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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

UM ANJO CHAMADO VIVIANE SILVA E SUA HISTORIA DE VIDA!! Vídeo Vento do Espirito -


A cada minuto que passo eu agradeço ao Senhor, por tudo. Ele tem concedido milagres em minha vida, desde meu nascimento. Eu nasci com uma deficiência chamada Osteogêneses Imperfecta,

 e através dos olhos Humanos do médico era para eu viver só 3 dias, pois eles achavam que não poderia sobreviver, mas o Senhor age naquilo que é IMPOSSIVEL e levanta pessoas para ser usada em nossas vida, porque os Planos de Deus são outros. Sei que para os meus pais foi difícil receber essa noticia, mas eles não deixaram de clamar e pedir orientação do Senhor e através da oração o Senhor disse para eles, que se eu ficasse, seria realmente decretada a palavra do médico, mas se me tirasse poderia ver Maravilhas feitas pela mão do Senhor. E o Senhor realmente cumpriu naquilo que foi dito em minha vida. Agradeço aos meus pais por tudo, e por ter obedecido à voz de Deus. Toda a luta que eu passei o Senhor sempre esteve ao meu lado, me lembro que quando tinha 07 anos, eu quebrei as Duas pernas e tive ainda catapora, sei que foi difícil, mas eu nunca reclamei, porque o Senhor sempre me sustentava. Com 10 anos parei de me quebrar e comecei a me desenvolver. Só que a nossa vida não é fácil, sempre vem algumas lutas, e quando tive 12 anos comecei a ter crise renal, já tive varias crise, só que uma dela ficou marcado, foi quando tive 14 anos, esse dia foi luta e bênção, a luta foi que eu tive crise renal e mais infecção intestinal, e os médicos já estava preparando a UTI para mim e já achavam que não iria viver, só que mais uma vez o Senhor agiu em minha vida e foi que nesse dia eu aceitei a Jesus como meu Salvador, vi realmente a mão do Senhor me curando, tirando toda a infecção que estava em meu corpo e toda a dor, e nesse momento minha mãe estava lendo a palavra de Deus, e ela lia Isaías 41.10 que diz assim: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça." e mais uma vez o Senhor fez o Milagre em minha vida e logo no dia seguinte recebi alta. E no dia 19 de Setembro de 1999 foi o dia do meu batismo, me batizei na Primeira Igreja Batista em Barros Filho, com o Pastor Francisco Carlos Cortes Alves, foi um momento de alegria para mim e para minha família. Nessa caminhada toda, tive outras crises renais, passando assim por varias cirurgias, mas nunca desistir. Hoje tenho 24 anos de Vitoriais, ainda continuo tendo crises, mas não como antes, pois agora tenho ficado em casa e as pedras têm saindo naturalmente. E aquilo que Deus prometeu Ele vai cumprir em minha vida, porque o Senhor Nunca Falha e Ele é Sempre Fiel. Mais uma vez Obrigada Senhor pelos meus pais que eu tenho, pela Irmã maravilhosa que o Senhor me deu, sei que para ela também não foi fácil, mas através da minha vida ela pode ver o milagre acontecer um atrás do outro e Irmã TE AMO MUITO, mais MUITO MESMO, Obrigada Senhor pelos meus Familiares, Tios, Tias, Primos e Primas, Amo vocês!!!, Obrigada senhor por eu fazer parte da Primeira Igreja Batista em Inhaúma e ser discípula do Apostolo Alexandre Macedo de Oliveira, e como tenho aprendido com o seu servo a GANHAR, CONSOLIDAR, DISCIPULAR E ENVIAR, mas não para por aí, quero aprender a cada dia. Obrigada Senhor por poder cantar e ganhar vidas através dos louvores, pois quero POVOAR o CÉU e EU DECIDIR MORAR NO FUTURO. Deus abençoe!!! Meu TWITTER: @vivianesilva12


MÃE CORAGEM DANIELA ALVES LOPES E SEU FILHO GUSTAVO


 MÃE CORAGEM CONTANDO O CASO DO SEU FILHO GUSTAVO....CARINHOSAMENTE CHAMADO DE GUH....



             A 6 ANOS ATRÁS QUANDO MEU FILHO NASCEU ELE CHORAVA DEMAIS,

   DAÍ A ENFERMEIRA DE PLANTÃO NOTOU UMA DIFERENÇA NOTÁVEL EM UMAS DE SUAS PERNINHAS, 


TIRAMOS O RAIO X E FOI DIAGNOSTICADAS DUAS FRATURAS, 


FÊMUR E TÍBIA, FICAMOS MUITOS TRISTES, 


ACHAMOS Q TERIA SIDO DO PARTO JA QUE O MESMO FOI UM POUCO COMPLICADO,


POIS ELE ESTAVA SENTADO...


CUIDANDO DELE, DEPOIS DE UNS 15 DIAS DE VIDA ELE NÃO PARAVA DE CHORAR, 


NA OUTRA PERNA JA NOTAMOS ALGO DIFERENTE, 


IMEDIATAMENTE QUIZ FAZER O EXAME, A MINHA CABEÇA ESTAVA A MIL, ERA COMO UM PESADELO,


 COMO SE NADA FOSSE REAL, MEU BEBEZINHO TÃO PEQUENININHO, E FOI CONSTATADO,


 SUA PERNINHA TINHA QUEBRADO TAMBEM,


 ENTREI EM DESESPERO MORO NO INTERIOR E NA ÉPOCA NÃO TINHA NENHUM ORTOPEDISTA NA CIDADE,


 LEVEI ELE PRA SALVADOR E DEPOIS DE PASSAR POR INCONTÁVEIS MÉDICOS, 


ACABAMOS DESCOBRINDO A DOENÇA... " OSTEOGÊNESE IMPERFEITA  


NA OCASIÃO ERA TUDO MUITO ESCURO, NÃO SABIA DE NADA, 


COMO CUIDAR DELE, EU SO QUERIA MAIS QUE NUNCA Q MEU FILHO 


FICASSE BOM LOGO, 

MAS NÃO ERA TÃO SIMPLES ASSIM, POR QUE NÃO EXISTE CURA AINDA PRA 



ELA, 

ENTÃO DEPOIS DE CONHECER OUTRAS MÃES, ESTOU APRENDENDO A 


CUIDAR DELE, 

MISSÃO DIFÍCIL, 



NÃO É PRA QUALQUER UMA, 


TEM Q TER NERVOS DE AÇO, 



E UM CORAÇÃO FORTE, 



TEM DIAS Q DESABO,


 MAS NO OUTRO ME LEVANTO,


 NÃO POSSO ME ENTREGAR JAMAIS, 


AMAMOS ELE MAIS Q TUDO, E MINHA VIDA HOJE É DEDICADA A ELE... 


