publicado
em 28/07/2009
CHEVROLET VECTRA GT E GTX (a partir de R$ 61.700)
Versão hatch do Vectra, a gama GT/GT-X tem no seu visual ? praticamente o mesmo do europeu Opel Astra ? o maior apelo. A linha 2010 ganhou as mesmas novidades na grade frontal e no painel de instrumentos da configuração três-volumes, bem como o propulsor 12 cv mais potente. Apesar de não entregar mais esportividade na prática, seu visual é mais agradável que o do sedã. Com espaço interno ainda menor do que o sedã, por ter o entre-eixos do Astra (2,61 metros, ante 2,70 m), o Vectra GT/GT-X automático sofre do mesmo mal da transmissão de quatro marchas longas, que não consegue explorar o melhor desempenho do motor 2.0 de até 140 cv. Sua capacidade no porta-malas deixa a desejar: é de 345 litros.
CHRYSLER PT CRUISER (a partir de R$ 62 mil)
Tem a mesma receita do Volkswagen New Beetle, ou seja, tenta conquistar seus clientes pelo estilo moderninho retrô, não pelo desempenho. Por isso, não espere grandes emoções geradas pelo motor 2.4 a gasolina. O câmbio automático de quatro marchas, entretanto, cumpre bem seu papel.
KIA MAGENTIS (a partir de R$ 62.500)
O sedã tem bom desenho e espaço interno adequado. Seu câmbio automático tem só quatro marchas, mas permite trocas manuais. Como outros importados, não tem motor flexível. Traz conjunto elétrico, ar-condicionado digital, air bag duplo, rodas de liga leve e freios ABS.
PEUGEOT 307 (a partir de R$ 62.990)
O Peugeot 307 foi o primeiro modelo do Grupo PSA a ganhar tecnologia flexível no motor 2.0. Tem duas versões com caixa automática (na de topo, Feline, sai por R$ 68.500). Na Presence, vem de série com ar-condicionado, computador de bordo, trio elétrico, som com leitor de MP3 e air bag duplo.
Assim como o ?irmão? hatch, o 307 Sedan tem duas opções de acabamento com o câmbio automático: Presence e Feline. Na de entrada, a lista de equipamentos de série é equivalente à do hatch, com air bag duplo, rádio que lê arquivos MP3 e computador de bordo, entre outros itens. Seu motor é o 2.0 flexível de até 151 cv com álcool. O problema do 307 Sedan é seu desenho, que nunca caiu no gosto do consumidor brasileiro. A resposta está no mercado. Segundo a Fenabrave, federação que reúne as associações de revendedores, o 307Sedan ocupa a 10ª posição no segmento de sedãs médios, com 2.286 unidades vendidas de janeiro a junho deste ano. É menos do que vendeu o Renault Mégane, outro que não vai bem.
CITROËN C4 PALLAS (a partir de R$ 63.310)
Além de exibir estilo bem harmonioso, o C4 Pallas tem como trunfos o espaço interno e o tamanho do porta-malas. Cinco pessoas viajam com relativo conforto na cabine por causa do entre-eixos de 2,71 metros. Seu grande porta-malas tem 580 litros de capacidade. O motor flexível desenvolvido pela PSA Peugeot Citroën entrega até 151 cv. O câmbio automático de quatro marchas com possibilidade de trocas manuais sequenciais não deixa a desejar ? apesar de alguma demora nas mudanças. Sua lista de equipamentos de série é boa, especialmente na versão Exclusive. Mas o Pallas cobra caro pelo conforto, principalmente quando o assunto é consumo. Não espere conseguir rodar mais do que 10 km/l na estrada.
TOYOTA COROLLA (a partir de R$ 63.320)
O Toyota está na sua décima geração no mundo (no País é a terceira, produzida em Indaiatuba, no interior do Estado). É o segundo sedã médio mais vendido no Brasil, perdendo por pouco para o líder Honda Civic (28,3 mil unidades contra 24,4 mil no primeiro semestre). Na comparação com o seu maior rival, caracteriza-se pela sobriedade não só do desenho, mas também no comportamento geral. A suspensão e a direção (com assistência elétrica) são mais macias . O formato sinuoso do canal onde corre a alavanca do câmbio possibilita trocas manuais sequenciais. Na versão de entrada, XLi, há air bag duplo, toca-CDs e MP3, ar-condicionado, computador de bordo, trio elétrico e volante com ajustes de altura e distância, entre outros.
O Mégane é um sedã bem construído, bom de guiar, confortável e de relação custo-benefício favorável. O câmbio automático só está disponível associado ao motor 2.0, que roda apenas com gasolina ? seus rivais são na maioria flexíveis. Por isso o Mégane está no nono lugar no segmento.
