicóloga disse que sim e aí ela (a paciente) disse: "pois é, eu sou o fantasma, eu vejo tudo, mas não participo de nada". No adulto a surdez priva você do convívio social, profissional.
Como originou o pioneirismo do Rio Grande do Norte no implante coclear?
Acho que foi a persistência do nosso grupo. Terminei minha residência médica em 1995 e voltei para Natal. Essa era uma área a que sempre me dediquei. Vi que Natal já tinha alguma coisa, o aparelho auditivo o médico indicava, mas o paciente já ia direto comprar. Comecei a organizar toda parte de diagnóstico, treinar o pessoal, e depois que estabeleci a parte de diagnóstico comecei a fazer a triagem auditiva. A gente tinha triagem, diagnóstico, mas não tinha como resolver os casos dos pacientes que precisavam de implante. Fiz pós-graduação na área de audiologia. Lembro que lá (no serviço em Bauru) tinha um mapa do Brasil onde eles colocavam alfinete no Estado onde já havia paciente com implante, mas no Rio Grande do Norte não tinha nenhum. Eu perguntei uma vez para o professor porque não havia paciente do estado implantado, aí ele disse que não tinha ninguém para fazer o pós operatório aqui. Eu fui me dedicando, participando de cirurgias no Centrinho em Bauru durante 18 meses. Ao mesmo tempo ia treinando aqui nossa equipe.
Como o senhor avalia os aparelhos auditivos convencionais? Eles concorrem com o implante coclear?
Não é que eles concorrem. Os aparelhos auditivos hoje atingiram um nível de tecnologia fantástico, maravilhoso. Agora ele tem algumas indicações. Por exemplo a perda auditiva profunda, normalmente o resultado é muito ruim. O implante é muito superior. O resíduo auditivo da pessoa é tão pequeno que ela não tem como aproveitar aquela informação que está sendo mandada. Mas para perdas auditivas menores o aparelho auditivo pode ser uma grande opção. Hoje os critérios de indicação do implante coclear estão se expandindo e cada vez mais estamos implantando em pessoas com melhor resíduo auditivo. Para você ter idéia hoje no adulto a gente indica um implante se ele entende menos de 50% do que é dito a ele. Se ele (o paciente) usa aparelho auditivo nos dois ouvidos se ele entender menos de 50% ele vai para o implante, porque o implante vai dar mais do que 50% para ele.
Há pessoas também que compram diretamente o aparelho auditivo?
Hoje o problema que vejo do aparelho auditivo são aparelhos mal adaptados. A pessoa vai direto numa loja, compra o aparelho e aí a adaptação não é bem feita. E quem vai usar é a gaveta porque termina jogando o aparelho fora. O processo de adaptação do aparelho auditivo tem que ser bem feito.
Fonte: Tribuna do Norte -
O Rio Grande do Norte é um dos estados pioneiros no Brasil no implante coclear, o chamado ouvido biônico, um avanço que hoje faz do estado um dos centros de referência na implantação desse equipamento, considerado revolução no tratamento da surdez. "O implante veio e revolucionou completamente", destaca o médico Rodolpho Penna Lima Júnior, responsável pela implantação e coordenação do serviço no estado. Uma revolução na medicina e, principalmente, na vida das pessoas que passam a ouvir a partir do "ouvido biônico". O Otocentro, que foi pioneiro no Norte e Nordeste, continua sendo um grande referencial para o Brasil. Hoje, o Rio Grande do Norte é o segundo estado do país em maior número de cirurgias de implante coclear. Perde apenas para São Paulo. Em busca do serviço desenvolvido no estado potiguar chegam pacientes de diversos estados brasileiros, inclusive Brasília. Além disso, a equipe comandada por Rodolpho foi responsável por realizar as primeiras cirurgias em Brasília, Pernambuco, Ceará e Paraíba.
Um pioneirismo que começou a partir da inquietação do jovem médico Rodolpho Penna Lima Júnior quando soube que o seu estado de origem não tinha um serviço de acompanhamento para pacientes que fizessem implante coclear. Foi a partir dessa constatação que ele começou a se aprofundar e buscar meios de trazer o serviço para as terras potiguares."A surdez é uma deficiência invisível. As pessoas tendem a achar que é um problema menor, quando comparado com um problema físico, como a cegueira. Mas a surdez implica em duas grandes deficiências, quando ocorre ainda na criancinha, no ouvir e falar. Se você não ouve você não fala", frisa o médico. Ele lembra ainda do diálogo de uma bancária, que ficou surda ao longo da vida. Questionada sobre o que era a surdez, a bancária respondeu: "Você já assistiu o filme Ghost (Do outro lado da vida)? Pois é, eu sou o fantasma, eu vejo tudo, mas não participo de nada".
O convidado de hoje do "3 por 4" é um médico com todo perfil de empreendedor, um profissional que foi além do ofício e fez do Rio Grande do Norte um dos estados pioneiros no país na audiologia. Com vocês, Rodolpho Penna Lima Júnior:
O implante coclear, hoje considerado revolução para a audição, é recomendado para quem?