GUSTAVO HOJE ESTA COM 6 ANOS, E JA TEVE 38 FRATURAS, ELE TEM O 


TIPO 3. 

HOJE PODEMOS CONTAR COM O CROI, EM SALVADOR ONDE ELE FAZ O 


TRATAMENTO DESDE Q NASCEU,

MAS AINDA PRECISAMOS DE MUITOS RECURSOS QUE INFELIZMENTE NÃO 


PODEMOS CONTAR AQUI NA BAHIA...

sábado, 24 de novembro de 2012

A aprendizagem de crianças com deficiências múltiplas


Andréia Pereira Gil, 12 anos, é surdocega. Não ouve e não enxerga quase nada - feixes de luz talvez, e só pelo olho direto. A alegria descoberta no vaivém do balanço é uam das maneiras que ela encontrou, na escola, de tomar contato com o mundo - apenas um dos muitos jeitos de sentir a vida

Sensações. É por meio delas que as pessoas com deficiência múltipla aprendem sobre as coisas que estão a sua volta. A professora Carolina Bosco, especialista nesses casos, estimula a descoberta da sensibilidade com diversos tipos de toque e movimento, como numa recente cena vista na EMEF Doutor João Alves dos Santos, em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo. Ela dá a mão para Andréia equilibrar-se numa mureta. A menina apóia-se no seu braço para descer e as duas vão de mãos dadas até o pátio. A aluna abraça uma árvore e passa a mão sobre a casca. O contato arranca de Andréia um raro sorriso.
A cena não chamaria tanta atenção se não fosse o jeito diferente de ser da jovem. Ela gira a cabeça, baba e vive com o braço direito levantado. O grande desafio em relação a Andréia é criar um modo de comunicação para que ela reconheça lugares e pessoas. Foi a tarefa assumida por Carolina. A menina também conta com a ajuda de Carmen Sílvia Dias, sua professora da 2ª série, onde tem 30 colegas. Ambas procuram maneiras de explicar por que ela vai à escola e o que todos fazem por lá.
Carolina formou-se em Pedagogia com ênfase em Deficiência Mental na Universidade de São Paulo e é pós-graduada em Arte em Educação Especial pela Universidade de Paris. Ela já havia trabalhado com alunos com deficiência múltipla (associação de duas ou mais deficiências, como mental e física ou auditiva, visual e física), mas Andréia é a primeira que atende em escola regular. Ali, elas cumprem um cronograma, religiosamente, toda segunda, quarta e sexta-feira. É quando Andréia mexe com sucata, aprende a escovar os dentes, caminha pelo pátio da escola, sente a vibração da música colocando as mãos sobre um rádio portátil e brinca no balanço. "É um trabalho de reorganização corporal, percepção tátil e de volume", diz Carolina. Aos poucos, a menina aprende a lidar com o próprio corpo.
Carmen foi a única professora da escola que se dispôs a acolher Andréia. A menina está com ela desde a 1ª série. "No começo, parecia que seria impossível controlá-la. Ela levantava no meio da aula e mexia em tudo", diz. "Não sabia usar o tato para se comunicar e logo se cansava de ficar na carteira apalpando o alfabeto móvel." Por isso, a união do trabalho de Carmen e Carolina fez a diferença. "Uma criança com deficiência precisa de dois professores", afirma Carolina. "O de classe, que atua na área da aprendizagem de maneira geral, e o especializado, que trabalha na dos distúrbios." Por isso, enquanto Carolina desperta o lado comunicativo de Andréia, Carmen cria atividades para integrá-la à turma. Na roda da conversa, onde as crianças desabafam até sobre o desgosto de ser banguelas, Carmen abriu um espaço para elas interagirem com a colega surdocega. Como Andréia está aprendendo a usar o toque para reconhecer as pessoas, cada um pensou num sinal só seu que ela pudesse sentir. Daiane Gomes de Lira, 8 anos, sempre conduz a mão de Andréia para seus cabelos crespos: é a marca que a identifica. A professora Carolina, por sua vez, faz a menina pegar em seu anel.
Também é pelo tato que Andréia começa a entender a rotina da escola. "Para iniciar qualquer atividade, mostra-se o ambiente onde ela está", diz Carolina. Na sala de aula, no começo do dia, fazem-na apalpar a porta, a lousa e o giz. Aos poucos, a menina demonstra mais confiança em quem a toca. "Já permite com mais facilidade que movimentem sua mão direita", conta a professora.
Tempos atrás, ela puxaria o braço em sinal de rejeição. Afinal, habituou-se desde criança a mantê-lo levantado para mexer a mão em frente ao olho direito, talvez para perceber as luzes que a pouca visão permite. "Para ela, é como se fosse uma sensação de prazer", diz Carolina. "Nosso desafio é fazê-la baixar o braço para ela recuperar o equilíbrio do corpo", afirma o professor de Educação Física Renato Horta Nunes, que faz a aluna andar de mãos dadas com os colegas durante as aulas.
Prazer maior que esse Andréia só encontra no balanço da escola. Quando está nele, embalada, chega a gargalhar (mesmo sem nunca ter visto ou ouvido alguém fazer isso). Estica-se e joga-se para a frente e para trás, segurando a corda com firmeza. "É como se ela reordenasse o equilíbrio do corpo", explica Carolina. Um ano atrás, a menina chegava à escola no colo da mãe ou do irmão, ficava descalça e perambulava pelos corredores sem destino. Com a chegada de Carolina, Andréia já usa uma colher para comer, segura o copo ao tomar água, lava as mãos e fica sentada em sua carteira durante as aulas.

O OLHO HUMANO- DEFICIÊNCIAS!!!