CITROËN XSARA PICASSO 2.0 (a partir de R$ 63.820)
A Xsara Picasso automática tem como chamariz sua lista de série, focando bem na questão da segurança. Seus problemas não estão no câmbio, mas na questão da revenda ? a minivan é apontada como ?mico? entre os usados ? e no fato de o não ter previsão de ganhar motor flexível ? ela só roda com gasolina.
CHEVROLET ZAFIRA (a partir de R$ 66.647)
Veterana no segmento de minivans , a Zafira, que é montada sobre a mesma plataforma do Astra, conquistou muitos clientes pelo simples fato de levar sete pessoas. Seu motor agora tem 140 cv, mas a combinação do câmbio de quatro marchas e peso elevado refletem em alto consumo de combustível.
RENAULT MÉGANE GRAND TOUR 2.0 (a partir de R$ 68.550)
Depois que a Toyota decidiu parar de fabricar a Fielder ? versão perua do Corolla ? a Renault passou a ?nadar de braçada? no segmento de peruas médias. É que as rivais Peugeot 307 SW e a Volkswagen Jetta Variant são mais caras (R$ 73.990 e R$ 83.990, respectivamente). Joga contra a Grand Tour o fato de seu motor 2.0 rodar apenas com gasolina ? nisso ela se iguala às outras duas, que trazem motor 2.0 (Peugeot) e 2.5 (VW). A Grand Tour é bem acabada e agradável de dirigir. Os bancos são confortáveis e a suspensão é o ponto alto, bem acertada.
HONDA CIVIC (a partir de R$ 69.340)
Desenho ousado, acabamento interno e bom desempenho fazem do modelo o líder de venda entre os sedãs médios, com vantagem de quase 4 mil unidades para o segundo colocado, o Toyota Corolla. Tem motor flexível com bom desempenho e um câmbio automático eficiente. Embora não permita trocas manuais nas versões mais simples, a transmissão ?entende? a hora de passar para a marcha adiante quando o motorista dá pequenas tiradas de pé do acelerador. Comparado com os concorrentes, o Honda tem porta-malas pequeno.
MITSUBISHI PAJERO TR4 FLEX (a partir de R$ 69.490)
Foi o primeiro modelo 4×4 com motor flexível e ainda não tem concorrente de seu porte. Espaço interno e conforto são razoáveis. O câmbio automático só tem quatro marchas, mas é eficiente, como o motor. É um utilitário esportivo de verdade. Além da tração integral, tem reduzida.
PEUGEOT 307 SW (a partir de R$ 72.220)
O maior destaque da perua Peugeot é seu belo teto, quase todo de vidro. Fabricada na França, enquanto as variantes hatch e sedã vêm da Argentina, chega aqui com preço mais elevado do que a rival Renault Grand Tour. O motor 2.0 só a gasolina é outro motivo de restrição nas vendas.
RENAULT GRAND SCÉNIC 2.0 (a partir de R$ 73.300)
Importada da França, onde é produzida, a Grand Scénic 2.0 estreou no País vencendo o comparativo contra a Citroën Grand C4 Picasso, sua concorrente direta. O fator decisivo foi o conforto de rodagem. A Renault também oferece mais rapidez ao acelerador. Seu preço é outro atrativo, cerca de R$ 15 mil menor.
KIA CARENS (a partir de R$ 73.500)
Sete lugares, bom espaço interno e acabamento compatível com o preço são os pontos fortes da minivan. As acelerações propiciadas pelo motor são meio contidas, mas a transmissão automática (de quatro marchas) permite trocas sequenciais na alavanca. A posição de dirigir agrada a quem gosta de carros mais altos e o interior tem proposta voltada à família. Quando fora de uso, a terceira fila de bancos abre bom espaço para bagagem. O modelo, porém, padece do mesmo mal de outros importados: não tem versão flexível, somente a gasolina. Na lista de itens de série há som com controles no volante, entradas USB e auxiliar, rodas de ligaleve, freios com sistema antitravamento (ABS) e sensores traseiros de estacionamento.
KIA SPORTAGE (a partir de R$ 73.500 (2.0)/ R$ 79.900 (2.7))
Embora não seja um sucesso de vendas como o Hyundai Tucson, o sul-coreano Sportage utiliza a mesma plataforma e portanto tem pegada e espaço interno muito parecidos com os do ?primo boa-pinta?. Vem com os principais equipamentos desde a versão básica, como rodas de liga leve, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico. O câmbio automático tem só quatro marchas, mas permite trocas sequenciais. Tem opções com tração 4×2 ou 4×4. Os motores de quatro e seis cilindros só utilizam gasolina e não fazem do carro um tigre em desempenho. O Kia tem detalhes que agradam pela praticidade, como o vidro traseiro basculante, que evita a necessidade de abrir toda a tampa. A Kia prepara uma nova versão para 2010.