São adultos e crianças. Não existe idade máxima. Há 20 dias operei um paciente com 83 anos. Também pode ser feito em criança a partir de 6 meses de idade. Em pessoas que podem ter adquirido a surdez ou nascido surdos. Obviamente, você tem paciente de melhor prognóstico e aqueles de pior prognóstico, que não tem indicação de fazer. Os casos melhores adultos dividimos os que perderam a audição durante a vida, que é chamado pós lingual, é um resultado muito bom porque você já aprendeu a ouvir, sua linguagem está toda estabelecida. Agora se nasce surdo, hoje na fase adulta o resultado normalmente não é bom. Não é que não tenha indicação de fazer, porque aí entra outros aspectos. Na hora que você decide fazer o implante não é só o aspecto médico, tem o aspecto audiológico, o aspecto psicológico e nos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) o aspecto social porque ele precisa ter a mínima condição para fazer reabilitação. Apesar de ser tudo de graça, tem a questão do transporte e ele (o paciente) precisa ter condição de fazer isso. Nas crianças a gente divide em pré-lingual, aquelas que nasceram surdas ou perderam a audição antes dos 3 anos de idade, que são os melhores resultados. A melhor idade para você aprender a ouvir e falar é até 3 anos e meio. Se você quiser que uma pessoa aprenda a falar duas línguas sem sotaque exponha essa criança bem cedo. Então, nessa idade é o melhor resultado. A partir dessa idade pode ser feito, mas o prognóstico não é tão bom. As crianças pós-linguais o resultado também é muito bom. A criança com 10 anos se perde a audição esse caso tem um bom resultado. Mas a criança, no caso das que nasceram surdas, quanto mais cedo fizerem melhor o resultado.
Uma técnica dessa se imagina que seja muito desejada pela população. Há filas de espera para o implante coclear pelo SUS?
Hoje a gente tem aproximadamente 230 pessoas de todo Brasil em avaliação, que estão no programa de implante coclear. Elas preenchem informações preliminares, a gente agenda uma consulta, passa pelo médico, pela psicóloga, assistente social, faz todos os exames necessários.
O senhor disse que há aspectos psicológicos e sociais. Que tipo de problema psicológico há?
O papel do psicólogo dentro do programa é trabalhar a ansiedade e expectativa daquela família. Imagine uma mãe e um pai super ansiosos pela chegada de um filho e a criança chega e vê que é surda. O impacto na família é muito grande. O psicólogo tem a função de trabalhar essa ansiedade. E também quando a gente decide para o implante trabalhar as expectativas da família. Não é você fazer a cirurgia, ligar o implante e a pessoa sair ouvindo e falando. Não. Ele (o paciente) vai nascer do ponto de vista auditivo no dia que for ligado o implante. Ali é o começo de uma grande jornada. Você tem que explicar para família que é lento, que precisa fazer reabilitação, terapia. Se não fizer terapia a evolução é mais lenta. Você tem que tratar a expectativa e explicar que como qualquer cirurgia pode ter complicação, que existe o risco da cirurgia por algum motivo não dar certo.
E que aspectos sociais são esses para o implante coclear?
O implante coclear é um procedimento, não é fazer uma cirurgia e dá adeus ao paciente. É um verdadeiro casamento entre o centro que implantou e o paciente. Você faz esse implante e o paciente precisa retornar depois regularmente ao centro. Ele tem que voltar no primeiro ano de dois em dois meses porque a gente vai ajustando os parâmetros do implante para ele ouvir cada vez melhor, mais claro. No primeiro ano é de dois em dois meses, no segundo ano de três em três meses, depois de quatro em quatro meses, no quarto ano de seis em seis meses e depois uma vez por ano ad eternum. As vezes a pessoa não pode pagar uma passagem de ônibus para vir, tem que ter um nível cultural para entender como cuidar bem do implante. Nós temos uma das melhores políticas de saúde auditiva do mundo, mas não é perfeita. Por exemplo, se quebrar a unidade externa (do implante) fora da garantia o governo não dá outro. A gente tem uma preocupação muito grande com a credibilidade do implante, ele é uma tecnologia maravilhosa desde que seja feito dentro dos critérios. A gente sempre orienta as pessoas a procurarem um centro correto, com experiência.
Deixando o lado técnico, agora falando como testemunha presencial daquela pessoa que nunca ouviu nada e passa a ouvir. O que o senhor escuta dessas pessoas?
É algo extremamente emocionante. A surdez é uma deficiência invisível. As pessoas tendem a achar que é um problema menor, quando comparado com um problema físico, com a cegueira. Mas a surdez implica em duas grandes deficiências, quando ocorre ainda na criancinha; no ouvir e falar. Se você não ouve, você não fala. O surdo-mudo não fala não é porque tem problema na língua, ou na corda vocal, ele não fala porque não tem o modelo. Se você não tem audição e não tem fala, seu processo de convívio social, familiar são prejudicados. Conseqüentemente emocional. Você vê cego comediante, surdo você não vê porque ele (o surdo) não consegue nem se comunicar. Surdo normalmente é irritado. E conseqüentemente o processo educacional é mais difícil. A surdez tem implicação muito grande. Já ouvi depoimentos aqui de pai e mãe dizendo que a criança ficava chorando e ela dizia "não consigo me comunicar com meu filho". Quando a criança (com deficiência auditiva e depois de colocar o implante coclear) fala pela primeira vez "papai", "mamãe" é maravilhoso. Tem o depoimento de uma bancária que perdeu a audição com o tempo, e um dia a psicóloga disse para ela defina a surdez. Ela perguntou: você já assistiu o filme Ghost (Do outro lado da vida)? A psicóloga disse que sim e aí ela (a paciente) disse: "pois é, eu sou o fantasma, eu vejo tudo, mas não participo de nada". No adulto a surdez priva você do convívio social, profissional.
Como originou o pioneirismo do Rio Grande do Norte no implante coclear?
