O que é Obesidade Mórbida ou Obesidade Grave ?
É o excesso de peso tão grande que causa efeitos negativos para a saúde, como: diabetes, hipertensão arterial (pressão alta), arteriosclerose, ataques do coração, derrames cerebrais, artrites, varizes, flebites, doenças pulmonares, infertilidade, feridas nas pernas por má circulação, doenças de pele; além de problemas de ordem social. Esses efeitos acabam por dificultar e encurtar a vida. O índice de massa corpórea (IMC) é útil para se avaliar a gravidade do excesso de peso. IMC = 40kg/m² fala a favor de tratamento cirúrgico da obesidade. Já o IMC = 35 kg/m², só quando existirem doenças associadas..
Com algumas exceções, são candidatos a cirurgia:
1. Tentativas de redução de peso com orientação médica sem sucesso.
2. Ausência de doenças graves, com riscos inaceitáveis para cirurgia.
3. Estar com índice de massa corpórea de 40 Kg/m² ou mais.
4. Ter passado por avaliação psicológica.
* Pessoas com IMC menor de 40 Kg/m², poderão ser submetidos a cirurgia em casos especiais.
2. Ausência de doenças graves, com riscos inaceitáveis para cirurgia.
3. Estar com índice de massa corpórea de 40 Kg/m² ou mais.
4. Ter passado por avaliação psicológica.
* Pessoas com IMC menor de 40 Kg/m², poderão ser submetidos a cirurgia em casos especiais.
É o peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros.
Peso
IMC =_______________________
Altura x Altura
IMC =_______________________
Altura x Altura
De acordo com o IMC pessoas são consideradas:
de 25 a 30 kg/m²
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pesadas
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de 30 a 35 kg/m²
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obesidade grau I
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de 35 a 40 kg/m²
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obesidade grau II
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mais de 40 kg/m²
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obesidade grau III
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Um paciente , por exemplo, com peso de 136 Kg e altura de 1,60m terá o seguinte índice de massa corpórea:
IMC = 136 ¸ (1,6 x 1,6) = 53,12 kg/m²(obesidade grau III )
Quais os modelos de operações para obesidade mórbida ?
Há basicamente três tipos de técnicas cirúrgicas para o tratamento da obesidade: restritiva, má absortiva e, combinações das duas. A técnica de Capella, é a combinação da restritiva e da má absortiva, chamada gastroplastia vertical com bandagem e bypass. Esta técnica cirúrgica é realizada desde 1982, apresentando perda 35 a 42 % do peso inicial no primeiro ano e, mantendo-se o peso dai em diante. Pode ser realizada através de um corte no abdome superior com 10 a 15 cm de comprimento, ou através da vídeolaparoscopia (6 pequenos cortes na barriga).
Outras combinações de restrição e má absorção são as chamadas técnicas de Scopinaro e o “duodenal switch”, em que a pessoa pode comer uma maior quantidade de alimentos, pois o estômago fica maior. Mas a absorção dos alimentos é bem menor. Se por um lado é vantagem poder comer mais, por outro, há uma maior tendência a diarréias, gases com odores fétidos e eventualmente tendência a desnutrição.
A técnica puramente restritiva, é a chamada banda gástrica, que transforma o estômago em uma ampulheta, sendo a parte superior muito pequena, dificultando assim ingerir grandes volumes de alimentos. A banda gástrica requer regulagens do estreitamento. A perda de peso geralmente não chega aos índices das cirurgias anteriores.
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Outras combinações de restrição e má absorção são as chamadas técnicas de Scopinaro e o “duodenal switch”, em que a pessoa pode comer uma maior quantidade de alimentos, pois o estômago fica maior. Mas a absorção dos alimentos é bem menor. Se por um lado é vantagem poder comer mais, por outro, há uma maior tendência a diarréias, gases com odores fétidos e eventualmente tendência a desnutrição.
A técnica puramente restritiva, é a chamada banda gástrica, que transforma o estômago em uma ampulheta, sendo a parte superior muito pequena, dificultando assim ingerir grandes volumes de alimentos. A banda gástrica requer regulagens do estreitamento. A perda de peso geralmente não chega aos índices das cirurgias anteriores.
