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domingo, 10 de fevereiro de 2013

No Recife, AACD faz carnaval para incluir crianças com deficiência física Com cadeiras de rodas decoradas, crianças se divertiram ao som do frevo. Matinê ajudou pacientes da AACD a conhecer mais o carnaval de PE.


                                        
A Associação de Assistência à Criança Deficiente de Pernambuco (AACD-PE) realizou, na tarde desta terça-feira (5), uma folia carnavalesca para promover a inclusão social de crianças com deficiência física. A primeira matinê aconteceu na sede da instituição, na Ilha Joana Bezerra, área central do Recife.
O carnaval envolveu pacientes, familiares e colaboradores da AACD, e contou com a participação da banda A Barca Maluka, com repertório infantil para contagiar os pequenos, do Homem da Meia Noite, maestro Spok, André Rio, passistas e blocos líricos.
Os voluntários saem alegres com o resultado de tanto trabalho e dedicação. "Eles ficam realmente super felizes quando sentem que as crianças entraram no clima do carnaval", afirma a voluntária Ivone Matias. "A gente vem pra ajudar, mas é mais ajudado por eles. A gente sai daqui 100% alegria", completa Lucas Cruz, também voluntário.
Para enfeitar as crianças, fantasias foram preparadas pela estilista Xuruca Pacheco e a decoração ficou por conta do artista plástico Rinaldo e do cenógrafo Diogo Balbino. As cadeiras de rodas foram enfeitadas com adereços de carnaval, e mais pareciam carros alegóricos coloridos, prontos para desfilar.
A matinê da AACD também preparou camarins com maquiagens e adereços para os que participaram da festa pudessem se produzir de acordo com o que o carnaval pede: cores e vibração.
De acordo com a AACD, a celebração proporciona aos pacientes o contato mais próximo com cultura do carnaval. É também o momento de festejar a própria alegria e experimentar sensações. "A gente dá a oportunidade de viver desejos, sonhos, fantasias, que nem sempre eles costumam viver porque a deficiência física é o foco principal. A gente oportuniza também que elas se aproximem da cultura local e que elas possam se sentir socialmente incluídas", explica a psicóloga Cecília Braga.
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