Acho que foi a persistência do nosso grupo. Terminei minha residência médica em 1995 e voltei para Natal. Essa era uma área a que sempre me dediquei. Vi que Natal já tinha alguma coisa, o aparelho auditivo o médico indicava, mas o paciente já ia direto comprar. Comecei a organizar toda parte de diagnóstico, treinar o pessoal, e depois que estabeleci a parte de diagnóstico comecei a fazer a triagem auditiva. A gente tinha triagem, diagnóstico, mas não tinha como resolver os casos dos pacientes que precisavam de implante. Fiz pós-graduação na área de audiologia. Lembro que lá (no serviço em Bauru) tinha um mapa do Brasil onde eles colocavam alfinete no Estado onde já havia paciente com implante, mas no Rio Grande do Norte não tinha nenhum. Eu perguntei uma vez para o professor porque não havia paciente do estado implantado, aí ele disse que não tinha ninguém para fazer o pós operatório aqui. Eu fui me dedicando, participando de cirurgias no Centrinho em Bauru durante 18 meses. Ao mesmo tempo ia treinando aqui nossa equipe.
Como o senhor avalia os aparelhos auditivos convencionais? Eles concorrem com o implante coclear?
Não é que eles concorrem. Os aparelhos auditivos hoje atingiram um nível de tecnologia fantástico, maravilhoso. Agora ele tem algumas indicações. Por exemplo a perda auditiva profunda, normalmente o resultado é muito ruim. O implante é muito superior. O resíduo auditivo da pessoa é tão pequeno que ela não tem como aproveitar aquela informação que está sendo mandada. Mas para perdas auditivas menores o aparelho auditivo pode ser uma grande opção. Hoje os critérios de indicação do implante coclear estão se expandindo e cada vez mais estamos implantando em pessoas com melhor resíduo auditivo. Para você ter idéia hoje no adulto a gente indica um implante se ele entende menos de 50% do que é dito a ele. Se ele (o paciente) usa aparelho auditivo nos dois ouvidos se ele entender menos de 50% ele vai para o implante, porque o implante vai dar mais do que 50% para ele.
Há pessoas também que compram diretamente o aparelho auditivo?
Hoje o problema que vejo do aparelho auditivo são aparelhos mal adaptados. A pessoa vai direto numa loja, compra o aparelho e aí a adaptação não é bem feita. E quem vai usar é a gaveta porque termina jogando o aparelho fora. O processo de adaptação do aparelho auditivo tem que ser bem feito.
Fonte: Tribuna do Norte -
Educação inclusiva beneficia crianças especiais...
Muitos pais temem colocar seus filhos portadores de necessidades especiais em escolas regulares.
Contudo, estudo realizado na Faculdade de Educação na Universidade de São Paulo (FE/USP)
mostra que a inclusão no ensino regular pode proporcionar benefícios ao desenvolvimento
dessas crianças.
O estudo, que recebeu o Prêmio Capes de Teses 2011 na categoria educação,
é obra da professora Mônica Rahme e foi realizado em uma escola pública integral de Belo Horizonte,
em Minas Gerais. A instituição tem uma proposta de trabalho que visa à integração
de crianças especiais, assim como de trabalhar questões étnico-raciais, de gênero e de sexualidade.
A análise foi realizada a partir de um estudo de caso de um garoto com necessidades especiais,
que tinha quatro anos quando começou a frequentar a instituição de ensino. Nessa fase,
a criança era totalmente dependente, não comia e não andava sozinho. Durante o ano letivo,
a pesquisadora avaliou a interação do garoto com os colegas através de entrevistas gravadas
e filmagens da interação entre as crianças. As cenas das filmagens eram mostradas a todos
e o aluno com necessidades educacionais especiais, apesar de não falar muito, assistia
e participava das atividades, junto aos demais.
Por meio das observações, a pesquisadora percebeu que o aluno com necessidades especiais
interagia com os colegas, o que mostra efeitos terapêuticos da inclusão: as demais crianças
o convidavam para participar das brincadeiras e tinham a capacidade de perceber
quando ele se sentia incomodado com alguma coisa, como quando tinha a necessidade
de ir ao banheiro, ou sentia fome, sede ou frio.
A proposta de educação inclusiva visa que todas as crianças, com e sem necessidades
especiais, estudem na mesma escola. Contudo, o aluno especial deve ser trabalho
individualmente, mas de modo articulado a todo o grupo da sala de aula
Adultos, filhos de Christopher Reeve abraçam causa do pai
Matthew Reeve (à esquerda), Alexandra Reeve Givens (centro), and William Reeve (à direita) posam para foto na “Christopher & Dana Reeve Foundation” (8/9/2011)
Após 7 anos da morte de Christopher Reeve, os filhos do ator – já adultos – continuam lutando pela causa do pai. Eles estiveram num evento em Nova York para arrecadar fundos para a “Christopher & Dana Reeve Foundation”, que pesquisa a cura para danos na medula espinhal. As informações são do site da revista People.Recentemente, a fundação conseguiu ajudar Rob Summers, 25, a levantar e andar novamente. “É incrível. Se meu pai estivesse aqui, diria: ‘me inscreve nisso’”, disse um dos filhos do ator, Matthew, que tem 31 anos. Ele estuda cinema e negócios na New York University. Alexandra, 27, é conselheira no comitê judiciário do Senado. O filho mais novo, Will, 19, está na faculdade. Reeve ficou tetraplégico após sofrer um acidente de cavalo em 1995, e morreu em 2004, aos 52 anos. Sua mulher, Dana, morreu de câncer do pulmão aos 44 anos, em 2006. Fonte: Portal Uol
Christopher Reeve e sua esposa Dana Reeve
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Câncer no osso é detectado após menina sentir dores na perna...