AMETROPIAS 
Nossos olhos são como uma câmara fotográfica. Ambos têm uma abertura para a passagem de luz, uma lente e um anteparo onde a imagem é recebida e registrada. Simplificando, vamos considerar possuindo uma única lente convergente biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) situada a 5 mm da córnea e a 15 mm da retina. Quando os raios de luz provenientes de um objeto (ver figura abaixo) atravessam essa lente, forma uma imagem real e invertida localizada exatamente sobre a retina para que ela seja nítida. A retina transmite as informações ao cérebro, através do nervo ótico, que processa uma inversão da imagem fazendo com que nós vejamos o objeto na sua posição normal. É assim que enxergamos. Todo olho que tem visão normal é dito EMÉTROPE; quando não tem visão normal, possui AMETROPIA.
a) No olho normal a imagem se forma sobre a retina.
b) Esquema da formação da imagem em um olho reduzido.
Toda deficiência de visão corrigida com lentes é chamada de “ametropia”.Os defeitos de refração se devem a fatores hereditários e de desenvolvimento, sobre os quais não se tem controle.Da mesma forma como se herda cor dos olhos se herda a forma em que a córnea, o cristalino e a retina trabalham juntas para obter uma visão clara. Se a córnea não é redonda, é muito curva ou muito plana em relação ao tamanho do olho os raios luminosos, as imagens se focam adiante ou atrás da retina resultando no que se chama “defeito de refração” tais como a miopia, o astigmatismo ou hipermetropia.
Miopia 
É a impossibilidade da pessoa ver nitidamente objetos colocados à distância.
A miopia pode ser de dois tipos: de campo e ou de curva.
De campo é quando o olho é mais alongado; de curva é quando a córnea é muito acentuada.
A miopia não é uma doença e sim uma variação anatômica do olho.

      

Miopia com astigmatismo 
É quando um olho míope em que o encontro focal, antes da retina, ocorre em dois diferentes pontos. A miopia composta com astigmatismo é de duas miopias: uma em cada direção, cada uma delas com determinado valor.
É corrigida com lentes cujos meridianos principais são negativos, porém com valores diferentes.

EX:-3.00-1.00 180°
Casos Especiais: MIOPIA NOTURNA ou ESPACIAL
É uma miopia especial , onde o paciente geralmente trabalha em local com pouca iluminação ambiental , e com ausência de contrastes e pontos de fixação . Isto provoca em pessoas emétropes , uma acomodação excessiva m resposta a falta de estimulação acomodativa , produzindo miopias de até 1,50 Dpt.
PSEUDOMIOPIA ou FALSA MIOPIA 
Por motivos diversos , o sistema ocular pode , assim como na miopia noturna , apresentar um estado acomodativo excessivo , convergindo assim o foco da imagem para antes da retina , o que aparentemente seria uma miopia. Ao contrario da miopias , neste caso , a correção se faz com lentes positivas , suprimindo a acomodação do cristalino gradativamente até o seu funcionamento normal , e evidentemente o desaparecimento da falsa miopia.
Correção 
Para corrigir este defeito refrativo utiliza-se lentes negativas (divergentes). Desta forma , os raios são divergidos , levando o foco da imagem para trás , ou seja , exatamente na retina
Observações 
A causa real da miopia ainda hoje é muito discutida pelos pesquisadores em todo o mundo , porém algumas explicações formuladas para esta ametropia dizem em comum que pode trata-se de uma disfunção recebida por herança , por fatores hereditários ; e/ou por trabalho excessivo de visão próxima , ou seja , excessiva sobrecarga de acomodação.

Hipermetropia 
É o contrario da miopia. A impossibilidade da pessoa hipermétrope é maior para perto, mas atinge a visão de longe.Pode ser causada pela curva muito baixa da córnea ou do tamanho do olho ser pequeno no plano horizontal.O hipermétrope nem sempre enxerga mal para perto.

               

Astigmatismo Miópico (Simples)É a impossibilidade de se ver nitidamente em apenas um meridiano sendo a visão normal no meridiano oposto. O astigmatismo impede a visão nítida para longe e perto, mas as pessoas sentem mais falta de lentes corretoras dirigindo carro à noite, em cinema, televisão etc. Geralmente o astigmatismo é provocado pela curva vertical da córnea ser mais acentuada do que a curva horizontal. Isto faz com que as imagens sejam focalizadas antes da retina, apenas em um plano vertical sendo que no plano horizontal a focalização é na retina. Isto faz com que sejam necessárias correções com lentes negativas apenas no meridiano vertical e no horizontal seja a lente plana.
EX : 0.00-1.00 180° (a favor da regra) ou 90°(contra regra) ou em qualquer eixo.


Astigmatismo Hipermetrópico (Simples)É uma deficiência de visão que também ocorre em um dos meridianos. A contrário do astigmatismo miópico, a imagem, num plano, se focaliza atrás da retina e no outro se focaliza exatamente na retina. Ele é corrigido com lente plano-cilíndrica positiva.
OBS :nesse caso a correção se da na horizontal
EX: 0.00 +1.00 90°
Astigmatismo MistoQuando numa direção as imagens são focalizadas dentro do olho, antes da retina e na direção oposta são focalizadas atrás da retina está caracterizado o astigmatismo misto. Ele é misto porque precisa lentes corretoras que tenha um meridiano positivo e outro oposto, negativo, com cilíndrico sempre maior que o esférico
OBS : Nesse caso, o cliente é míope na direção vertical e hipermétrope na direção horizontal.
EX: +2.00-4.00 180°

Miopia composta com Astigmatismo
É corrigida com lentes cujos meridianos principais são negativos, porém com valores diferentes.
EX:-3.00-1.00 180°

Hipermetropia composta com Astigmatismo
É corrigida com lentes cujos meridianos principais são positivos, porém com valores diferentes.
OBS: focalização desigual, porém antes da retina.
EX:+1.00+2.00 90°
OBS: focalização se da atrás da retina, porem em planos diferentes.

Afácia
Também conhecida como Afaquia, é uma ametropia causada pela extração por meio de cirurgia, do cristalino. O cristalino é retirado cirurgicamente devido ao cliente ser portador de uma catarata que é uma doença que vai aos poucos opacificando o cristalino, tomando o cliente cego. Após a cirurgia, é feita a correção com óculos específico.
- Presbiopia (vista cansada): É a mais popular das ametropias, ou seja, a que maior número de óculos exige. A presbiopia chega a contribuir com 50% das pessoas que usam óculos. Ela ocorre na grande maioria das pessoas, geralmente após os 42 anos de idade. O cristalino começa a perder seu poder de acomodação para perto, a partir dos 30 anos.
Quando passa dos 40 anos (isto também depende da atividade da pessoa) começa a distanciar as pequenas letras para vê-las corretamente e quando o braço não mais consegue trazer a nitidez, está na hora de ir ao oculista. A presbiopia também é corrigida com lentes esféricas positivas ou convergentes, designadas pelo sinal (+). A presbiopia cresce tanto, até 65 anos, que chega a atingir a visão de longe. Assim um présbita começa corrigindo sua visão para perto e com o tempo necessita também grau positivo para longe, mesmo não tendo sido Hipermétrope na juventude. A progressão da presbiopia varia de acordo com a atividade da pessoa e da sua natureza.