HYUNDAI TUCSON (a partir de R$ 73.900 (2.0)/ R$ 85 mil (2.7))
Carroceria alta, bons itens de série e preço atraente garantem boas vendas ao carro. O fato de agradar às mulheres também. O Hyundai Tucson é o segundo modelo mais vendido entre os utilitários-esportivos. Ele só não é páreo para as versões de entrada do Ford EcoSport, que são mais simples e têm a vantagem da produção local (o Hyundai vem da Coreia do Sul). O Tucson com motor quatro-cilindros só é oferecido com tração dianteira e, quando automático, tem câmbio de quatro marchas com opção de trocas manuais e sequenciais. A lista de itens de inclui ar-condicionado, travamento das portas por controle na chave, vidros e retrovisores com comando elétrico. O seis-cilindros vem sempre com câmbio automático e 4×4.
HYUNDAI AZERA (a partir de R$ 75.900)
Espaçoso e equipado com vários itens de conforto, o Azera bate até o Ford Fusion V6 no quesito custo-benefício. O câmbio automático tem cinco marchas e funciona como deve, sem trancos. Tem desenho limpo, motor muito potente e vários itens de segurança, como os dez air bags e faróis de xenônio.
VOLKSWAGEN JETTA (a partir de R$ 78.990)
Derivado do Golf V (que não existe por aqui), esse sedã mexicano oferece comportamento esportivo, graças ao câmbio que permite trocas manuais, à força do motor e ao acerto firme das suspensões. Vêm de série quatro air bags, controle de estabilidade e ar-condicionado com duas zonas de temperatura.
SSANGYONG ACTYON/A. SPORTS (a partir de R$ 79.900/ R$ 89.360 (Sp.))
Com seu desenho bem controverso na dianteira e no teto, o utilitário coreano tem motor 2.3 a gasolina. Na versão Actyon Sports, trata-se de uma picape de cabine dupla, com linhas não menos incomuns. Nela, o propulsor é um 2.0 diesel, com turbo. Em ambas, o motorista escolhe a tração: 4×2, 4×4 ou 4×4 reduzida.
CITROËN C4 PICASSO (a partir de R$ 81.800)
Opção R$ 7.790 mais em conta da Grand C4 Picasso, a minivan tem capacidade para cinco pessoas e visual muito bem resolvido. Apesar de ser menos equipada que a irmã maior, sua lista de equipamentos de série ainda é farta. Exatamente o mesmo carro que a Grand C4 Picasso até o final da segunda fileira de assentos, o modelo tem 4,47 metros de comprimento, ante 4,59 m da irmã. Mas ao contrário da versão maior, a C4 Picasso deve se tornar nacional em breve, virar flexível e tomar o lugar que é ocupado hoje pela Xsara Picasso.
PEUGEOT 407 (a partir de R$ 82.900)
O modelo é o mais refinado da linha Peugeot à venda no País. A versão atual, renovada, foi mostrada no Salão do Automóvel de São Paulo em 2008. Sua relação custo-benefício é o maior atrativo. É equipado com o kit Bluetooth para celular, ar-condicionado com saída para os bancos traseiros, computador de bordo, controlador de velocidade, sensor de acendimento automático dos faróis, toca-CDs com leitor de MP3 e comando de som no volante. O motor é o 2.0 16V de 143 cv, apenas a gasolina.
VOLKSWAGEN JETTA VARIANT (a partir de R$ 83.990)
Assim como na versão sedã, a Jetta Variant exibe uma personalidade mais esportiva, apesar de ter vocação familiar, pelo tipo de carroceria. Tanto que os pneus são 225/45, com rodas de 17 polegadas. Um dos destaques entre os itens de série é o sistema de som com toca-CDs e MP3 e dez alto-falantes.
FORD FUSION (a partir de R$ 84.900 (2.3)/ R$ 99.900 (3.0))
Recém-reestilizado, o sedã mexicano da Ford ganhou uma opção 3.0 V6, que se somou à já existente, de quatro cilindros. Esta teve o motor aumentado de 2,3 para 2,5 litros, com acréscimo de 10 cv. Em ambas, a caixa é de seis marchas, mas só o 3.0 tem comando sequencial ? além da tração integral.