Médicos diagnosticaram tumor de 22 cm no fêmur de Hannah, de 9 anos
Hannah Baker, de 9 anos, que mora em Clee St. Margaret, Inglaterra, descobriu um tumor no osso depois de sentir dores fortes na perna.
Quando foi levada ao hospital, os médicos suspeitaram de uma distensão muscular. No entanto, quando a dor piorou, Hannah foi levada para fazer um raio-X no qual foi detectado um tumor de 22 cm na perna esquerda.
Sua mãe, Shim, de 36 anos, ficou surpresa com o diagnóstico dado pela equipe médica, pois ela achava que essas dores eram causadas pelo excesso de esportes que a filha vinha fazendo.
Após o impacto do diagnóstico positivo, Hannah fez quimioterapia durante quatro semanas e, por pouco, quase teve a perna amputada. Além disso, ela também passou por uma cirurgia, segundo o site Daily Mail.
Durante a operação, os cirurgiões inseriram uma endoprótese de titânio e uma haste de metal no fêmur com a finalidade de ajudá-la durante o seu crescimento.
Após seis meses de intensa recuperação, Hannah disse estar ansiosa para voltar a fazer seus esportes favoritos.
Cerca de 450 casos de câncer de osso são diagnosticados entre crianças e jovens entre 10 e 24 anos.
Por ser a Semana de Conscientização do Câncer de Osso, Hannah revelou que doou seu fêmur cancerígeno para pesquisas, na esperança de que outras crianças possam se beneficiar com pesquisas sobre a doença.FONTE:http://noticias.r7.com
Menina implanta osso de aço na perna por causa de câncer
Novo membro vai durar seis anos quando precisará ser substituído
A pequena Lily Willis, de 8 anos, foi diagnosticada com câncer ósseo em fevereiro. A doença, que atingiu a perna direita, fez com que todo o joelho e parte do fêmur fossem substituídos por ossos de aço inoxidável ajustáveis. As informações são do Daily Mail.
Como a menina está em fase de crescimento, os ossos vão durar até os 14 anos. Após esta idade, eles serão substituídos por peças de metal do tamanho adulto, que serão deixadas dentro de sua perna para o resto da vida.
Tori Willis, mãe de Lily, confessa que não imaginava a gravidade da doença.
— Lily chegou da escola com o tornozelo dolorido e mancando, mas imaginei que ela havia torcido durante uma corrida. Mas, depois de algumas semanas, a dor subiu para a perna e a levei ao hospital.
Para a surpresa e desespero dos pais, os médicos revelaram que a menina tinha um tumor no osso acima do joelho direito.
— Quando recebemos a notícia, meu coração parou por um segundo. A minha menina tinha câncer. Nenhum pai deveria ouvir isso. Pensei que ela fosse morrer.
Após uma semana do diagnóstico, Lily começou a quimioterapia, que a fez perder os cabelos, e realizou uma cirurgia de 14 horas para remover seu joelho e ossos da tíbia. A operação foi um sucesso porque os cirurgiões conseguiram reconstituir todos os músculos, tendões e vasos sanguíneos.
Como os ossos de metal eram grandes demais para o seu tamanho, pele e tecido da coxa esquerda foram utilizados para reconstruir o novo membro. Ela ainda vai precisar de quimioterapia por mais seis meses para garantir que todas as células malignas sejam destruídas.
— Ainda vai levar um tempo para Lily voltar a andar, mas estamos muito orgulhosos dela.
Ortopedistas adotam técnica que congela osso para tratar câncer
Médicos brasileiros estão usando uma técnica de congelamento para tratar câncer nos ossos. Ainda pouco usado no Brasil, o método foi desenvolvido no Japão, onde é aplicado como rotina há 13 anos. Funciona da seguinte maneira: o médico corta o osso doente, "descasca" o tumor que está por fora, raspa o tumor que está por dentro do osso e manda o material para análise patológica.
Em seguida, o osso "limpo" é mergulhado em um tanque com nitrogênio líquido, onde permanece por 25 minutos a uma temperatura de -193ºC. Depois disso, o osso é retirado e mergulhado em água destilada, em temperatura ambiente, para descongelar e ser reimplantado no paciente. O congelamento mata as células doentes e as sadias.
O tratamento convencional do câncer ósseo geralmente inclui sessões de quimioterapia e a realização de cirurgia para remoção do osso doente. Depois, no lugar, o paciente recebe uma prótese metálica ou um osso de doador (vindo de banco de ossos).
"O mais comum é usarmos próteses porque há poucos bancos de ossos no País. A vantagem dessa técnica do congelamento é que ela usa o osso do próprio paciente, com encaixe anatômico perfeito", afirmou Walter Meohas, oncologista do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e chefe do serviço de oncologia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Aqui, por enquanto, poucos centros conhecem e usam a técnica do congelamento. O pioneiro foi o ortopedista oncológico Márcio Moura, de Curitiba, que realizou a primeira cirurgia do tipo em 2003, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Desde então, ele já operou 67 pacientes e nenhum teve recidiva do tumor no osso - apenas um teve recidiva em tecidos moles. Ao menos 12 desses pacientes operaram há mais de cinco anos, nunca mais tiveram problemas, voltaram a caminhar normalmente e, portanto, são considerados curados do câncer ósseo.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Deficiente visual, professora que dá aula em Piracicaba relata superação Érica passou dois anos lecionando história sem a ajuda de um assistente. Ela sofreu complicações no parto e aos 16 perdeu completamente a visão.