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Há basicamente três técnicas cirúrgicas para o tratamento da obesidade: restritiva, má absortiva e, uma combinação das duas. A técnica de Capella, é a combinação da restritiva e da má absortiva, chamada gastroplastia vertical com bandagem e bypass. Esta técnica cirúrgica é realizada desde 1.982, apresentando perda 35 a 42 % do peso inicial no primeiro ano e, mantendo-se o peso dai em diante. Esta cirurgia é realizada através de um corte que se inicia no final do osso esterno, indo em direção ao umbigo, com 10 a 15 cm de comprimento. Alguns pacientes podem fazer esta cirurgia através da videolaparoscopia (cerca de 7 pequenos cortes na barriga ), mas algumas vezes é necessário se converter para a cirurgia aberta, por dificuldades técnicas, principalmente nos super obesos.
Outra combinação de restritiva e má absortiva, a chamada técnica de Scopinaro, ou “duodenal switch”, em que a pessoa pode comer uma maior quantidade de alimentos, pois o estomago fica maior (metade), mas a absorção dos alimentos é bem menor. Se por um lado é vantagem poder comer mais, por outro há uma maior tendência a diarréias, gases com odores fétidos e eventualmente tendência a desnutrição.
A técnica puramente restritiva, é a chamada banda gástrica e a técnica de Mason, que transforma o estomago como se fosse uma ampulheta, sendo a parte superior muito pequena, dificultando assim uma ingesta grande de alimentos. A banda gástrica requer regulagens do estreitamento causado pela banda. A perda de peso, em ambas, geralmente, não chega aos índices das cirurgias anteriores.
Outra combinação de restritiva e má absortiva, a chamada técnica de Scopinaro, ou “duodenal switch”, em que a pessoa pode comer uma maior quantidade de alimentos, pois o estomago fica maior (metade), mas a absorção dos alimentos é bem menor. Se por um lado é vantagem poder comer mais, por outro há uma maior tendência a diarréias, gases com odores fétidos e eventualmente tendência a desnutrição.
A técnica puramente restritiva, é a chamada banda gástrica e a técnica de Mason, que transforma o estomago como se fosse uma ampulheta, sendo a parte superior muito pequena, dificultando assim uma ingesta grande de alimentos. A banda gástrica requer regulagens do estreitamento causado pela banda. A perda de peso, em ambas, geralmente, não chega aos índices das cirurgias anteriores.
A cirurgia cria uma sensação de "estômago cheio" e satisfação, porque a capacidade do estômago fica muito pequena (cerca de 20ml de capacidade). Ingerindo-se uma pequena porção de alimento há a sensação de se ter comido uma grande quantidade. O "estômago pequeno" mantém a inervação, levando ao cérebro, a informação de saciedade. Além disto desvia-se o alimento de uma pequena parte do intestino fino, fazendo com que haja um pouco de má absorção, que também ajuda na perda de peso.
Após a cirurgia pode-se comer de tudo em pequenas quantidades, porém, uma "mordida" além do necessário causa náuseas e vômitos. A perda de peso em 1 ano varia de 30 a 40 % do peso inicial.
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Após a cirurgia pode-se comer de tudo em pequenas quantidades, porém, uma "mordida" além do necessário causa náuseas e vômitos. A perda de peso em 1 ano varia de 30 a 40 % do peso inicial.
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Nesta cirurgia o estômago é reduzido em cerca de 70%, mas é realizado um "curto-circuito" no intestino, que reduz muito a absorção dos alimentos. Portanto, pode-se comer bem mais que na técnica de Capella, mas há uma tendência a diarréia e grande produção de gases, ambas com odor geralmente fétidos. A perda de peso em 1 ano é semelhante a técnica de Capella.
É a banda gástrica (como uma cinta envolvendo o estômago), que "divide" o estômago em duas partes, sendo que a parte superior é muito pequena, dando a sensação de "estômago cheio" com pouca comida. Neste tipo de cirurgia, a perda de peso fica entre 18 e 28 %; estando indicada a pacientes selecionados, que não estejam com o índice de massa corpórea muito elevado e não necessitem de uma perda de peso tão grande.
O balão é colocado dentro do estômago não por cirurgia, mas por endoscopia. Não é um tratamento definitivo da obesidade. O tempo que você poderá permanecer com o balão é limitado, devendo ser retirado após 4 a 6 meses. Somente colocar-se o balão, não faz com que o paciente perca peso, sendo necessário acompanhamento clínico e dieta.
O risco é o mesmo de qualquer outra cirurgia de grande porte (mortalidade < 0,5%), mas existe e deve ser considerado, principalmente porque o obeso, normalmente, já possui alterações respiratórias, circulatórias e cardíacas. Deiscência (abertura) dos grampos ou das costuras podem ocorrer numa minoria, podendo exigir uma reoperação. Embolia pulmonar (sangue coagulado nos pulmões) é também uma complicação temível, às vezes mortal.