SUBARU FORESTER 2.0 (a partir de R$ 85 mil)
Típico crossover, mistura características de perua e utilitário-esportivo. A tração é permanente nas quatro rodas, oferecendo bom rendimento tanto no asfalto como fora dele. O motor, de quatro cilindros contrapostos, é uma variação do que é utilizado no hatch Impreza. A marca tem poucas revendas.
SUZUKI GRAND VITARA (a partir de R$ 86.590)
O utilitário-esportivo médio marcou a volta da Suzuki ao mercado brasileiro, no final do ano passado. Com 1.600 kg, o Grand Vitara é um pouco pesado para o motor 2.0 16V a gasolina, de 140 cv. Nas duas últimas marchas, suas retomadas de velocidade são lentas em uso rodoviário. No fora de estrada, ele reforça a tradição da marca, apresentando um bom desempenho, especialmente com o seletor de tração na posição 4×4 reduzida. No modo normal, a força é distribuída o tempo todo nas quatro rodas. As suspensões oferecem bom nível de conforto em qualquer terreno. Entre os equipamentos de série há air bag duplo, ar- condicionado digital, freios ABS, trio elétrico e volante com comandos de som e ajuste de altura.
O utilitário foi o primeiro modelo que a Chevrolet decidiu importar do México para aproveitar a isenção do imposto de importação. Mais do que isso, o Captiva foi o precursor da nova tendência de estilo da marca por aqui. Lançado em setembro do ano passado, foi também o modelo V6 mais em conta à venda no mercado nacional. Depois do sucesso dessa versão, que traz o mesmo conjunto mecânico do Omega, a marca trouxe a configuração Ecotec, com tabela cerca de R$ 10 mil mais em conta, menos equipada e mais contida no consumo de combustível. Este, por sinal, é o maior pecado do modelo seis-cilindros.É claro que na versão Ecotec o desempenho não empolga tanto, mas seu pacote de itens de série é bem completo.
HONDA CR-V 4X2 (a partir de R$ 88.410)
Em regra, os produtos da Honda são redondinhos, bem acertados e assim é também seu utilitário-esportivo CR-V, que no início do ano passado ficou mais em conta porque passou a vir do México, não mais do Japão, e ganhou opção com tração 4×2. O resultado veio logo: o modelo fechou o primeiro semestre deste ano como o terceiro utilitário-esportivo mais vendido no País, atrás apenas do Ford EcoSport e do Hyundai Tucson. O câmbio automático dessa versão de entrada tem cinco marchas. Não permite trocas manuais, mas, como no Honda Civic, é eficiente. Tem muito espaço interno, no porta-malas e já vem com vidros, travas e retrovisores com comando elétrico, banco ajustável em altura e ar-condicionado.
CITROËN GRAND C4 PICASSO (a partir de R$ 88.590)
Ela é apontada pela própria Citroën como uma alternativa para os clientes que precisam levar sete pessoas num veículo, mas exigem mais conforto e requinte do que modelos como Chevrolet Zafira Elite e Nissan Grand Livina SL.Tem como principal concorrente a francesa Renault Grand Scénic. Seu motor de 2 litros e potência de 143 cv não faz feio, mas bebe apenas gasolina e não deve se tornar flexível.
NISSAN X-TRAIL SE (a partir de R$ 89.790)
Relançado no País no final do ano passado, o X-Trail traz, na versão de entrada SE, itens como ar-condicionado, freios ABS, air bags e computador de bordo. O X-Trail é feito sobre a base do Sentra e herdou o motor 2.0 a gasolina de 138 cv (142 cv no Sentra) e o câmbio CVT, de relações infinitamente variáveis. Em movimento, destaca-se pelo silência a bordo. A tração é dianteira, mas há botão para acionar o eixo traseiro.
KIA OPIRUS (a partir de R$ 89.900)
Luxuoso e muito potente, o modelo rivaliza com outros sedãs de motor V6 como Ford Fusion e o também sul-coreano Hyundai Azera. O câmbio automático tem cinco marchas que possibilitam trocas manuais e sequenciais. Entre os equipamentos se destacam o ar-condicionado com saídas e controles independes para o banco traseiro, computador de bordo, para-sóis com espelho iluminado e ajustes elétricos para os bancos dianteiros e traseiros. Entrega muito por aquilo que custa, mas não tem versão flexível e nunca foi um expoente em vendas, possivelmente pelo desenho dianteiro muito diferente. Até o Mercedes-Benz Classe E, que resgatou os faróis circulares nos anos 90 e foi a inspiração do Kia, já não os usa mais.