Antes de auxiliar, Érica recorria à mãe e irmã para
corrigir provas (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
corrigir provas (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
A professora Érica Aparecida de Fátima dos Santos, de 30 anos, dá aulas de história como temporária em escolas estaduais dePiracicaba (SP) há três anos. Além das dificuldades inerentes a lecionar para adolescentes e atuar na rede pública, a piracicabana ainda precisa se desdobrar diariamente para enfrentar a deficiência visual sem prejudicar o aprendizado dos alunos.
Quando Érica nasceu, problemas no parto deixaram sequelas na sua visão. À medida que foi crescendo, a professora perdeu gradualmente a visão até ficar completamente cega aos 16 anos. Durante a readaptação, descobriu a vocação para ensinar. "Depois que passei pelo processo de adaptação, passei a ensinar braile e descobri que tinha vocação para lecionar. Como gostava de história, fiz o vestibular e passei", relatou.
Na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), que é adaptada para deficientes, Érica foi prevenida sobre as dificuldades que enfrentaria após se formar. "Uma professora me falava das minhas limitações e de como poderia superá-las. Ela me orientou sobre o meu direito de solicitar um assistente e me preveniu que não seria fácil".
Adaptações
Há um ano, Érica conseguiu, por meio de processo judicial, um professor assistente encarregado de escrever a lição na lousa e auxiliar na questão disciplinar. Até então a professora se encarregava sozinha de todo o trabalho, que vai além do conhecimento da matéria. "No meu primeiro ano, o Estado rejeitou meu pedido por um auxiliar. Então precisei requisitá-lo na justiça", afirmou.Sem a ajuda de um assistente com visão da sala de aula nos dois primeiros anos, a professora elaborou adaptações ao próprio trabalho. "Como eu não conseguiria passar a matéria na lousa, fazia todo o conteúdo no meu computador (sonorizado) e passava para a turma ou deixava uma cópia com o representante de classe", explicou.
Há um ano, Érica conseguiu, por meio de processo judicial, um professor assistente encarregado de escrever a lição na lousa e auxiliar na questão disciplinar. Até então a professora se encarregava sozinha de todo o trabalho, que vai além do conhecimento da matéria. "No meu primeiro ano, o Estado rejeitou meu pedido por um auxiliar. Então precisei requisitá-lo na justiça", afirmou.Sem a ajuda de um assistente com visão da sala de aula nos dois primeiros anos, a professora elaborou adaptações ao próprio trabalho. "Como eu não conseguiria passar a matéria na lousa, fazia todo o conteúdo no meu computador (sonorizado) e passava para a turma ou deixava uma cópia com o representante de classe", explicou.
Para ministrar provas, sempre havia um funcionário da escola para garantir que os alunos não fraudassem o exame. Para corrigi-las, ela recorria à mãe e a irmã, que liam as respostas para que ela apontasse erros e acertos. O principal problema foi conter casos de indisciplina. ""Pelo fato de eu não enxergar, os alunos acham que tem uma liberdade que não encontram com outros professores. É duro quando 30 alunos estão falando ao mesmo tempo e saber que se eu enxergasse bastava uma repreensão para eles se calarem", disse.
Parceria e rendimento
Apesar de ter conseguido "sobreviver" dois anos sem o auxiliar, Érica admite que o seu desempenho e o andamento das aulas é inferior sem esse auxílio. "Mesmo conversando com os alunos e sendo respaldada pela diretoria, não adianta achar que não precisava do auxiliar, pois precisava", contou.
Apesar de ter conseguido "sobreviver" dois anos sem o auxiliar, Érica admite que o seu desempenho e o andamento das aulas é inferior sem esse auxílio. "Mesmo conversando com os alunos e sendo respaldada pela diretoria, não adianta achar que não precisava do auxiliar, pois precisava", contou.
O professor de matemática Murilo Feliciano, de 20 anos, está há três meses atuando como os "olhos" de Érica, seja lendo provas, escrevendo na lousa ou apontando o aluno responsável pela conversa em sala de aula. "Para mim está sendo uma experiência boa dentro da sala de aula, mesmo fora da minha área", disse.
SuperaçãoÉrica sente-se na obrigação de representar um exemplo para deficientes visuais. O Estado não respondeu ao questionamento sobre o número de deficientes visuais em salas de aula da rede estadual, mas ela afirma que não é uma prática. Por ser uma das poucas, a professora crê que um erro ou uma desistência podem prejudicar a inserção de deficientes na área. "O deficiente visual nem desistir pode", completou.
Fonte http://g1.globo.com
Mercado para pessoas com deficiência ganha espaço
Na hora de viajar pelo Brasil, turistas com deficiência ou com mobilidade reduzida – como cadeirantes, cegos, surdos, mudos, obesos, anões e até idosos, crianças e gestantes – com frequência enfrentam problemas com a falta acessibilidade em estabelecimentos de hospedagem, ou do comércio e de serviços. Uma lei federal (nº 5.296) chegou a ser decretada em 2004, estabelecendo um prazo de quatro anos para que estes setores adaptassem sua infraestrutura de forma que todos os públicos, independentemente de sua condição física ou idade, fossem contemplados. Mesmo assim, a grande maioria das empresas do trade turístico do País ainda não está preparada, pelo menos não totalmente, para este receptivo.