EstrabismoTodo estrábico tem visão dupla. Geralmente o estrábico tem uma ametropia que causou o abandono de um dos olhos, fazendo com que a visão do olho abandonado fique atrofiada. Com a visão atrofiada o olho toma uma posição qualquer, saindo da posição normal. Quando o estrábico (até dois anos) tenta fundir as duas imagens e não consegue, abandona a visão em um dos olhos e daí surge o estrabismo. Entre os dois e três anos poderá ser recuperado pelo oftalmologista. Depois desta idade torna-se problemática sua recuperação. A recuperação estética poderá ser conseguida, mas visual é muito difícil. Em certas circunstâncias o estrabismo pode ser recuperado com lentes prismáticas.
O estrabismo latente é classificado em :
Esoforia – Olho desviado para dentro;
Exoforia – Olho desviado para fora;
Hiperforia – Olho desviado para cima;
Hipoforia – Olho desviado para baixo;
Cicloforia – Olho se desvia em torno de si.
 

O estrabismo aparente é classificado em: 
Esotropia – Olho desviado para dentro;
Exotropia – Olho desviado para fora;
Hipertropia – Olho desviado para cima;
Hipotropia – Olho desviado para baixo;
Ciclotropia – Olho se desvia em torno de si.
O estrabismo pode ser tratado através de exercícios de ortóptica e/ou com o auxílio de lentes especiais.
Catarata 
Constitui a opacificação do cristalino, acarretando graves problemas de visão; para qualquer tipo de catarata, o único tratamento realmente eficaz é a cirurgia.
A catarata pode ser: 
Congênita – Ataca a criança antes do nascimento;
Traumática – Derivada de acidentes;
Adquirida – Pode ser causada por traumatismos, perturbações endócrinas (metabólica) ou senilidade.
Glaucoma
É característica dos olhos acometidos de tensão elevada, que atinge 5% da população com cerca de 40 anos de idade. A tensão interna do olho aumenta devido à dificuldade de liberação do humor aquoso; líquido existente entre a córnea e o cristalino.
O glaucoma é classificado como: 
Simples – Decorre de um distúrbio fisiológico do sistema de escoamento do humor aquoso;
Agudo – Apresenta sintomas intensos e imediatos num olho sem antecedentes glaucomatosos;
Congênito – Se caracteriza pelo fechamento do ângulo irido-corneano e pelo aumento do volume do globo ocular;
Secundário – É decorrente de problemas patológicos que, se detectados a tempo, podem ser solucionados.
Ambliopias
São todos os problemas de visão que não podem ser compensados através de lentes comuns e constituem dois grupos distintos, vejamos:

Por problemas nos olhos – São os casos de perda de visão pelo cérebro devido a distúrbios como:
  • Estrabismo – Desequilíbrio na musculatura externa do olho;
  • Anisometropia – Diferença elevada de dioptria entre os olhos.(diferença de 3.00)
Por alterações Orgânicas – Causadas por infecções bacteriológicas ou substâncias tóxicas encontradas em alimentos e medicamentos.
Nistagmo
É caracterizado pelo descontrole neuromuscular do globo ocular podendo ser congênito ou adquirido.
Doenças da córnea – A córnea pode ser acometida de várias doenças, além de muito sensível a pequenos traumatismos; vejamos algumas destas moléstias:
  • Queratite – É a inflamação da córnea devido à ação de vírus, de bactérias ou de fungos;
  • Ceratocone – Caracteriza-se pelo enfraquecimento da córnea, fazendo com que a mesma assuma a forma de um cone devido à pressão do humor aquoso;
  • Pterígio – Proliferação fibrovascular da conjuntiva sobre a córnea.
  • Leucoma – Opacificação após trauma
  • Edema – Endotélio tem dificuldade de retirar liquido da córnea.

O mercado de trabalho para um deficiente

Atitude é tudo!
Se é deficiente aprenda a contornar alguns dos obstáculos que podem surgir na conquista de um emprego.
Se é empregador não olhe para uma pessoa com incapacidade física como alguém que dificilmente pode ter um bom desempenho profissional. Não se deixe enganar a este ponto e acredite que o incentivo que pode dar a essa pessoa se traduz numa notável produtividade e motivação.
Até aos anos 40, um portador de deficiência estava automaticamente incapacitado para o exercício de uma profissão. No final desta década, com a industrialização e com o campo social e económico a estabelecer-se, surgem novas relações de trabalho e, nos anos 90, apostam-se em medidas de reabilitação profissional adequadas a todas as categorias de pessoas deficientes. 
É importante promover oportunidades de emprego para pessoas com incapacidades físicas no mercado regular de trabalho. E não é assim tão difícil - nem para o empregador, nem para o empregado.
Ter incapacidades físicas não significa ser um mau colaborador. Por vezes, a incapacidade nem influencia o seu trabalho e a sua produtividade, mas os empregadores podem colocar algumas reticências. A atitude deles perante si pode mudar sem qualquer fundamento e, o mais provável, é serem vistos como colaboradores de potencial baixo. 
Mas vamos ponderar os «dois lados da questão»:

O empregador
Não subestime o seu colaborador só porque ele tem incapacidades físicas! Perceba até que ponto essa deficiência pode ou não interferir directamente no trabalho elaborado pelo seu colaborador. 
Por exemplo, num trabalho que necessita mais da "cabeça", como informático ou webdesign, uma "limitação" física no pé não afecta a produtividade do seu trabalho.
Claro que pode ter condições especiais, em termos de horário, transporte ou acomodações, mas isso são questões que devem ficar estabelecidas desde o início. E não se preocupe porque, muitos dos deficientes, não precisam de ir tantas vezes ao médico como pensa. De resto, todas as outras preocupações parecem desnecessárias e, no fundo, devem ser as mesmas para os outros colaboradores.
Além disso, contratar pessoas com deficiências introduz alguma inovação, diversidade e até qualidade no trabalho. Se é positivo para a imagem da empresa, é-o ainda mais para o colaborador contratado. 
O simples factor de terem um emprego dá-lhes motivação, capacidades e independência para desempenharem da melhor forma as suas tarefas. Os médicos não têm explicação, mas os estudos comprovam que atitudes positivas com os seus pacientes contribuem para uma recuperação mais rápida e, no local de trabalho, essas atitudes por parte do empregador ou dos próprios colegas são muito importantes.