Pode operar. Seu médico avaliará a possibilidade de remover também a vesícula no mesmo procedimento cirúrgico.
A cirurgia para tratamento da obesidade corrige o refluxo que irrita o esôfago e resolve o problema causado pela hérnia de hiato.
Se você estiver controlando por seu médico clínico, poderá operar.
Somente deverá fazer jejum, a partir da meia noite do dia anterior, inclusive de água. No dia da cirurgia, para os homens, são raspados (tricotomia) os pêlos do abdome. Todos recebem cerca de 2 horas antes da operação uma injeção de anticoagulante (aplicada na gordura da barriga).
Cerca de 2 a 3 horas.
Quando estiver na sala de cirurgia, as primeiras pessoas que você verá, serão os anestesistas, os assistentes da equipe e a instrumentadora. Será aplicado um soro à veia, alguns adesivos na região do tórax (para o monitor de batimentos do coração), um dedal em um dedo de sua mão (para medir o oxigênio). Suas pernas serão enfaixadas, para diminuir o risco de formação de coágulos.
Acordar após a cirurgia e ainda estar com o tubo do respirador na garganta (entubado), pode às vezes acontecer, e não é sinal de nenhuma complicação; significa apenas que você demorou um pouco mais para acordar da anestesia. Se isto acontecer, procure não respirar, procure ficar relaxado, pois o respirador vai encher e esvaziar seus pulmões; e logo esse tubo vai ser retirado.
Quando termina a operação, o paciente é levado à sala de recuperação pós-anestésica, ficando lá por cerca de 3 à 6 horas; até estar bem acordado, para então ser levado ao quarto. Alguns pacientes, por estarem muito acima do peso ou por terem algum problema clínico prévio, passam a primeira noite na UTI (unidade de terapia intensiva), mas apenas por excesso de zelo, não significando que houve qualquer complicação. Chegando ao quarto, procure ficar deitado, podendo se levantar para urinar, com ajuda. Não poderá ingerir nada por boca. Você vai estar com 3 tubos finos na sua barriga (drenos), 1 fica na gordura, sob a pele; e será retirado no dia da alta; outro à sua direita (que será retirado com 7 dias) e o 3° à sua esquerda (que permanecerá por 1 mês e está dentro do estômago excluído). Também estará com soro, para as medicações. É normal sentir um pouco de dor e náuseas, apesar de estar tomando medicações; estas sensações podem persistir com menor intensidade no dia seguinte.
Ainda receberá soro, até a noite; começará a tomar água e chá (em pequenos goles), tomar banho de chuveiro, sentar fora da cama e andar.
Você se sentirá bem melhor, mais disposto, passará a tomar caldos, refrescos, água de coco, leite desnatado, gelatina; tudo em pequenos goles, a cada 3 ou 4 minutos.
Normalmente você deverá receber alta do hospital e será retirado o dreno que está na gordura abaixo da pele.
Neste dia você, no consultório, fará a retirada do dreno que está a sua direita.
Serão retirados os pontos.
É retirado o dreno que está à sua esquerda e são dadas novas orientações alimentares.
Sua alimentação nos 30 primeiros dias após a cirurgia, será apenas de líquidos pouco calóricos. Se quiser use adoçantes.
Tome pelo menos 1,5 litros de líquidos por dia, incluindo caldos salgados, isso fará com que sua urina fique clara, evitando assim a desidratação e a formação de "pedras" nos rins. Portanto, a cada 2 ou 3 minutos, enquanto estiver acordado tome 20 ml (1/2 xícara de café) de liquido.
- Água (sem gás) e chás.
- Refrescos de frutas, coados.
- Caldos coados e não batidos (legumes, carne magra, frango sem pele, peixe), temperados normalmente.
- Água de coco ou gatorade® (até 300ml por dia).
- Gelatina dietética.
- Leite e iougurte natural, desnatados. (podem ser batidos com frutas e coados).
Alimentos sólidos, não. Comer alimentos sólidos, ou sopas cremosas nos primeiros 30 dias, poderá prejudicar a cicatrização do grampeamento do estômago, fazendo com que você corra o risco de nova cirurgia. Portanto não confie na sorte, ou em informações de terceiros.
Durante os primeiros 30 dias de cirurgia, pode tomar pequenos comprimidos inteiros, gotas, xaropes e comprimidos grandes dissolvidos ou macerados. Isso permite tomar analgésicos, antibióticos e medicação para o estômago, diabetes ou pressão alta.