Muitas estão em fase de buscar formas de adequação, já que, mais do que uma ação de responsabilidade social, a iniciativa é obrigatória. É o que um grupo de empreendedores da Serra gaúcha tem feito, com o apoio do projeto Sebrae 2014. Mobilizadas para atender às regras, que também serão cobradas pela Fifa junto às hospedagens classificadas para o campeonato mundial, uma missão vai este mês ao município de Socorro (SP) para conhecer a estrutura dos hotéis-fazenda Campos dos Sonhos e Parque dos Sonhos – ambos primeiros (e até agora únicos) estabelecimentos do País certificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em acessibilidade em edificações hoteleiras.
O proprietário dos dois empreendimentos - situados na divisa entre São Paulo e Minas Gerais -, José Fernandes Franco, afirma que tem palestrado em vários municípios gaúchos. “O pessoal está interessado em cumprir a lei”, explica. Segundo ele, somente em São Paulo existem mais de cinco mil processos de pessoas com deficiência em andamento contra estabelecimentos comerciais. “Se não tem rampa de acesso, por exemplo, pode-se fotografar, documentar e entregar ao Ministério Público, solicitando uma ação de danos morais”, alerta.
Em Socorro, outros estabelecimentos estão dando um passo à frente na temática da acessibilidade. O diretor da Secretaria de Turismo e Cultura do município, Carlos Tavares, relata que a cidade (que tem 37 mil habitantes) passou a receber 500 mil visitantes por ano desde que implementou o chamado Socorro Acessível, viabilizado pelo Ministério do Turismo (Mtur), que, de 2007 a 2008, investiu R$ 1,73 milhão em obras de infraestrutura turística e qualificação profissional no município. Ruas e calçadas foram estrategicamente adaptadas com rampas, mapas táteis e passagens de nível para que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida fossem atendidas, contemplando diversos lugares que um turista utiliza, como bancos, restaurantes, hotéis e lojas.
O projeto abrange obras de acessibilidade em pontos turísticos como o Portal Colonial, Portal Lions, Mirante do Cristo, Horto Municipal e Centro Histórico, além do treinamento de 200 pessoas, que, segundo Tavares, estão capacitadas para receber adequadamente este público. “Para garantir que todos cumpram a lei federal, a prefeitura decretou uma lei municipal em que a empresa que não respeitar as regras de atendimento ficará sem renovação do alvará”, conta o diretor de Turismo de Socorro. Não à toa, a cidade é referência nacional na questão da acessibilidade.
Público representa um novo filão
Dados do IBGE registraram em 2010 cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, 16 milhões de idosos, quatro milhões de gestantes, oito milhões de obesos mórbidos, quatro milhões de acidentados com dificuldades momentâneas de acessibilidade e 500 mil anões. Os números revelam que o investimento em estrutura para atendimento a esses públicos não está atrelado apenas à inclusão social, mas atenderia a um novo mercado em potencial.
Dados do IBGE registraram em 2010 cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, 16 milhões de idosos, quatro milhões de gestantes, oito milhões de obesos mórbidos, quatro milhões de acidentados com dificuldades momentâneas de acessibilidade e 500 mil anões. Os números revelam que o investimento em estrutura para atendimento a esses públicos não está atrelado apenas à inclusão social, mas atenderia a um novo mercado em potencial.
O proprietário dos hotéis-fazenda Parque dos Sonhos e Campos dos Sonhos, José Fernandes Franco, confirma a tese. “Desde 2008, quando passamos a operar com toda a parte física e as atividades adaptadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nossa ocupação deu um salto de 60% para 92%. Em 2011, mais de três mil deficientes participaram de atividades como cavalgadas, arvorismo e tirolesa”, orgulha-se Franco. Para reformar os dois empreendimentos, ele desembolsou R$ 120 mil entre 2004 e 2007.
Na área de ecoturismo, o empresário implementou carrinhos de trilha que levam paraplégicos e tetraplégicos para o meio da mata. Para possibilitar a montaria, adaptou um encosto e cinto de segurança na sela dos cavalos. Na área de turismo de aventura, opera com rafting, canoagem e boia-cross adaptados para descidas seguras pelos rios. A tirolesa, com cadeirinhas confortáveis e com cintos de segurança, tem sido disputada também por quem não tem nenhuma deficiência física. No arvorismo, os procedimentos para cegos, surdos, mudos e portadores de Síndrome de Down incluem a presença de monitores trabalhando junto aos deficientes, com comunicação em libras ou audiodescrição, entre outros cuidados. Toda a equipe de funcionários dos dois hotéis foi treinada para isso. “É uma satisfação observar pessoas com necessidades especiais que agora vencem desafios como a tirolesa e a cavalgada”, observa Franco. O local oferece 36 modelos de triciclos adaptados para todos os tipos de deficiência, inclusive com pedais de mão para paraplégicos.
Na parte de infraestrutura de serviços, as acomodações disponíveis nos hotéis-fazenda do empreendedor são adaptadas para diversos tipos de deficiências, além de sistemas de corrimão, mapas táteis, placas em braille, pisos especiais com relevo para sinalização, rampas nos acessos, banheiros adaptados e telefones para surdos (com chamada luminosa e programa de digitação que “vira voz” na recepção). Outra inovação destes estabelecimentos são os chalés com canis para cães-guias de hóspedes cegos. “Com este produto, surgiu mais um nicho de mercado, pois agradou quem gosta de viajar com animais de estimação.” Franco afirma que continua investindo. “Estamos substituindo agora todas as escadas por rampas, é mais prático para todo mundo, isso é a verdadeira acessibilidade.”