Apoios e incentivos às empresas que empreguem pessoas portadoras de deficiência:
• Apoio financeiro não reembolsável do IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional): montante igual a 12 vezes o valor do salário mínimo mensal por cada admitido);
• Dispensa de contribuições para a segurança social: período máximo de 24 meses;
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes – Prémio de Integração: é uma prestação pecuniária, não reembolsável atribuída às entidades empregadoras, por cada contrato de trabalho, sem termo com uma pessoa deficiente. É, também, atribuído às entidades empregadoras, por cada contrato de trabalho, a termo, celebrado com uma pessoa deficiente que convertam em contrato de trabalho por tempo indeterminado.
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes – Subsídio de Acolhimento Personalizado na Empresa: é uma prestação pecuniária, não reembolsável, concedido às entidades empregadoras de pessoas deficientes, destinada a cobrir despesas com pessoal deficiente durante o processo de integração socioprofissional e de adaptação ao esquema produtivo da entidade empregadora. Deste modo, estimula-se a autoconfiança da pessoa deficiente, ao mesmo tempo que se cria um clima não discriminativo, por parte dos restantes trabalhadores.
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes - Subsídio para Eliminação de Barreiras Arquitectónicas: é uma prestação pecuniária, não reembolsável, destinada a assegurar a eliminação de obstáculos físicos que impeçam ou dificultem o acesso ao local de trabalho de pessoas deficientes, bem como a mobilidade no interior das instalações de trabalho. Este subsídio é concedido às entidades que admitam pessoas deficientes, ou mantenham nos seus quadros trabalhadores que se tenham tornado deficientes e cujas limitações o justifiquem.
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes - Subsídio para Adaptação de Postos de Trabalho: é uma prestação pecuniária, não reembolsável, concedida a entidades que, por admitirem pessoas deficientes, ou por manterem, nos seus quadros, trabalhadores que se tenham tornado deficientes, necessitem de adaptar o equipamento ou postos de trabalho às dificuldades funcionais daqueles trabalhadores.
• Programa de Apoio ao Emprego de Deficientes – Subsídio de Compensação: é uma prestação mensal, concedida às entidades empregadoras de pessoas deficientes, tem por objectivo compensá-las pelo menor rendimento produtivo daqueles trabalhadores, durante a fase de adaptação/readaptação ao posto de trabalho, em relação à produtividade média dos trabalhadores não deficientes da mesma categoria profissional.

O empregado
Afaste os "olhares de lado" de muitos empregadores e acredite em si e nas suas capacidades. Tem uma deficiência, mas sabe que pode ser bom naquele determinado cargo. Siga em frente e mostre que a sua incapacidade física não prejudica o seu desempenho profissional - é realmente a pessoa indicada para o lugar.

Algumas dicas para conseguir o emprego:
• Tenha um "leque" vasto de técnicas para procura de emprego. Para além dos anúncios, das agências de recrutamento e da Internet, recorra ao auxílio de advogados, de associações de apoio ou agências de reabilitação.
• Faça uma pesquisa por sua iniciativa da empresa a que se pretende candidatar. Confira com os advogados - porque situações de injustiça acontecem muitas vezes - se a empresa tem uma boa reputação em recrutar e formar pessoas com deficiências. Descubra os pontos fortes e fracos e perceba como as suas capacidades podem ajudar a encontrar uma solução e a atingir os objectivos. Para além de se preparar para uma futura entrevista, fica a ter a certeza se está realmente motivado para trabalhar lá ou não.
• Saiba como as tecnologias o podem ajudar no seu futuro trabalho. Não se coloca em causa as suas capacidades e talentos, mas informar-se sobre como os pode optimizar, através da tecnologia, também não o vai prejudicar e só o beneficiar. Lembre-se de que há teclado adaptados, monitores que "funcionam" com o toque, etc.
• Se a sua deficiência não interferir nas funções de trabalho essenciais, pode nem referir a sua incapacidade. Se der essa informação, faça-o de forma voluntária o que, neste caso, favorece-o porque transparece mais credibilidade e honestidade – é uma pessoa forte e confiante, sem receios pela sua deficiência.
• Facilite a entrevista. Ou seja, notifique o entrevistado que vai levar um intérprete ou um "cão-guia", por exemplo. Lembre-se, também, de perguntar sobre os acessos ao edifício. Isto claro, aplica-se consoante a deficiência da pessoa.
• Durante a entrevista, explique claramente como pode desempenhar as funções ao cargo a que se candidata e refira, se for necessário, as acomodações que pode precisar. Não se esqueça de mencionar, também, como a empresa pode beneficiar com a sua contratação.
• Leve para a entrevista, se não teve possibilidade de enviar antes, alguns dos trabalhos que fez e que possam ilustrar as suas capacidades. Não deixe de tentar a sua sorte!
Direitos do empregado portador de deficiência:
• Tem direito a emprego protegido quando se encontra afectado por alguma incapacidade física ou psíquica;
• Apoio médico, psicológico e funcional;
• Condições de trabalho e salário adequadas;
• Benefício de acções de formação e aperfeiçoamento profissional proporcionadas pela entidade empregadora;
• Medidas especiais de protecção a estes trabalhadores, desde que estejam contempladas na portaria de regulamentação do trabalho ou convenção colectiva;
• Não estão obrigados à prestação de trabalho suplementar.

A deficiência e vários tipos existentes


Qual o significado da palavra “deficiência”?
Segundo a Organização Mundial de Saúde, deficiência é o substantivo atribuído a toda a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatómica. Refere-se, portanto, à biologia do ser humano.