PEUGEOT 407 SW (a partir de R$ 91.800)
O modelo é o mais refinado da linha Peugeot à venda no País. A versão atual, renovada, foi mostrada no Salão do Automóvel de São Paulo em 2008. Sua relação custo-benefício é o maior atrativo. É equipado com o kit Bluetooth para celular, ar-condicionado com saída para os bancos traseiros, computador de bordo, controlador de velocidade, sensor de acendimento automático dos faróis, toca-CDs com leitor de MP3 e comando de som no volante. O motor é o 2.0 16V de 143 cv, apenas a gasolina.
É um carro eficiente, muito espaçoso e estável, mas custa caro pelo que oferece porque vem do Japão, não do México como alguns concorrentes. O câmbio automático é bem eficiente e entende a vontade do motorista, passando para as marchas adiante com pequenas aliviadas no acelerador. De série, traz pouco mais do que ar-condicionado, direção assistida, vidros, travas e espelhos retrovisores com acionamento elétrico. Os bancos não têm ajustes elétricos e não há revestimento de couro nem teto solar. Como itens de segurança, traz air bags para motorista e passageiro e freios com sistema antitravamento (ABS). O desempenho fica um pouco abaixo de concorrentes como o novo Ford Fusion 2.5.
MITSUBISHI L200 OUTDOOR HPE (a partir de R$ 93.990)
Relação custo-benefício é com ela mesma. Poucas picapes de cabine dupla no Brasil têm opção automática e, dessas, a L200 Outdoor é a única com preço sugerido abaixo dos R$ 100 mil. Outras vantagens estão na tração 4×4 com reduzida e na economia propiciada pelo motor a diesel.
KIA SORENTO 3.8 (a partir de R$ 94.900)
Este utilitário esportivo tem tração 4×4, grande espaço interno e bom porta-malas. A transmissão automática tem cinco marchas com opção de trocas manuais. Vem de série com interior de couro, conjunto elétrico, ar-condicionado e ajuste de altura no volante e no banco do motorista.
BMW 118l (a partir de R$ 95 mil)
É a porta de entrada para a BMW. Menos equipada e potente que a versão 120 (que tem 156 cv), é também R$ 23 mil mais em conta e traz o mesmo belo visual. Graças à redução do IPI, é o único BMW abaixo dos R$ 100 mil e, de quebra, dá direito ao eficiente câmbio de seis marchas.
SSANGYONG KYRON 2.0 (a partir de R$ 95 mil)
A grade dianteira até se parece com a de um Mercedes-Benz, talvez como um lembrete de que a marca alemã é a fornecedora da tecnologia do motor e do câmbio (de gerações anteriores), como nos outros modelos da SsangYong. A traseira exibe linhas meio estranhas, mas, no geral, o Kyron agrada visualmente. Ao contrário de suas suspensões, que passam uma sensação de insegurança, fazendo o jipão balançar demais, não apenas em curvas como em acelerações e frenagens mais fortes. O maior vilão é o eixo traseiro rígido. A caixa de câmbio conta com opção de trocas sequenciais. A lista de itens de série inclui, entre outros: ar-condicionado, alarme, air bag duplo, bancos de couro, faróis de neblina, freios ABS, toca-CD e rodas de liga leve aro 18?.
MERCEDES-BENZ B170 (a partir de R$ 96.900)
Maior e mais maduro que o Classe A, o modelo tem espaço interno surpreendente. A estabilidade é outro destaque. É um tanto pesado (1.300 kg) para seu motor 1.7 de 116 cavalos, mas a transmissão do tipo CVT, continuamente variável, simula a existência de sete marchas e permite explorar melhor sua potência e torque. Há bastante plástico no interior, mas os bancos são de couro. Todos os materiais são de boa qualidade e sem falhas de montagem. O carro passa impressão de solidez, bem diferente de vários modelos nacionais. Vem com controlador automático de velocidade, air bags frontais e laterais para os passageiros da frente, volante multifuncional e aviso de perda de pressão dos pneus.
HYUNDAI SANTA FE (5 LUGARES) (a partir de R$ 98.400)
Tem tração 4×4, motor V6 semelhante ao do ?irmão menor? Tucson e transmissão automática de quatro marchas, que permite trocas manuais sequenciais. Preço e desenho atraentes, somados ao bom espaço para bagagem e ocupantes, resultam em boas vendas: ele foi o sexto utilitário-esportivo mais vendido no primeiro semestre, segundo a Fenabrave. O modelo ficou à frente, por exemplo, do Toyota Hilux SW4 e da Chevrolet Blazer. Bem equipado, o carro traz vários porta-objetos, ar-condicionado com comando digital e duas zonas distintas de temperatura, compartimento para resfriar bebidas, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico, banco traseiro bipartido e controlador automático de velocidade.
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