Estado foca no turismo acessível
No Rio Grande do Sul, o único hotel totalmente acessível para portadores de deficiência ou mobilidade reduzida é o Villa Bella, de Gramado. A consultora de turismo Tânia Brizolla, com experiência de 22 anos em planejamento, desenvolvimento e promoção de destinos, chama atenção para o que considera uso transversal de uma ferramenta. “O turismo acessível não é um segmento, pois os equipamentos têm o dever de atender a todo tipo de público”, pontua.
No Rio Grande do Sul, o único hotel totalmente acessível para portadores de deficiência ou mobilidade reduzida é o Villa Bella, de Gramado. A consultora de turismo Tânia Brizolla, com experiência de 22 anos em planejamento, desenvolvimento e promoção de destinos, chama atenção para o que considera uso transversal de uma ferramenta. “O turismo acessível não é um segmento, pois os equipamentos têm o dever de atender a todo tipo de público”, pontua.
A consultora de turismo e a sócia Márcia Godinho estão assessorando a promoção do Salão de Acessibilidade, que será lançado durante o Festuris 2012, em Gramado, de 22 a 25 de novembro. “O encontro deve contribuir para que, até 2014, estejamos preparados para receber os visitantes que virão para os grandes eventos”, diz Tânia.
Fonte: Jornal do Comércio
A TODOS OS PROFESSORES !!!! EM ESPECIAL AO MEU MEDICO ORTOPEDISTA, PROFESSOR JOSE SOARES HUNGRIA NETO...
do mundo,
da humanidade,
dos números,
das palavras,
das ciências,
das artes e de tudo o que é importante para vivermos com mais consciência, valores, cidadania e espírito solidário.
Hoje é o dia de quem nos faz “gente de verdade”!!
Todo meu carinho e respeito pelos PROFESSORES! Com todas as letras maiúsculas, faço questão!
sábado, 13 de outubro de 2012
13 DE OUTUBRO DIA DO FISIOTERAPEUTA!!! PARABÉNS A ESTES PROFISSIONAIS QUE TANTO NOS AUXILIAM NO TRATAMENTO DE OSTEOGÊNESES IMPERFEITA!!!
Símbolo da profissão e sala de reabilitação motora
Em 13 de outubro é comemorado o dia do fisioterapeuta, um dos profissionais que mais tem se destacado no mercado, trabalhando com atletas e esportistas.
A escolha da data foi em decorrência da aprovação do Decreto Lei nº 908/69, publicado na mesma data, regulamentando a profissão. Além desse, em 1975 foi aprovada a Lei nº 6316, em caráter federal, outorgando direitos e deveres a esses profissionais e suas responsabilidades.
A fisioterapia atua como forma de reabilitação do corpo humano e prevenção de doenças ósseas e musculares, através de técnicas próprias como massagens, radiações, exercícios, dentre outras.
Quem não se lembra do Ronaldo, o fenômeno, em pleno campeonato italiano em 2000, se contorcendo dentro de campo em virtude de uma lesão no joelho? Em decorrência da lesão, o jogador ficou afastado por dezessete meses, fazendo tratamento de fisioterapia após ter passado por procedimento cirúrgico.
Essa história comprova o quanto um tratamento de fisioterapia é eficiente, pois ninguém acreditava que a performance do atleta pudesse ser recuperada. Após a reabilitação, ele retornou às suas atividades, sendo o maior destaque na Copa do Mundo de 2002, onde o Brasil consagrou-se como pentacampeão.
No desenvolvimento do trabalho, o profissional fisioterapeuta organiza um quadro de atividades para seu paciente, de acordo com suas necessidades, visando recuperar a estrutura mecânica que tinha antes da lesão.
Para se tornar um profissional da fisioterapia é preciso adquirir formação específica na área, através de concurso de vestibular. A duração do curso é de cinco anos, exigindo uma etapa de estágios em hospitais a fim de dar as primeiras experiências práticas na profissão.
A fisioterapia é uma área de muitas possibilidades de atuação, podendo o profissional manter consultório particular, atender em clínicas, centros de reabilitação, academias, escolas, clubes, hospitais, etc., além de ter espaço de atuação como pesquisador.
Nos processos de reabilitação, esses profissionais atuam com crianças, jovens, adultos e idosos com deficiências físicas, visando o desenvolvimento dos músculos ou mesmo evitando problemas de atrofias. É comum que esse tipo de problema apareça, pois pessoas com limitações motoras não se movimentam corretamente, necessitando de orientações e exercícios que garantam o melhor funcionamento do corpo.
Além dessas, o profissional pode atuar com tratamentos neurofuncionais, com pessoas que sofreram AVC (acidente vascular cerebral); traumato-ortopédico (traumatismos de ossos e músculos); respiratória (dinâmica respiratória); RPG (reeducação postural global) e várias outras.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Por quê a fisioterapia?
Sendo definida como “ciência aplicada tendo por objeto de estudos o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades”, e tendo por objetivo “preservar, manter (forma preventiva), desenvolver ou restaurar (reabilitação) a integridade de órgãos, sistema ou função”, a fisioterapia, e o profissional que a realiza, o fisioterapeuta, vêm exercendo importantes papéis na sociedade. Sua atuação existe tanto em hospitais e clínicas, educação e ensino, esporte, dentre outras.