Quem pode ser considerado deficiente?
A expressão “pessoa com deficiência” pode ser atribuída a pessoas portadoras de qualquer tipo(s) de deficiência. Porém, em termos legais, esta mesma expressão é aplicada de um modo mais restrito e refere-se a pessoas que se encontram sob o amparo de determinada legislação.
É designado “deficiente” todo aquele que tem um ou mais problemas de funcionamento ou falta de parte anatómica, embargando com isto dificuldades a vários níveis: de locomoção, percepção, pensamento ou relação social.
Até bem recentemente, o termo “deficiente” era vulgarmente aplicado a pessoas portadoras de deficiência(s). Porém, esta expressão embarga consigo uma forte carga negativa depreciativa da pessoa, pelo que foi, ao longo dos anos, cada vez mais rejeitada pelos especialistas da área e, em especial, pelos próprios portadores. Actualmente, a palavra é considerada como inadequada e estimuladora do preconceito a respeito do valor integral da pessoa. Deste modo, a substitui-la surge a expressão: “pessoa especial”.


Quais os vários tipos de deficiência?
A pessoa especial pode ser portadora de deficiência única ou de deficiência múltipla (associação de uma ou mais deficiências). As várias deficiências podem agrupar-se em quatro conjuntos distintos, sendo eles:

•Deficiência visual
•Deficiência motora
•Deficiência mental
•Deficiência auditiva

sábado, 17 de novembro de 2012

Nick Vujicic será papai!


O australiano e palestrante motivacional Nick Vujicic anunciou a boa notícia de que sua esposa está esperando um bebê.
Em agosto desse ano,  Vujicic postou a foto do ultrasom do feto e comentou em sua página no Facebook que sua esposa está gravida de 3 meses e deu graças a Deus.
Fãs de  Vujicic  recordaram o tempo em que ele orou para se casar e ter filhos. Uma de suas fãs comentou que cerca de oito anos atrás, em Lake Avenue Igreja, em Pasadena, Califórnia, Vujicic orou para que Deus desse a ele uma esposa, o que Ele fez, mas Ele também deu-lhe um filho. Ele ainda comentou que Deus é bom para todos aqueles que o buscam.
Vujicic e sua esposa  Miyahara, se casaram em fevereiro deste ano no sul da Califórnia. Durante sua lua de mel, ele disse que estava ansioso para ser papai e poder brincar com seus filhos.
Enquanto isso, Vujicic anunciou seu novo livro “Unstoppable” que foi publicado em 02 de outubro e que já está disponível para vendas. Seu último livro “Vida Sem Limites: Inspiração para uma boa vida”  inspirou inúmeras pessoas no mundo todo.
Vujicic, 29, abordou mais de três milhões de pessoas em 25 países, incluindo Austrália, Estados Unidos, Canadá, Taiwan, Hong Kong, China, Cingapura, África do Sul, Colômbia, Índia e outros. Embora ele seja tão diferente da maioria das pessoas, ele acredita que possui uma mente e espírito saudável, e uma grande fé que é mais importante do que qualquer outra coisa. Sua vida e discursos tocaram inúmeras vidas, permitindo que o público saiba que Deus criou todos os seres humanos com um propósito. “Apesar das muitas limitações na vida, “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”, comentou Vujicic.

Paciente em estado vegetativo se comunica em ressonância


                                        
Um canadense considerado em estado vegetativo há mais de uma década foi capaz de se comunicar com cientistas por meio de sua atividade cerebral monitorada em um exame de ressonância magnética. Scott Routley, de 39 anos, foi questionado durante um exame e foi capaz de relatar aos pesquisadores que não sentia dor.
Esta é a primeira vez que um paciente com danos cerebrais graves e sem capacidade de comunicação conseguiu dar respostas consideradas clinicamente relevantes.
Os médicos de Routley dizem que a descoberta significa que os manuais médicos precisam ser reescritos.
O caso do canadense é relatado em um documentário produzido pelo programa Panorama, da BBC, que vai ao ar na Grã-Bretanha na noite desta terça-feira (13). O programa acompanhou vários pacientes em estado vegetativo ou em estado mínimo de consciência na Grã-Bretanha e no Canadá por mais de um ano.
Mente consciente
Os pacientes em estado vegetativo saem do estado de coma para uma condição com períodos nos quais ficam acordados, com os olhos abertos, mas sem percepção de si mesmos ou do mundo exterior.
Routley sofreu danos cerebrais em um acidente de carro há 12 anos. Nenhum dos exames físicos desde então haviam mostrado sinal de consciência ou de habilidade para se comunicar.
Mas o neurocientista britânico Adrian Owen – que coordenou a equipe de pesquisadores no Instituto de Cérebro e Mente da Universidade de Western Ontario, no Canadá – diz que Routley claramente não está em estado vegetativo.
“Scott foi capaz de mostrar que tem uma mente consciente e pensante. Nós o examinamos várias vezes e seu padrão de atividade cerebral mostra que ele está claramente escolhendo responder nossas questões. Acreditamos que ele saiba quem é e onde está”, diz Owen.
“Perguntar a um paciente algo importante para ele tem sido nosso objetivo por anos. No futuro, podemos perguntar o que for possível para melhorar sua qualidade de vida. Podem ser coisas simples como o entretenimento que damos a eles ou a hora do dia em que eles são lavados e alimentados”, observa.
Consciência
Os pais de Scott Routley dizem que sempre acreditaram que ele estava consciente e que conseguia se comunicar levantando um polegar ou movendo seus olhos. Mas isso nunca tinha sido aceito pelos médicos.
O neurologista Bryan Young, que cuidou de Routley por uma década, diz que os resultados dos novos exames alteraram todas as análises de comportamento que haviam sido feitas ao longo dos anos. “Eu fiquei impressionado e espantado com o fato de ele ter sido capaz de mostrar essas respostas cognitivas. Ele tinha o quadro clínico de um típico paciente vegetativo e não mostrava nenhum movimento espontâneo que parecesse significativo”, diz.
Análises tradicionais de Routley, desde que ele deu as respostas nos exames de ressonância magnética, continuam a sugerir que ele esteja em estado vegetativo. Young diz que os textos médicos precisam ser atualizados para incluir a técnica de Owen.
Outro paciente canadense acompanhado pelo Panorama, Steven Graham, foi capaz de demonstrar que havia acumulado novas memórias após ter sofrido danos cerebrais. Graham responde “sim” ao ser questionado se sua irmã tem uma filha. Sua sobrinha nasceu após seu acidente de carro, há cinco anos.
Fonte: UOL