Use a faixa abdominal por 30 dias ou mais, podendo retirá-la para dormir. Não faça esforços físicos, como carregar pesos ou exercícios abdominais, nos primeiros 90 dias após a cirurgia. No entanto você pode caminhar à vontade, e subir escadas quando necessário.
Você só poderá dirigir 3 a 4 semanas depois de uma operação aberta e 1 a 2 semanas depois de uma laparoscópica.
Saída de líquido amarelo ou rosado claro pela incisão, às vezes ocorre, até mesmo em grande quantidade, mas não significa necessariamente infecção ou problemas internos; é apenas liquido acumulado na gordura sob a pele.
Após 1 mês sua dieta será orientada gradativamente, evoluindo para alimentos sólidos. No início comece por alimentos bem cozidos e de fácil digestão: arroz, macarrão fino, legumes picados, pescada branca, carne macia bem moída; ovo mexido mole, torradas e frutas. Depois, sua dieta evoluirá para outros alimentos, até que você possa comer de tudo.
Quando começar a ingestão de alimentos sólidos, deverá fazê-lo com cuidado, para não ingerir uma quantidade de alimentos maior do que a capacidade de seu "novo" estômago. No início coloque cerca de 4 colheres, das de sopa, de alimentos sólidos no prato, e coma com uma colher pequena (de chá), mastigando bem, para que não ingira uma quantidade além de sua capacidade, evitando assim a sensação de "estufamento", náuseas e vômitos. Não tome líquidos junto com os alimentos sólidos, tome-os antes ou 30 minutos após os sólidos.
O uso de alimentos calóricos, doces (pudins, sundaes, milk shake, leite condensado, sorvetes etc.) e gorduras poderão lhe causar a chamada "síndrome de dumping" (diarréia, tontura, suor frio, batimento acelerado do coração e queda da pressão arterial), além de prejudicar a perda de peso.
Nos primeiros 6 meses você não deve tomar refrigerantes, que devido ao gás lhe causará sensação de mal estar e "estufamento", além ocasionar náuseas e vômitos. As bebidas alcoólicas, são absorvidas rapidamente devido a cirurgia, o que além de embebedá-lo mais depressa, prejudica muito mais o fígado.
Não. O fumo além de reconhecidamente ser prejudicial a saúde, vai lhe trazer sérios transtornos no pós-operatório. A tosse devido ao cigarro causa dores, forçando o corte que não cicatrizará bem, favorecendo a formação de uma hérnia. Fumando, você terá mais chances de ficar gripado e até mesmo de adquirir uma pneumonia.
Após 30 dias da cirurgia, você poderá manter relações sexuais.
O uso de complexos de vitaminas e minerais também será orientado, e serão administradas a partir de 30 ou 60 dias após a cirurgia. Uma vez por ano, se houver necessidade, você será orientado a tomar 1 ampola intramuscular de vitamina B 12.
Queda de cabelos acontece com certa freqüência, principalmente na fase de perda de peso mais intensa, do 3° ao 6° mês. Mas não é permanente, e eles voltam a crescer; assim como também é comum as unhas tornarem-se fracas e a pele ressecada, por algum tempo.
Sensação passageira de mal estar, tontura ao se levantar rapidamente, ocorrem ocasionalmente.
A perda de peso varia para cada pessoa de maneira diferente. Uns perdem mais no início, outros mantém uma perda menor, mas constante. No entanto esta perda é sempre proporcional ao peso inicial. Os mais pesados perdem mais peso. Existe uma média de perda de peso, que ao final de 1 ano da cirurgia varia de 30 a 40 % do peso inicial ( de 8 a 15 % no primeiro mês, de 15 a 20 % no primeiro trimestre, de 25 a 29 % no primeiro semestre), lembre-se que em sendo uma média alguns perdem mais e outros menos.
Nem todos os operados necessitam ou querem fazer cirurgia plástica, mas sempre se deve aguardar pelo menos 1 ano da cirurgia da obesidade, para iniciar as plásticas. Naqueles que perderam muito peso, às vezes são necessárias várias cirurgias para remodelar o corpo; e por vezes são necessários "retoques" para melhora uma região já operada.
Sim. Recomendamos que você espere 1 ano após a realização da cirurgia da obesidade, e faça uma avaliação prévia com um dos clínicos da nossa equipe, assim como o acompanhamento paralelo no pré-natal. É importante evitar a gravidez nos 12 primeiros meses da operação.
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