Verdade é que, nos últimos anos, a popularidade da Fisioterapia e dos profissionais dessa área cresceu bastante. Isso aconteceu não somente entre os profissionais da saúde, que passaram a considerar o trabalho dos fisioterapeutas não só útil, mas fundamental, especialmente em algumas áreas como no trabalho das UTIs, e também entre a população geral, que acompanhou casos como o de jogadores de futebol, em especial do Ronaldo Fenômeno, que necessitaram da fisioterapia para o retorno à suas atividades esportivas.
Ainda assim, talvez por não ser entendida com clareza ou ainda por falta de uma maior valorização, a fisioterapia não é considerada essencial da maneira que poderia ser. Geralmente, as pessoas pensam na fisioterapia somente quando estão com dores ou quando têm alguma lesão ou condição limitante. Quantas pessoas pensam “ano novo, preciso ir fazer meu check-up com o fisioterapeuta”? Praticamente ninguém. E é aí que uma oportunidade de otimizar sua saúde e manter seu bem estar é perdida.
Evidentemente, quando alguém tem uma lesão como uma “torção” de tornozelo ou joelho, um estiramento muscular ou similares, muitas vezes tem consciência de que precisa realmente de tratamento fisioterapêutico. Outras vezes, porém, quando uma pessoa apresenta uma “dorzinha” nas costas, no ombro ou nos joelhos, ela pensa que “dá para agüentar” e que “não é nada demais” e segue com a “dorzinha”... até ela se transformar numa lesão mais grave, como uma hérnia de disco, uma tendinite de ombro ou uma lesão de cartilagem em joelho.
O fisioterapeuta é o profissional especializado no sistema músculo-esquelético. Ele é, de todos os profissionais da saúde, aquele que, no dia-a-dia, mais estuda e lida mais diretamente com o sistema músculo-esquelético das pessoas, e isso o torna o mais indicado para o tratamento e avaliação das disfunções desse sistema.
Além disso, o bom fisioterapeuta tem, além de sua formação de base que dura quatro ou cinco anos (isso aqui no Brasil, onde temos uma das formações mais longas), consciência da importância da formação continuada. Isso significa que ele está em constante formação. Se seu fisioterapeuta está formado há cinco anos, ele não tem apenas os quatro anos de formação para fundamentar sua prática clínica. Ele tem sim nove anos, os quatro de base e os cinco nos quais ele continuou se preparando.
À disposição ele tem inúmeros recursos - todos não invasivos - ligados à avaliação e correção das disfunções músculo-esqueléticas. Incluem-se aí os exercícios terapêuticos, como exercícios de fortalecimento, alongamento, coordenação motora, propriocepção, dentre tantos outros; técnicas de reposicionamento articular (popularmente conhecidos como “ajustes” das costas, porém, podem ser aplicados em outras articulações também), sendo que existe grande variedade de métodos, alguns rápidos e bruscos e outros com técnicas suaves e gentis; massoterapia e massagem (e aqui é importante ressaltar que a massoterapia pode ser de extrema importância para o tratamento e a prevenção de dores ou lesões); técnicas posturais (como a RPG); abordagens que visam tornar mais fáceis e eficientes os movimentos, como a Facilitação Neuromuscular; recursos eletrotermofototerápicos (dentre eles destacam-se as tecnologias de eletroterapia para alívio da dor, e de ultra-som para gerar calor profundo e atuar no processo de regeneração dos tecidos); recursos de bandagens e fitas adesivas, dentre outros. O fisioterapeuta não só tem acesso a essas áreas, como é formado e preparado para entender como elas interagem e podem ser usadas em conjunto. Quando o conhecimento técnico é regido pelo conhecimento do corpo e de seus processos, tanto os naturais quanto os patológicos, tem se assim um profissional realmente capacitado a fornecer atendimento de altíssimo nível.
É importante lembrar que todas as técnicas que muitas vezes são divulgadas entre a população, como Quiropraxia, Rolfing, Acupuntura, massagens de origem ocidental ou oriental, também são da alçada do fisioterapeuta e, portanto, estão entre os recursos que o fisioterapeuta pode utilizar em seu tratamento. Todas as abordagens técnicas relacionadas ao sistema músculo-esquelético estão à disposição do fisioterapeuta. Ele é o profissional especialista no sistema músculo-esquelético e deve ser entendido como tal.
Apesar de toda a potencialidade, o papel do fisioterapeuta na sociedade ainda é, aparentemente, bastante voltado ao conceito de reabilitação. Porém, os profissionais dessa área que estão por aí, atuando em clínicas e consultórios, têm à sua disposição uma variedade de recursos que lhes permite atuar muito além disso. Existe um potencial enorme na fisioterapia músculo-esquelética em atuar preventivamente, o que tem sido muito pouco explorado. E isso não se refere somente a orientações de postura ou de comportamento no dia-a-dia, mas também em ações onde o fisioterapeuta trabalha diretamente com o paciente, através dos recursos dos quais já mencionamos. Atuar liberando tecidos exageradamente tensos, fortalecendo músculos fracos, corrigindo movimentos inadequados, dentre tantas outras maneiras, são possibilidades pouco exploradas, mas extremamente importantes para a qualidade de vida dos indivíduos e também para a economia de gastos na sociedade. Todos já conhecem o ditado de que “prevenir é melhor do que remediar”, mas este nem sempre é feito valer. Isso pode ser mudado!
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