Com perna biônica, homem sobe 103 andares de escada nos EUA


Zack Vawter e sua perna biônica: prótese desenvolvida pelo RIC é capaz de interagir com usuário para antecipar seus movimentos, tornando o controle do dispositivo mais natural
São Paulo – O americano Zack Vawter fez história esta semana nos Estados Unidos ao concluir a corrida vertical mais alta do planeta, a SkyRise, depois de subir 103 andares de escada utilizando uma perna biônica. A competição esportiva aconteceu no arranha-céu Willis Tower, em Chicago, um dos maiores do mundo e, atualmente, o mais alto dos EUA, com 527 metros de altura.
A prótese utilizada por Vawter é resultado de pesquisas desenvolvidas pela equipe do Instituto de Reabilitação de Chicago (RIC) em seu programa de estudos sobre o controle neural neste tipo de dispositivo. O objetivo é compreender, e desenvolver, tecnologias para oferecer aos usuários o controle mais natural de suas próteses.
Segundo a entidade, o dispositivo é capaz de interagir com o cérebro de Vawter para antecipar os movimentos que ele irá realizar. Quando precisa se levantar, por exemplo, a perna biônica compreende a sua intenção e faz o movimento de acordo com ela.
Zac Wawter
“Uma das maiores diferenças é que agora consigo subir escadas passo a passo, como qualquer outra pessoa”, disse Vawter. Para o americano, uma dificuldade das próteses convencionais é que, para fazer os mesmos movimentos, era preciso dar o primeiro passo com sua outra perna e então “arrastar” a prótese para conseguir caminhar. “Com a perna biônica é muito mais simples”, explicou.
Em 2009, Vawter sofreu um grave acidente ao conduzir sua moto e, como consequência, sua perna esquerda teve que ser amputada do joelho para baixo. Depois de se informar sobre o programa de reabilitação do RIC, considerado um dos centros de referência no desenvolvimento de próteses inteligentes, o americano começou então a fazer parte da pesquisa.

Britânico que perdeu o braço testa membro biônico capaz até de beliscar


                                  
Metalúrgico ficou sem metade do braço direito após acidente há seis anos. Nigel Ackland, de 53 anos, já pode se vestir, digitar e descascar legumes
Um metalúrgico inglês que perdeu metade do braço direito após um acidente de trabalho em uma fundição há seis anos é uma das sete pessoas do mundo a usar uma prótese mecânica de alumínio e fibra de carbono que permite controlar os movimentos pelo cérebro.
Nigel Ackland, de 53 anos, vive no condado de Cambridge e havia amputado o braço abaixo do cotovelo seis meses após várias operações e infecções. Segundo ele, a nova mão o faz sentir o próprio “Exterminador do Futuro”, interpretado por Arnold Schwarzenegger no filme homônimo de ficção científica lançado em 1984.
                                 
O membro biônico se move como se fosse real, ao responder às contrações musculares do paciente. Com a prótese, Ackland – que acabou se aposentando logo depois do acidente – já consegue se vestir novamente, digitar, amarrar o cadarço, guiar os cães e descascar legumes. O novo braço é capaz de fechar o punho, apontar o dedo e até beliscar.
O sinal enviado ao cérebro para operar esse braço futurístico é o mesmo que Ackland mandava para mexer o membro antigo. Quando os músculos da parte superior do braço direito são dobrados, os sensores detectam o movimento e desencadeiam uma série de 14 apertos pré-programados, que imitam as ações humanas.
                                  
Segundo o inglês, o novo membro lhe devolveu qualidade de vida, pois ele não queria que as pessoas sentissem pena ou se afastassem dele. Antes disso, Ackland chegou a usar um gancho no lugar da mão. A esperança do paciente agora é de que ele possa voltar a tocar piano e saxofone.
Se passar nos testes de quatro meses, o produto da empresa RSLSteeper poderá ser vendido ao público em geral. No mercado, haveria uma cobertura realística de silicone, disponível em 19 tons de pele.
                                 
Fonte: G1 / Bem Estar

Test Drive – Chevrolet Spin


Matéria extraída da Revista Reação
Uma das apostas da nova fase da Chevrolet, o modelo chegou e agradou em cheio os consumidores com deficiência e suas famílias…
Recém lançada pela General Motors/Chevrolet, a minivan veio para ocupar o lugar da Meriva e da Zafira, oferecendo opções inclusive, com 7 lugares, porém, com uma ótima relação custo x benefício. É no pacote de itens e nos preços acessíveis em todas as suas versões, que a fábrica aposta para o sucesso da Spin.
Para que as pessoas com deficiência, curiosas em saber mais sobre o carro, mais uma vez em parceria com a fábrica (GM), a Revista Reação realizou uma bateria de testes, ficando com uma Spin LTZ –1.8 – automática – versão completa com 7 lugares, por mais de 30 dias. O carro foi adaptado com uma alavanca de freio e acelerador, e um pomo giratório no volante, instalados pela Cavenaghi (empresa líder em adaptação de veículos, localizada na zona oeste da capital paulista), também em parceria com a publicação, para a plena realização dos testes por pessoas com deficiência e nossa equipe exclusiva de consultores especializados.
Típico carro para toda a família, a Spin, além de ter ótimo espaço interno, ainda tem a opção de 7 lugares, mantendo mesmo assim, um porta-malas capaz de carregar a cadeira de rodas. Com o banco duplo traseira rebatido, o porta-malas fica livre, e é aí então que o modelo se torna ainda mais interessante para o consumidor com deficiência e sua família.
A Revista Reação vem testando vários modelos da Chevrolet, que lançou vários diferentes de uma só vez, e ainda promete novidades. Aos poucos, vamos apresentando aos leitores uma a um. A marca sempre foi conhecida por ter um dos maiores mix de modelos que atendem às necessidades das pessoas com deficiência, porém, ficou alguns anos sem grandes novidades, praticamente estagnada, o que refletiu sensivelmente na quedas das vendas para o segmento PcD, perdendo espaço para outras marcas. É sempre bom lembrar que a GM foi uma das marcas pioneiras no trabalho junto ao público com deficiência e chegou a liderar o ranking de vendas para o segmento num passado até nem muito distante assim. Ao que parece, a marca promete voltar com tudo e investir novamente nessa fatia considerável de mercado, trabalhando o consumidor com deficiência de forma mais enfática, acionando e incentivando sua rede de concessionárias espalhadas por todo o Brasil.
A Spin LTZ foi exposta à uma bateria de testes e todos que testaram o carro ficaram impressionados positivamente, e em todos os itens, como: conforto, acessibilidade, dirigibilidade, transferência da cadeira de rodas para o carro e vice-versa, espaço interno e de porta-malas.
Design, conforto, dirigibilidade, visibilidade, desempenho e espaço interno
O desempenho da Spin é bom. Nada de excepcional, mas responde bem aos comandos. A aceleração é perfeita. Meio pesada na arrancada, mas boa nas retomadas. A performance do câmbio automático de 6 marchas é boa, extremamente confortável. O carro não é dos mais silenciosos, normal para uma minivan. Mas chama a atenção a batida seca da suspensão traseira. O modelo, como é praxe da General Motors, é bastante confortável. A Spin é grande por fora e por dentro, o que deixa o motorista com deficiência com um bom espaço para sua acomodação. O mesmo já não ocorre com os passageiros do banco de trás, em função do espaço que o carro precisa deixar para a fileira escamoteável do banco de 2 lugares que se abre no porta-malas quando utilizados os 7 lugares.
Os bancos traseiros são bipartidos, o que aumenta ainda mais as possibilidades de configuração interna, um dos pontos altos do carro. O seu acabamento, pelo preço, também surpreende. É muito bom e vem ainda com rádio/CD/MP3 com entradas auxiliares e sensores de estacionamento. O banco do motorista, com regulagem de altura e sua anatomia, deixam o motorista com deficiência muito bem acomodado, dando a ele conforto e segurança ao dirigir. A posição de dirigir é boa e a visibilidade é ótima, proporcionada pela ampla área envidraçada do modelo e a altura que o motorista fica no carro.
O motor 1.8 Flex cumpre bem o seu papel. Tem bom torque e as marchas são bem escalonadas, com boas retomadas e com boas respostas, sem trancos nas passagens de marcha. A direção é gostosa, fácil de manobrar e segura na cidade e na estrada. O carro é estável nas curvas. Em termos de economia, quando se usa o etanol (álcool) como combustível, se sente mais consumo no ponteiro, porém, para o tamanho do carro e tudo o que ele oferece, não é nada de absurdo. Apesar de não ser um modelo dos mais “fotogênicos”, o design fica marcado pela nova característica da Chevrolet, onde todos os seus novos modelos vem mais ou menos com a “mesma cara”, explorando a tradição da marca com destaque: a gravatinha dourada na grade dianteira.
Acessibilidade e transferência
O fato da Spin ser uma minivan, mesmo que compacta de certa forma, facilita a entrada e a saída do carro para pessoas com deficiência ou até mesmo idosos. Para quem usa cadeira de rodas – tanto passageiros como motorista – e que fazem a transferência da cadeira para o carro e do carro para a cadeira, o modelo é muito bom. Para quem usa muletas, ou tem alguma dificuldade de locomoção, amputados etc… é super fácil o acesso ao interior do veículo e bem tranquilo. O ângulo de abertura de portas também é bastante razoável, facilitando para quem usa cadeira de rodas. Outro ponto que facilita a transferência, mas que neste carro só existe no lado da porta do passageiro, é a famosa alça de apoio interna no teto. Se esta peça pudesse ser também instalada pela fábrica no alto da porta do motorista – internamente – seria excelente e extremamente útil. Fica aqui a dica para a GM !
Os comandos de painel do carro, assim como os comandos que ficam na porta do motorista são bem fáceis de manusear. O ar-condicionado e outros botões do painel também são bem fáceis de manusear e acessíveis, inclusive as alavancas de seta, acendimento da lanterna e dos faróis e limpadores de párabrisa. Já o porta-luvas não fica numa posição das melhores. Porém, tanto o motorista ou usuário com deficiência, como sua família, tem no Spin um grande aliado. No geral, não há do que reclamar.
O porta-malas dá um show !!!
O “ponto alto”… “sem comentários”… “espetacular”… “maravilhoso” “fantástico”… “não dá para descrever”… Esses foram alguns dos comentários feitos sobre o porta-malas do Spin, pelas pessoas que testaram o carro e seus familiares.
Com o banco escamoteado o porta-malas do Spin é capaz de levar a cadeira de rodas sem desmontar. Tanto a monobloco como a dobrável. No caso da dobrável, tirando as rodas para acomodar melhor, o Spin leva, além da cadeira de rodas, também uma cadeira de banho. Perfeito para quem precisa viajar, pois ainda sobra um “espacinho para a bagagem”. Além disso, o modelo ainda oferece uma grande gama de possibilidades com o rebatimento dos bancos, oferecendo várias configurações internas de espaço. Excelente para quem precisa de espaço e de conforto ao mesmo tempo. Só quando a 3ª fileira de bancos está montada é que o porta-malas perde demais e fica pequeno, mas mesmo assim, ainda dá para levar a cadeira, do contrário, é enorme.
Quem testou, aprovou !!!
Luciano dos Santos, solteiro, 28 anos, paraplégico – cadeirante há 7 anos em decorrência de um acidente de moto, é designer gráfico e morador de São Miguel Paulista, zona leste da capital. Ele testou, aprovou e ficou encantado com o carro. “Dou nota máxima para o Spin”, comentou Luciano. “Confortável, seguro… ótima posição para dirigir, o volante é curto e anatômico, o motor é bom de retomada, a frenagem é segura e passa segurança mesmo… a estabilidade é muito boa também”, diz Santos.
Ele fez questão de elogiar a posição de dirigir. “Para quem tem lesão na coluna, o banco dá uma ótima posição, gostei muito”, afirma. Mas foi o porta-malas que também chamou a atenção de Luciano. “O porta-malas é a matriz do carro. Para o cadeirante é a grande chamada, o grande atrativo desse modelo. É um carro para toda a família… conforto garantido para todo mundo”, completa.
Fonte: Revista Reação

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Os termos corretos,veja como são....




Uso da terminologia correta:

Infelizmente ainda se usa e se fala os termos errados quando vão se referir à 

pessoa com deficiência.


Segue abaixo os termos corretos:


Pessoa com Deficiência (PcD) e não Pessoa portadora de necessidades 

especiais

Deficiência Auditiva ou surdo e não Surdo-Mudo

Deficiência Física e não aleijado

Deficiência Intelectual e não deficiência mental

Deficiência Visual ou cego e não ceguinho.



Alguns artigos podem vir com o termo errado...


então prestem atenção... e... usem os corretos.


VIVA E RESPEITE AS DIREFENÇAS!!!!
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